A indústria automobilística talvez seja uma das principais motrizes da economia mundial. Isso se dá, basicamente, pela dependência que os veículos causaram nas pessoas, desde muito tempo atrás quando a roda foi inventada. De lá para cá, a humanidade foi criando métodos para fazer com que os veículos ficassem ainda mais interessantes e, logicamente, potentes.
Durante a idade média, o que fez sucesso em se tratando de transporte ou meio de locomoção eram, justamente, as carruagens, que, como era de se esperar, só tinham acesso a elas as pessoas mais abastadas da sociedade. Até que os estudos permitiram a modernização desse meio de transporte, aposentando a tração animal em favor da tração mecânica, utilizando combustível derivado do petróleo para fazer com que o motor pudesse funcionar.
Atualmente, esse modelo está cada vez mais defasado. Isso porque os efeitos ambientais causados pela queima de combustível fóssil estão cada vez mais devastadores, causando, entre outros impactos, o aquecimento global que está expondo os planetas a temperaturas cada vez mais elevadas. Diante desse empecilho, as montadoras estão investindo cada vez mais em alternativas que pudessem ser válidas para a diminuição desses índices. Um deles foi o desenvolvimento do motor elétrico, visto como muitos como o futuro.
Estima-se que, a partir de 2025, os carros elétricos passem a ser produzidos em massa para que possam ir substituindo os modelos convencionais. Muito se tem debatido sobre a autonomia desses veículos com a nova motorização, em especial aqueles veículos que precisam de uma potência superior.
E, já que estamos falando dessa categoria que é cada vez mais preterida pelos brasileiros, qual é a caminhonete que mais consegue ser econômica, levando em conta sua motorização flex – isto é, a gasolina ou álcool? É o que pretendemos descobrir agora.
A Melhor Caminhonete Em Relação À Economia de Combustível
Quando se fala de carros de porte maior, tal como é o caso das caminhonetes e da sensação do momento, os carros SUV, muitos preferem pegar as versões que podem ser abastecidas com diesel, pois ele rendem muito mais e tem um preço de mercado bem menor do que a gasolina ou álcool. Porém, além desses automóveis serem difíceis de serem encontrados, os seus preços geralmente são jogados lá para cima, o que inviabiliza a compra de veículos desse tipo de motorização.
Porém, não se desespere! Apesar de serem modelos que consomem bastante combustível, justamente por conta da categoria que ocupam, é possível fazer com que eles sejam econômicos.
Vamos listar, aqui, as três caminhonetes mais vendidas que utilizam o motor a diesel para funcionar: Ford Ranger, Toyota Hilux e a Chevrolet S10.
Chevrolet S10
No caso do modelo da Ford, a Ranger consegue fazer 9,5 quilômetro por litro dentro da cidade, bem como consegue quase 12 quilômetros por litro quando está na estrada.
Já no caso do modelo da Toyota, a Hilux consegue entregar um desempenho de 9 quilômetros por litro em área urbana e 10,5 quilômetros por litro nas estradas.
E, por fim, o modelo da Chevrolet consegue fazer 8,7 quilômetros por litro dentro da cidade, atingindo 10,6 quilômetro por litro nas estradas.
Ou seja, dá pra ver que é um desempenho bem aceitável, haja vista que eles são próximos do que os carros sedã de luxo costumam consumir.
Os Mesmos Modelos Movidos à Gasolina
No caso da Ranger, ela consegue fazer 6,9 quilômetros por litro dentro da cidade e 8,2 quilômetros por litro nas estradas.
A Hilux consegue os mesmos parâmetros de consumo da Ranger, sendo uma concorrente de peso para a fabricante estadunidense.
Hilux
Já no caso da S10, ela consegue entregar 6,0 quilômetros por litro dentro da cidade, mas surpreende ao atingir até 8,8 quilômetros por litro nas estradas.
Os Mesmos Modelos Movidos à Álcool
Quando os rendimentos em relação ao álcool são analisados a decepção vem ainda maior.
A Hilux consegue fazer pífios 4,8 quilômetros por litro dentro da cidade, na estrada esse índice sobe para incríveis 5,6 quilômetros por litro.
A Ranger, também, apresenta os mesmos índices da Hilux, infelizmente.
Ranger
A S10, no entanto, já se sai melhor que as outras: ela consegue fazer 5,6 quilômetros por litro dentro da cidade. Já na estrada, ela impressiona com incríveis 8,2 quilômetros por litro na estrada.
E Agora?
Pelas análises realizadas, pode-se levar a crer que a melhor compra seria, realmente, dos modelos que fossem equipados com o motor movido à diesel. Porém, como não está se considerando essa opção, a caminhonete que mais se comportaria com um motor flex é, justamente, a S10, modelo da Chevrolet.
A Chevrolet S10
A caminhonete produzida pela General Motors é uma das mais conhecidas do mundo todo. Consegue brigar com nomes como a Ranger e a Hilux, porém sempre estando nas primeiras posições sobre a preferência dos clientes. Outras montadoras tentaram abocanhar a sua clientela, como é o caso da Volkswagen, com a sua Amarok e a Nissan com a sua Frontier. Porém, nenhuma delas chegou a incomodar, de fato o reinado da S10.
A S10 é uma caminhonete que fora fabricada pela GM estadunidense, chegando ao Brasil em 1995 com fabricação própria. Na época, ela causou um grande frisson no mercado por ser um utilitário forte mas com uma mecânica relativamente simples, o que permitia, por exemplo, um fácil reparo, por exemplo. Por conta desses quesitos, ela se tornou uma febre me vendas, tendo mantido a primeira posição da categoria de 1995 até o ano de 2005.
Para se ter uma ideia da simplicidade da S10, a sua primeira versão foi equipada com um motor 2.2, herdado diretamente do Chevrolet Ômega, que foi um dos maiores sucessos da GM no Brasil no que diz respeito à categoria de Sedan de luxo.
Nos Estados Unidos, ela é comercializada com o nome “Chevrolet Colorado”, nas quais, durante um tempo, essa versão chegou a ser comercializada no Brasil, tendo feito sucesso principalmente a sua versão sem cabine dupla, considerada uma das mais fortes já produzidas pela GM.
Atualmente, ela está cada vez mais tecnológica, abraçando as tendências que estão cercando os automóveis, com ao central multimídia além, claro, de melhorias mecânicas e de conforto. Porém, ela nunca mais recuperou a liderança de vendas.
