O lançamento do automóvel se deu no ano de 1973, pela General Motors. Aqui no Brasil, ele foi fabricado pela Chevrolet. Ele consiste ne terceira geração de outro veículo, denominado Opel Kadett, que havia sido lançado em 1973, na Europa.
No início, ele era vendido como Sedan de 2 portas, sendo que essa era considerada como a sua característica principal. Passado o tempo, também começaram a ser vendidos modelos de 4 portas, entre 78 e 87, para a exportação. Assim como também os hatchback, entre 80 e 87.
A partir do Chevrolet, outros modelos foram criados também, como é o caso da Chevy 500, uma picape que foi fabricada entre 83 e 95; e também o Marajó, uma station wagon, que foi produzida de 80 a 89.
Uma das marcas do Chevette era a sua grande potência. Ao longo da sua trajetória, esse veículo já teve diversos tipos de motores, como o 1.0, por exemplo, que era uma versão júnior, cujo lançamento se deu em 92.
Teve ainda o motor 1.4, com uma carburação tanto simples quanto dupla, sendo que esta última foi apenas em 82, como um quesito opcional.
Sem contar no modelo 1.6, contendo uma carburação simples; a versão 1.6/S, equipada com dupla carburação desde o ano de 88, exatamente 1 ano depois da última vez que passou por uma reestilização. E, por fim, o 1.6/S com dupla carburação. Além disso, ainda foram usados motores a álcool e a à gasolina.
Seu lançamento aconteceu nos anos 70, e acabou se tornando um dos carros mais populares que a GM produziu aqui no Brasil. De acordo com estimativas, até 1993, quando a sua produção foi encerrada, já teriam sido vendidos milhões (mais de 1,6 ao todo, aproximadamente).
O auge das vendas desse veículo se deu entre o final de 1970, e entre meados dos anos 80. Nessa ocasião, os outros veículos, que eram os seus grandes concorrentes, acabaram saindo de linha das demais montadoras.
O Chevette recebeu o prêmio de Carro do Ano pela Autoesporte (uma revista do segmento de altomóveis) em 74, e também 81. E, para a grande surpresa, esse modelo foi o campeão de vendas no ano de 83, pela 1° vez na sua história.
Desenvolvimento do Chevette
A GM foi quem desenvolveu o Chevette, e o projeto foi de John Mowrey, o engenheiro-chefe. Isso se deu em 73, em virtude da crise do petróleo que estava sendo vivida naquele mesmo ano.
Devido à crise, as vendas de automóveis caíram muito naquela época. Com isso, a Chevrolet decidiu projetar um veículo que fosse mais econômico, porém, que também fosse mais eficiente.
A origem do Chevrolet se deu no chamado “Projeto 909”. Mais tarde, ele passaria a ser chamado de programa de carros T. Eram chamados dessa forma pelo fato de compartilharem a plataforma T que a GM possuía.
O modelo anterior a esse havia apresentado diversos problemas, dentre os quais estavam questões de confiabilidade, de produção, além de também apresentar uma grande tendência à corrosão.
Com isso, a plataforma internacional foi reformulada, de maneira que a Chevrolet não iria compartilhar apenas um painel de carroceria, sempre retrabalhando a mesma de forma bem extensiva, de maneira que a proteção à corrosão fosse realçada.
O lançamento do Chevrolet nos EUA se deu em 1975, mais especificamente na data de 16 de setembro, na cidade de Washington. No início, a GM havia projetado as primeiras vendas, no primeiro ano, de 250.000 unidades.
No entanto, a quantidade de veículos vendidos chegou a quase 3 milhões em 87, ano em que a sua produção se encerrou.
Assim, o último veículo do mesmo que foi produzido lá foi em 23 de dezembro, do ano de 86. Porém, como modelo 87. O veículo era um hatchback, na cor azul, com 2 portas, que uma das revendedoras da Chevrolet havia recebido em Ohio, na cidade de Springdale.
Aqui no Brasil, o lançamento do modelo aconteceu antes que acontecesse seu lançamento norte-americano, em 73, como um modelo 2 portas, sedan e, depois, com 4 portas. O sucesso do Chevette no país foi tão grande, que o veículo acabou dando origem a outros dois modelos: a picape Chevy 500 e o station wagon Marajó, como já foi dito acima.
O Chevette no Brasil e na América Latina
De acordo com relatos, quando ocorreu o lançamento do Chevette no Brasil, ele não recebeu esse nome, pois a GM tinha receio de que associassem com ao governo militar que estava vigente aqui na ocasião.
Na época em que passou pela sua 1° re-estilização, no ano de 83, o Chevette passou a ter a parte da frente 100% reformulada. Ele ganhou faróis no formato retangular, apresentando na parte de baixo, sinais da alteração; também passou a ter uma grade com peça única e capô com aspecto mais liso.
Além disso, refez-se os seus traços, bem como as janelas de ventilação situadas nas portas da parte da frente.
Contando com 1,6 milhões de unidades fabricadas e vendidas, aproximadamente, esse veículo passou a ser um dos carros mais famosos da GM no país. A produção do Chevette original se encerrou em 93. Assim, a última unidade do modelo foi produzida em 12 de novembro, do ano de 93, na cidade de São José dos Campos, quando já foi descrito como o modelo 94.
Como foi um veículo bastante popular, até hoje é possível vermos Chevette rodando pelo país. Inclusive, em bom estado de conservação. Afinal de contas, como ele tem uma construção mais potente, é um tipo de carro bem potente, que ainda consegue agradar à muitos apaixonados por carro.
Não é à toa que o Chevette fez história. Mesmo tanto depois da fabricação da última unidade, ele ainda pode ser visto rodando.
No Chile, esse modelo também ficou bem popular, em especial em 91. Nesse ano, ele foi o veículo campeão de vendas no país.
Porém, quando passou a ser obrigatório o uso dos catalisadores no Chile, a GM não teve como construir um motor capaz de permitir que o equipamento pudesse ser instalado. Por isso, em 92, a GM precisou retirar o veículo do mercado no Chile.
Além do Brasil e do Chile, o Chevette também fez muito sucesso em outros países da América Latina, como é o caso da Colômbia e da Argentina, por exemplo.