Não é novidade para ninguém que os veículos causaram uma verdadeira revolução na vida das pessoas. Isso é dito, basicamente, porque precisamos dos meios de transporte para absolutamente tudo na nossa vida: do deslocamento da sua casa até a sua escola, até um passeio para outro lugar, enfim. As possibilidades empreendidas com esse meio de transporte são inúmeras.
Mas quando foi que nós começamos a perceber que era importante uma ajuda extra para que pudéssemos atingir os nossos objetivos? Pois bem: foi quando o ser humano percebeu que tinha necessidade de movimentar algumas coisas de lugar. Porém, essas coisas não eram simples que poderiam ser levadas à mão: estamos falando de coisas com, talvez, toneladas de peso.
Inicialmente, os troncos de árvores foram utilizados para esse fim, tendo sido colocadas embaixo do que se desejava carregar. Ou seja, eram utilizadas como escoras deslizantes. Depois disso, era esperado que pessoas pudessem empurrar o objeto o mais longe que conseguissem.
Caminhão Cegonha
A partir daí é que eles perceberam que o formato do tronco é que possibilitava que os objetos pudessem se mover. E, com isso, começaram a planejar formas inspiradas nos troncos. Nascia, aí, os protótipos das rodas que conhecemos hoje. Inclusive, as primeiras rodas a surgirem no mercado foram, justamente, de madeira. Vale a pena lembrar, também, que o pneu surgiu milhares de anos depois da roda.
E, atualmente, o que temos a nossa disposição são muitos veículos, onde cada um possuí as especificações que atendem cada tipo de mercado e, principalmente, cada tipo de bolso também.
Você com certeza já deve ter visitado ou passado em frente a uma concessionária, não é mesmo? E você já se perguntou como os carros chegam até lá impecáveis e ainda assim zero km? Bem, é porque eles são trazidos pelos imponentes caminhões-cegonha. Aqui você vai conhecer um pouco mais sobre esse gênero de caminhão, bem como também terá acesso a algumas curiosidades sobre eles. Vamos lá?
O Início dos Carros
Os carros foram uma grande peça para ajudar nós, seres humanos, a atingirmos o nosso atual patamar na sociedade: quando os primeiros carros começaram a ser produzidos, no século XIX, muitos ainda olhavam com desconfiança esses veículos, que costumavam ter três rodas e não eram movidos por meio de motor à combustão, mas por força mecânica do próprio motorista. Somente anos mais tarde é que o motor à vapor, o mesmo colocado nos trens, começou a ser adaptado para ser colocado nesses veículos menores. O problema, como era de se imaginar, é que deveria sempre ser adicionado lenha para que o vapor pudesse ser produzido. Por se tratar de um veículo menos espaçoso que o trem, a quantidade de lenha que poderia ser adicionada por vez também era reduzida, o que necessitava sempre que as pessoas parassem de andar no veículo para poderem encher novamente com lenha no reservatório de queima.
Logo que o motor a combustão foi desenvolvido, o problema foi resolvido: poderia andar muitos quilômetros antes de reabastecer por completo o tanque do veículo. É claro que, com o passar do tempo, a eficiência aumentou muito. Hoje, o motor à combustão está em vias de ser substituído: isso porque é um dos motores mais poluentes e que está contribuindo para gerar ainda mais o efeito estufa, ou o “aquecimento global”. O substituto mais provável dessa tecnologia é o motor elétrico que, apesar de dever um pouco na potência, é esperado que isso seja sanado logo. A expectativa é que o motor chegue a nível de produção em massa a partir de 2025.
Os Caminhões
Caminhões
Os caminhões foram nada mais nada menos do que um caminho natural que foi seguido pela indústria ao criar veículos cada vez mais preparados para poderem servir como automóveis próprios para carregar pesos cada vez maiores. Hoje, temos no mercado uma disposição de caminhões bastante variadas, tendo como marcas principais a Volkswagen, a Scania, a Ford, a IVECO, a Volvo, entre muitas outras coisas.
A Cegonheira
Um dos tipos de caminhão mais conhecidos no mundo é, justamente, o caminhão cegonha, ou cegonheira. A principal função do caminhão cegonha é a de carregar diversos tipos de veículos por onde quer que eles sejam levados. Geralmente, os destinos são direto para as concessionárias. Por se tratarem de veículos 0 quilômetro, é interessante que este se mova o mínimo possível, devendo ao caminhão cegonha fazer esse trajeto.
Os caminhões cegonha podem ter dimensões bastante diferentes um dos outros: dependem de como são projetados e a sua finalidade. Alguns podem chegar a carregar, até mesmo, 15 carros por vez.
Uma curiosidade é que o nome “cegonheira” é conhecido somente no Brasil. Em Portugal, o veículo é conhecido como “reboque”. Vale a pena lembrar que a cegonha nada mais é do que uma carreta preparada para levar os veículos, tendo todo um aparato necessário para cumprir com essa função. Constituído de dois pisos, a parte de cima da cegonheira conta com uma série de macacos hidráulicos, com a função primordial de poder abaixar e recolher os veículos, levantando posteriormente para poder dar espaço na parte debaixo e, assim, acomodar outros veículos.
Cegonheira Scania
Como é uma carreta à parte, o caminhão que se escolhe para que esse tipo de estrutura seja levado (juntamente com os veículos sobre ela) geralmente é do tipo pesado, que, como o próprio nome indica, tem força para superar os mais diversos tipos de desafios.
Preços de Um Caminhão Cegonha
Com uma rápida pesquisa no Google, podemos encontrar diversos sites que comercializam caminhões que já são preparados para o trabalho de cegonha. Um modelo Ford Cargo, fabricado no ano de 1999 pode ser adquirido pelo Mercado Livre no preço de oitenta mil reais. Ou seja, até os caminhões mais antigos ainda custam preços bastante exorbitantes (por terem um valor agregado muito alto).
Outros modelos mais recentes, como um Volvo 2011 pode ser comprado pela bagatela total de 207 mil reais. E a tendência de preço é que sempre suba.
Mas, e se eu quiser fazer o transporte de um veículo para outra cidade através da cegonheira? Para se ter uma ideia da base de preço, um transporte desse tipo feito entre São Paulo e Recife não sai por menos de mil e quinhentos reais.
