O motor “pega” outros tipos de energia e as converte em energia mecânica. Sessa maneira, ele permite que veículos e máquinas tenham movimentos. Em contrapartida, tem também os geradores. Filosoficamente falando, a palavra motor quer dizer, ou mesmo associar-se a coordenação motora, músculos, capacidade de movimento.
No que diz respeito à informática, a palavra motor é bastante usada para denominar inúmeras tecnologias computacionais como, por exemplo: “motor de busca”, “motor de jogos”, e mais alguns. Também nas aplicações físicas. Exemplo: “motor de passo” nas impressoras.
A humanidade, desde o seu início, já utilizava fontes motoras com o intuito de conseguir trabalho, utilizando tração animal, força humana, correnteza de água, o vapor e o vento. Essas eram as energias que movimentavam os primeiros motores.
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Motor De Combustão Interna
O maior avanço que marcou a área do transporte, foi a descoberta dos motores movidos a combustão. Há vários exemplares de motor movido à combustão que fazem uso de vários tipos de combustíveis, líquido ou mesmo gasosos. Tais motores trabalham sob ciclos termodinâmicos diferentes, e são dotados de mecanismos diferentes também.
No ano de 1826, nos EUA, Samuel Morey patenteou o 1º motor movido a combustão interna.
No ano de 1867, foi desenvolvido o 1º motor atmosférico. Pouco tempo depois, juntamente com Wilhelm Maybach e Gottlieb Daimler, criou-se o 1° motor de quatro tempos.
No ano de 1896, o 1º motor boxer foi patenteado por Karl Bens. Atualmente, estes motores são utilizados nos Subaru e no Porche, eles têm os cilindros opostos na horizontal.
No ano de 1900, Rodolf Diesel, um engenheiro alemão, patenteou um tipo de motor movido a combustão que tinha uma eficiência bastante elevada. Esse motor usava óleo de amendoim para se movimentar. Ele leva o nome do engenheiro. Trata-se do famoso motor a diesel.
Motores movidos a combustão interna, foram criados com o intuito de serem usados em carros por causa das suas excelentes características como, por exemplo, a flexibilidade para movimentar-se em várias velocidades, e a potência da propulsão que era satisfatória para ser usada em qualquer tipo de carro. Além disso, seus custos de produção poderiam ser reduzidos se fossem produzidos em massa.
Em meados do séc. XX, o desenho, a disposição dos cilindros e o nº dos mesmos, sofreram vários aperfeiçoamentos, com o intuito de conseguir mais potência e performance dos carros. Não demorou muito e motores com quatro a doze, e até mesmo mais cilindros, começaram a surgir. Esses cilindros eram posicionados em linha e em V, e cada qual com capacidades diferentes.
Os motores a combustão são fabricados com base em dois princípios de funcionamento: o ciclo de Otto e ciclo Diesel.
Os motores fabricados baseados no princípio do ciclo de Otto, são chamados de “motores de ignição por centelha”. Já os construídos baseados no princípio do ciclo Diesel, são motores que têm a sua ignição por compressão. Nos dois casos, a construção dos motores pode ser para operar tanto em dois tempos, como em quatro tempos.
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Motor De Combustão Externa
O motor movido a vácuo trabalha com pressão atmosférica, ou com vácuo produzidos em lados contrários de um pistão. Já o motor Stirling, usa a diferença que os gases têm na temperatura para funcionar.
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Motor Elétrico
O motor elétrico foi um grande avanço para o setor de indústria, pois ele acelerou a mobilidade. O motor elétrico possui forma de tração bem mais eficaz e mais simples. Assim, não precisa de caixas de velocidades. Esse tipo de motor faz muito menos barulho, a poluição que ele produz é praticamente zero, e produz energia de uma maneira simples e bem eficaz.
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Motor Híbrido
O veículo híbrido utiliza dois ou mais motores. Na maioria das vezes são usados um motor elétrico e um motor a combustão. Dessa forma, o consumo é bem menor.
Um exemplo de carro híbrido é Toyota Prius, quando o veículo está movimentando a uma velocidade mais baixa, porém, constante, o motor a combustão é desligado e o motor elétrico entra em funcionamento. No caso da carga da bateria chegar ao fim, o motor a combustão é religado, recarregando o motor elétrico.
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Motor Movido a Ar Comprimido
Este motor entra em movimento fazendo o ar comprimido expandir dentro do pistão. Nesse processo, comprime-se o oxigênio a vinte bar de pressão, ocorrendo a inserção de ar comprimido na câmera de ar, vindos dos cilindros, o que gera uma reação de movimento dos pistões.
Este processo é totalmente livre de poluição, e o combustível para ele é barato. Uma outra opção que poderia ser usada seria o nitrogênio líquido. Neste caso, uma expansão muito maior seria gerada. Os fins deste motor seriam específicos.
Durante muitos anos, as locomotivas que eram movidas a ar representaram importantes concorrentes ao disputarem o meio de transporte, devido às suas grandes vantagens, que eram: segurança, limpeza, economia e simplicidade.
Os motores movidos a ar chegaram a ser usados comercialmente e de forma rotineira também. No início, eram usados como transporte público. Mais tarde, passaram a ser usados em minas.
Movido a ar é um termo bem antigo, que foi retirado dos livros de engenharia após a década de 30, e depois da Segunda Guerra Mundial. No caso dos motores a combustão interna, esses passaram por aprimoramentos. No caso da indústria de petróleo, esta conseguiu se consolidar. Além disso, o combustível era mais barato.
Nos anos 70, o verdadeiro interesse nos motores movidos a ar veio à tona, nos Estados Unidos, quando aconteceram falhas elétricas.
Inúmeros inventores chegara a patentear designs para os veículos movidos a ar de uma maneira híbrida, autossustentável e com o ciclo fechado. Da mesma forma que as conversões pra motores movidos à combustão interna que já existiam, e também para os projetos de carros a ar, fabricados com o intuito de poderem ser reabastecidos nas estações de ar comprimido.
Josoé Bonetti, um experiente pesquisador brasileiro, que já contava com muitos anos de experiência no que se refere à motores ecologicamente corretos, conseguiu desenvolver um sistema novo de motor, que era considerado como uma novidade mais audaciosa. Trata-se de um motor híbrido.
Porém, extremamente ecológico, que usava combustíveis abundantes na natureza e que não são nocivos à saúde: o ar e a água. Porém, de acordo com Josoé, a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento, e que o Brasil não se interessa muito pelo assunto. Por isso, o pesquisador encontra várias barreiras.