O programa de estímulo ao desenvolvimento do carro elétrico no Brasil que estava com reunião com empresários e jornalistas marcada para terça- feira passada se transformou em um verdadeiro fiasco, pois somente foi suspensa a cinco minutos de seu início suscitando muitos comentários por parte de empresários e também dos jornalistas.
Os ministros Guido Mantega da Fazenda, Miguel Jorge do Desenvolvimento, Sergio Rezende de Ciência e Tecnologia e Izabella Teixeira do Meio Ambiente foram convocados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para procurarem encontrar um consenso ao problema surgido de última hora, com as divergências.
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Na reunião deveria ser apresentado o documento contendo uma grande lista de vantagens fiscais que viriam beneficiar o projeto do carro elétrico. Esses benefícios seriam redução de: IPI, ICMS, IPVA, além de Imposto de Importação e Bônus e uma política de concessões governamentais e compras para os veículos desenvolvidos com essa tecnologia.
Diante de tantos benefícios uma boa parte do governo ficou em desacordo por considerara que os benefícios dados ao carro elétrico seriam muito desproporcionais aos privilégios dados ao carro flex que é uma bandeira que o presidente Lula fez questão de levar a muitos países.
Defensores
Os defensores do carro flex acham que ele tem proporcionado uma vantagem de competição bastante ampla para nosso país e que se o carro elétrico é consenso para o futuro, o carro flex já é uma realidade bem presente uma vez que a frota brasileira já conta com 30% de carros com a tecnologia flex.
Sergio Rezende lembra que investimentos em tecnologia para o carro elétrico é um processo irreversível e por ser mais eficiente o Brasil não pode ficar alheio a esse mercado novo que está se firmando.
A verdade é que com tudo isso o ministro Guido Mantega ficou numa saia justa muito grande com empresários e jornalistas e vai amargar com esse fracasso até junho quando deve acontecer o evento.
Acordos pra lançar carro elétrico
As montadoras sempre atentas as novas tecnologias já estão montando seus acordos para o lançamento do carro elétrico no Brasil. Uma parceria entre o grupo Renault-Nissan com a prefeitura de São Paulo já estão empenhados estudando a viabilidade, infra-estrutura, produtos e recursos e entre estes a implantação de uma rede para recarga naquela cidade, mas apesar do entusiasmo não acreditam que sem que haja incentivos para o consumidor, possa haver comercialização em massa dos carros no Brasil.
Nos Estados Unidos os consumidores que querem adquirir carros elétricos recebem em torno de US$ 7.500 dólares de incentivos e dessa forma o custo da produção foi equilibrada. A verdade é que a não ser que a equação econômica seja solucionada, o carro elétrico não irá se popularizar, para isso é preciso apoio do governo.
porfavor! só AA pessoas groceiras e o lobe do pretrolio são contra o veiculo eletrico! Porque em qual quer lugar do planeta é o unico transporte ecologico-camente correto pricipalmente no brasil; pois tem todo mercado para ambos:.
moderação é um bom-senso para nós que esperamos ugentimente em novos programas de transporte para desafogar o transito; exemplo bicicleta-eletrica; pois enquase todo mundo com cidade que tenha cem mil apbitante já tem este tipo de transporte. GJá (sp)