Os Perigos do Celular ao Volante

Conforme o Artigo 252 do CTB (Código se Trânsito Brasileiro) trafegar com o uso do telefone móvel representa infração de nível médio no valor de R$ 85,13, acrescida de quatro pontos de penalidade na carteira do condutor do veículo.

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Principais Perigos: Celular ao Volante

Especialistas atestam que celular no ouvido faz com que motoristas tenham reações lentas que colocam em risco não apenas de que quem dirige como também dos demais condutores que compartilham o trânsito. Com a forma de comunicação estabelecida quase nunca se olha no retrovisor.

Algumas vezes podem os automóveis podem entrar em trajetórias erradas em mesmo liga o sinal do pisca-alerta. Ademais, aumenta o risco de ignorar sinais de semáforos e a da troca das marchas inclusive nos veículos com transmissão automática. Cada modalidade comentada acima apode desencadear acidentes. Imagine o que não pode acontecer com a combinação de duas ou mais modalidades?

Não se pode ignorar o fato de que motoristas compreendem que se trata de infração, mesmo assim insistem em realizar atendimento telefônico por acreditar que a comunicação vai durar por poucos segundos. Esta atitude apenas pode ser modificada com motoristas compreende que a vida representa bem mais preciso que fica em jogo por cada atendimento indevido de telefones móveis.

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Estatísticas: Riscos de Celular no Volante        

O artigo da Revista QUATRO RODAS referente com os riscos aponta que no ano de 2007 a respectiva infração de trânsito ficou na quarta colocação da lista entre as penalidades mais aplicadas na cidade do país que possui maior número de veículos nas vias. Foram aplicadas 253 multas de falar com o celular trafegando veículos, aumento de 13% se forem considerados dados computados em 2006.

Interessante notar que na cidade do Rio de Janeiro as mulheres são destaques em falar ao telefone dirigindo carros. Em cada mil habilitadas existem onze multas de uso indevido do celular. Dentro do público masculino a taxa se equivale de oito homens para cada mil.

Celular no Volante

Celular no Volante

Função Cerebral Desfocada

Em termos gerais motoristas que atendem com a mão no volante usa audição e perde em atenção na direção do veículo. Neurologistas apontam que fazer as duas coisas não representa tarefa simples de ser executada mesmo aos peritos de direção. O cérebro necessitar realizar atividades como contas, cálculos e ao mesmo tempo ter atenção no controle visual ao auditivo. Como as reações ficam lentas há maiores chances de acontecer colisões que por vezes pode ser fatal ao veículo ou à vida dos integrantes dos veículos e pedestres envolvidos.

Audição e visão são fenômenos decodificados em partes distintas do cérebro. Vale ressaltar que quando se dirige e fala com pessoa no lado também existem riscos, considerados menores, visto que na eminência do perigo alguém interrompe a fala e chama a atenção. Por este motivo que dentro de ônibus existem placas dizendo ser permitido conversar com motoristas apenas o necessário.

Atenção Afunilada

Quando o celular toca acontece desvio da atenção da pessoa que está dirigindo o veículo, desta maneira aconteceu o primeiro indício de risco. A primeira reação de condutores é procurar pelo aparelho, outro ponto que causa desconcentração na pista.

Perigo

Perigo

Conforme estudo feito pela ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina) além dos pontos discutidos até agora também existem aspectos psicológicos que podem ser arriscados. As emoções desencadeadas na conversa, como uma má notícia, trazem alterações proporcionadas que podem retirar com facilidade a atenção dos olhos na pista.

Estudo feito em Pittsburgh, na Universidade de Carnegie Mellon, aponta que a concentração no volante pode ser afetada em 37%, a porcentagem pode dobrar nos casos em que motoristas estão embriagados. Foram utilizadas imagens de ressonância magnética no cérebro pra documentar os simples efeitos relacionados com o ato de ouvir interlocutores.

Mensagens Instantâneas e Perigos nas Ruas

Falar com o celular trafegando em carros representa chance evidente de acontecer colisões, digitar mensagens pode potencializar o perigo. Motoristas precisam retirar a mão do volante no sentido de concentra informações em teclados pequenos, sem contar que necessitam raciocinar para elaborar os textos.

Pesquisa do Transport Research Laboratory (Reino Unido) fez analise de 17 motoristas com idade entre 18-24 anos. Resultados demonstraram que o tempo reativo das pessoas foi quase quarenta por cento inferiores do que se a pessoa estivesse com plena concentração na condução do veículo.

Em comparação com a medição de álcool permitida dentro da Inglaterra o risco pode aumentar em três vezes. Os riscos são 21% superiores do que os condutores que dirigem após fumar maconha.

Especialistas apontam que a melhor recomendação está no ato de desligar o aparelho logo que assumir a direção. É possível afirmar que noventa por cento dos acidentes que acontece no trânsito são provindos de problemas com a visão na pista ou nos espelhos de maneira correta. Quando se desvia a visão para atender o celular ou tocar visor no aparelho acontece espécie de voo cego. A distração acontece de maneira tensa, poucos motoristas conseguem se lembrar do que aconteceu nas ações do trânsito.

Estudiosos apontam que apenas o aumento de fiscalização pode coibir o mau hábito que colocam em risco a vitalidade do trânsito. Desde 1998 o uso de cinto de segurança representa medida obrigatória. Em poucos anos aconteceu mudança cultura e milhões de motoristas não ligam o veículo sem colocar o instrumento de defesa. Necessário criar métodos para continuar com a atenção no trânsito ao invés de aumentar a ansiedade em se comunicar, que sob nenhuma hipótese pode colocar a segurança de terceiros em risco.

Peso da Mão Inglesa

Trafegar como condutor de veículos utilizando celular gera prisão na Inglaterra desde o ano de 2007. As regras anteriores tinham semelhança com as existentes no solo brasileiro. Representantes compreenderam que as punições eram consideradas insuficientes no sentido de desencorajar motoristas em usar telefones móveis.

Em terras inglesas quem for pego falando no celular enquanto estiver na direção pode ser condenado à reclusão de dois anos. Regras estabelecem que promotores condenem com o máximo do rigor da pena quando existe tentativa de homicídio culposo, ou seja, reclusão fechada interna, conhecida como prisão perpétua, principalmente quando existe presença de arma encontrada dentro do automóvel.

Artigo Escrito Por Renato Duarte Plantier

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