A maioria das pessoas sempre pensou em ter um carro para chamar de seu. Isso porque, ter um carro significa liberdade em vários aspectos: poder ir ao trabalho ou escola sem depender dos transportes públicos que, em muitos locais, não é bem desenvolvido; poder ter a liberdade de ir a qualquer lugar a qualquer momento, ter conforto no deslocamento (proteção contra o sol e chuva, por exemplo), entre uma série de outras vantagens.
É fato também que, a tendência de motorização das pessoas está decaindo, sendo esse movimento observado em vários locais, principalmente nos países desenvolvidos a preocupação com a poluição e com a falta de espaço para os pedestres está causando um movimento que está fazendo o mercado automobilístico repensar as suas ideias. Hoje, as pessoas estão cada vez mais voltadas para transportes que emitam pouco ou nenhum gás que não seja nocivo ao meio ambiente e aos animais em geral. As bicicletas estão sendo protagonistas nesses eventos, com a atenção dos governos, que estão construindo vários locais para poder acolher esses tipos de veículos.
Só que a indústria do automóvel não está parada no tempo. Ela está em pesquisa constante, e, com isso, procurando novos meios de produzir carros que poluam menos, e que, também, possam ser mais sustentáveis. Está em via de curso, em um período não muito longo, o uso da energia elétrica como combustível, sendo uma opção mais sustentável aos já conhecidos combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o diesel. No entanto, essa tecnologia precisa passar por um refinamento em questão de viabilidade.
Mas, enquanto isso ainda não está disponível, temos a nossa disposição, em larga escala, a gasolina e o álcool. Mas você já parou para pensar quais são as vantagens e desvantagens de cada um? Confira esse artigo, que foi feito especialmente para você que quer descobrir o que compensa mais para o seu tanque e para o seu bolso.
O Álcool e a Gasolina
O carro começou a ser formulado quando o mundo estava passando por transformações importantes na indústria, como a parte das revoluções industriais (aliás, estamos caminhando para uma quarta). Nesse meio tempo, diversos tipos de maquinário foram criados, incluindo, aí, o motor a vapor e o motor à combustão. No caso dos carros, a segunda opção é a que foi utilizada. Henry Ford, considerado o pai do automobilismo, fundou, além da Ford, uma nova maneira de enxergar uma empresa, tendo um vínculo maior com os processos que precediam a venda de um produto. Seus ensinamentos são estudados e aprimorados até os dias de hoje.
Foi pelas mãos de Ford, também, que o mundo chegou a conhecer o primeiro motor flex do mundo, onde se admitia o uso tanto de álcool quanto o de gasolina, sendo que, atualmente, esse é o padrão de, praticamente, todos os cantos do mundo. E, por conta dessa facilidade em poder escolher qual combustível será colocado no tanque do seu carro, é que essas perguntas vêm sendo cada vez mais frequentes: afinal, é melhor abastecer com gasolina ou com álcool?
Basicamente, vamos dar uma prévia sobre a gasolina. Ela é um combustível derivada do petróleo, que é o mais utilizado quando se fala em abastecimento. Ultimamente, no Brasil, ela tem sido centro de várias discussões, por conta dos altos preços que ela carrega consigo. Enquanto isso, o preço do álcool está quase dois reais a menos o litro que o litro da gasolina. Por conta dessa diferença de preço, naturalmente é esperado que as pessoas tentem abastecer com o álcool. Mas será que é melhor seguir essa estratégia?
Vejamos: A gasolina é o principal combustível do planeta. Ele ainda será o principal por muitos e muitos anos. Mas, o que muita gente não sabe é que o álcool foi criado não como uma opção menos poluente do que a gasolina. Durante os anos de 70 e 90, o mundo presenciou uma brutal crise do petróleo, onde os preços ficavam instáveis. Com isso, vários governos, incluindo o Brasil, criaram diversos incentivos voltados para a indústria automobilística com o intuito de encontrar um substituto para a gasolina. O álcool, então, começou a ser fabricado, sendo que, no país, a base para a fabricação dele vem da cana de açúcar (nos EUA, por exemplo, é o milho). A partir daí, vários carros apenas com o motor à álcool começaram a ser vendidos, alcançando notável sucesso. Só que, com o tempo, a crise no petróleo estabilizou-se, diminuindo o número de carros fabricados à álcool.
Finalmente, nos anos 2000, os carros com motor flex começaram a se popularizar novamente, e, hoje, já é padrão dos carros 0km que saem das montadoras.
É verdade que a gasolina rende mais que o álcool. A sua eficiência é maior, sendo que essa diferença pode ser notada com a possibilidade de andar mais alguns quilômetros com o tanque cheio com o mesmo tanque cheio de álcool. Só que, em se tratando de força, o álcool fornece uma maior força ao carro, por conta da força de torque que é melhorada com o uso do álcool. Pesa a favor do álcool, também, o quesito preço: por estar mais barato que a gasolina, o preço do litro do álcool pode vir a agradar alguns motoristas. Mas, como já dito anteriormente: um tanque cheio de gasolina rende muito mais que o mesmo tanque cheio de álcool.
Só que, o preço pelo tanque de gasolina é muito mais caro. Simulando o tanque de gasolina do Gol, que tem 55 litros, para poder encher por completo o tanque, o preço para a gasolina fica em mais de 270 reais. No caso do álcool, o preço para poder encher o tanque fica em 165 reais. Ou seja, uma diferença de 105 reais, aproximadamente.
Além disso, o álcool ajuda a limpar os bicos injetores, por conta das impurezas que a gasolina possuí, podendo obstruir esses bicos. Mas os especialistas alertam que uma alternância entre os combustíveis é benéfica para ambos os lados. Ou seja: o ideal é rodar alternando os combustíveis, para poder manter o motor estabilizado.
