Que a indústria automobilística causou uma grande mudança na forma que a humanidade consome os meios de transporte, isso não é novidade para mais ninguém. E, além disso, como é que a indústria se comportou ao longo do século XX, conhecendo um pouco mais o gosto das pessoas para poder oferecer sempre o melhor em tecnologia e conforto.
Pode-se dizer sem sombra de dúvida que a indústria automobilística não iria adivinhar, em 2005, que os carros iriam ganhar tanta tecnologia de informação em seus automóveis durante a década de 2010. É claro que a conectividade seria uma coisa inevitável, mas não da forma que é hoje, com, a cada ano, carros ultra tecnológicos que oferece, até mesmo, wi-fi para os seus ocupantes.
Entra nessa conta também a febre dos motoristas por aplicativo, ou seja, com o crescimento do número de pessoas trabalhando por meio dessa plataforma, nada mais justo do que as montadoras olharem para esse segmento atrás de novas tecnologias que possam ajudar essas pessoas a escolherem esse tipo de veículo para trabalharem.
Porém, existem algumas coisas que não mudam tão facilmente da água para o vinho. E uma delas, por exemplo, é a necessidade de adicionar água a certos componentes do veículo, já que a falta dela pode causar graves defeitos para o motor e diversos outros componentes vitais para o funcionamento do veículo.
Um dos maiores questionamentos dos motoristas é, justamente, o que é que acontece para que o radiador abaixe tanto o seu nível de água. E, nesse artigo, iremos mostrar quais são as principais causas para que isso ocorra.
O Radiador
Como quase todos os componentes de um automóvel, o radiador cumpre um importante papel, que é o de ajudar o motor a durar cada vez mais e, por conta dessa importância, é bastante necessário que o motorista ou o proprietário do veículo estejam cientes do componente e para o que ele serve.
Para início de conversa, o motor talvez seja a parte mais importante do veículo: sem ele, é impossível que os demais comandos mecânicos do veículo funcionem. Dessa maneira, para que ele possa operar sem nenhum tipo de empecilho, é de extrema importância que ele funcione nas temperaturas que estejam situadas entre 115 e 135 graus centígrados. O radiador, nesse caso, atua como se fosse um trocador de calor; Em outras palavras, ele é o responsável por baixar as temperaturas da água que circula nos propulsores dos veículos que utilizam a refrigeração por meio da água.
O motor, como se pode esperar, produz altas temperaturas que o faz ficar bastante quente. Dessa maneira, imagine que um líquido de arrefecimento – no caso, a água- passe por dentro dele por meio de tubulações. Esse líquido deve chegar, no mínimo, na temperatura ambiente, para que possa ocorrer uma troca de calor entre o circuito do motor e o líquido e, dessa maneira, garantir o seu pleno funcionamento. Mas, depois que esse líquido troca calor com o meio ambiente, é esperado que ele chegue até o radiador tendo sua temperatura reduzida um pouco antes, por meio de um sistema de ventoinhas em conjunto com o ar externo que inevitavelmente entra no veículo. A partir do momento que a temperatura do líquido fica aceitável novamente, ela reinicia o seu ciclo.
É válido lembrar que o líquido que está circulante pelo motor é uma mistura de água e mais um aditivo, que têm por função primordial fazer com que a temperatura em que o líquido começa a ferver aumente. Vale lembrar que a ebulição da água acontece a partir de 100 graus. Se esse aditivo não fosse colocado juntamente à agua, é bastante provável que ela entrasse em ebulição bem antes de 100, o que não seria interessante ao automóvel, afetando duramente o seu desempenho.
O Nível de Fluído no Radiador Está Diminuindo Muito. É Hora de Trocar?
O radiador é uma peça que não costuma dar defeito facilmente. Desde que toda a manutenção veicular seja feita da melhor forma possível, a vida útil desse item costuma ser bastante satisfatória. No entanto, quando se verifica o nível do fluído no radiador e, constantemente, aparece uma queda acentuada, é necessária uma verificação pois pode acontecer de o radiador já estar bastante gasto e, dessa maneira, a sua troca deve ser realizada.
Uma outra forma de verificar se a saúde do radiador está boa ou não é notar se o fluído de arrefecimento está retornando uma cor escura, parecida com ferrugem. Esse não é um bom sinal, podendo indicar que a validade do fluído já expirou. De acordo com mecânicos, é importante que o fluído seja trocado de trinta em trinta mil quilômetros rodados ou de 12 em 12 meses (o que ocorrer primeiro).
E Se o Radiador Falhar?
Uma das principais causas da diminuição do nível de água dentro do radiador do carro são, justamente, os vazamentos. Caso isso esteja ocorrendo e o motorista não se atentar a esse fato ele pode correr um grave risco de aumentar ainda mais o seu prejuízo: se vazamentos ou algum tipo de obstáculo estiver fazendo com o que o líquido de arrefecimento não chegue até o motor, as altas temperaturas irão fazer com que ele chegue a se fundir, causando um grande estrago e, claro, um prejuízo enorme, já que será necessário um outro motor e, como bem sabemos, isso não é barato.
Se caso você precisar trocar o radiador do seu carro por desconfiar que ele pode estar causando problemas, é hora de ir até uma autopeça e solicitar um radiador de procedência, ou seja, genuíno. De preferência, fabricada pela mesma fábrica do seu automóvel. Dessa maneira, você estará contribuindo para o que o desempenho do seu carro não seja perdido.
Uma outra dica que também é muito importante e que muito motorista, infelizmente, se esquece é o caso do aditivo que é adicionado junto à água. Se notar que ele está em uma mistura muito diluída com a água, corra atrás para poder colocar um pouco mais dele dentro do radiador, para garantir que ele irá ajudar a água a ferver em uma temperatura maior do que o normal.
