Quem possui um veículo deve saber de todos os aborrecimentos e imprevistos que podem ocorrer quando se está conduzindo o veículo e também sobre a manutenção e a segurança do mesmo. Por vezes, os problemas podem tirar o sono do proprietário do veículo. Pensando em tudo isso e com o claro intuito de elucidar as dúvidas do motorista, que insistentemente mantém a postura de não fazer o que parece óbvio, o artigo de hoje fala sobre as conveniências, vantagens e ensina como fazer um bom seguro de carro.
O Dilema
Parece que o grande dilema da contratação do seguro de carro entre os proprietários de veículos é que geralmente a pessoa acha que o dinheiro gasto com a apólice será um desperdício, pois é uma coisa que nunca sabemos quando irá realmente ser utilizada, e exatamente por esse motivo é que muita gente deixa fazer o seguro do carro.
Em partes, o pensamento dos proprietários não está totalmente incorreto, uma vez que o número de pessoas que aciona o serviço é realmente baixo, se comparado com o número de apólices registradas nas seguradoras. Porém, é importante que essas pessoas saibam que, quando estão dirigindo com uma apólice de seguro guardada no porta luvas, elas podem fazer seus percursos realmente despreocupadas.
Seguro de Carro
Com o seguro você estará preparado para resolver sem surpresas desagradáveis, já que os seguros cobrem grande parte dos problemas que envolvem o motorista e o veículo, como sinistros, batidas, panes elétricas e mecânicas, além de eventos como perda ou roubo de chaves, e afins.
Prática Antiga
O mercado de seguros chegou muito cedo em terras brasileiras, mais precisamente com a Família Real Portuguesa, que precisava ter garantias para as suas negociações marítmas nas terras da promissora nova colônia. Assim, com o passar dos tempos, as empresas foram aprimorando seus serviços, baseados nas necessidades diversas das pessoas, que precisam garantir a segurança de bens, de serviços, entre outras.
Já no caso do seguro do carro, é importante destacar ao consumidor que este é um produto que trabalha pela segurança e integridade do veículo, e que protege seu carro contra os principais eventos causadores de danos, como batidas, incêndios e quaisquer ações criminosas, como o roubo e o furto. Há também a cobertura do veículo segurado para problemas causados a terceiros, a prestação de serviços 24 horas e, se necessário, ocorre a reposição integral do veículo ao segurado.
Como Funciona
É claro que estamos falando de uma atividade que envolve a segurança de bens, e como todo serviço disponível no mercado, existem muitas variantes, que vão desde a cobertura básica até à cobertura completa, que faz a reparação de qualquer evento em que as seguradoras definem como sinistro.
Para que se faça um bom negócio, é necessário que o proprietário do veículo analise o valor do mercado do veículo que pretende segurar, e que também veja o quanto poderá ser gasto, pois assim poderá analisar se vale a pena ou não ter a cobertura que se pode pagar.
Hoje, a prática comum das seguradoras é oferecer ao proprietário na cobertura mais simples a reparação sobre os eventos de colisão, capotagem, roubo e fogo. Caso o proprietário queira ter mais garantias para proteger o seu veículo, a seguradora oferece o que é chamado de coberturas adicionais, que oferecem, entre outros serviços, a cobertura contra danos a terceiros e os serviços de assistência 24 horas, que incluem reparação mecânica, elétrica e chaveiro, por exemplo.
Fatores no Custo do Seguro
O cálculo do valor do seguro é feito com base numa série de fatores ligados ao histórico particular de cada veículo, e esses fatores são diretamente confrontados numa pré avaliação antes do fechamento do contrato da apólice de seguros e são analisados na ficha de cadastro preenchida pelo candidato. Os fatores que influem diretamente no preço a ser pago pela cobertura do seu veículo são:
SEXO DO PROPRIETÁRIO: As apólices registradas em nome de motoristas do sexo masculino são sempre mais caras do que às do sexo feminino, uma vez que mais homens se envolvem em mais acidentes nas estradas do que as mulheres, seja porque são mais ousados ou porque dirigem mais nas estradas.
IDADE DO PROPRIETÁRIO: As companhias de seguro tendem a cobrar mais caro quando o veículo é de um jovem de menos de 25 anos, pois é comprovado que estes têm maiores chances de se envovler em altercações no trânsito.
TIPO DO VEÍCULO: Mais um fator de avaliação para as seguradoras. Você sabia que um carro mais pesado e maior tem a apólice de seguro mais barata do que a de um carro menor e mais leve? Isso é dessa maneira, pois os carros mais pesados desenvolvem menores velocidades e oferecem então menor risco de acidente do que os veículos mais leves. Já no caso de roubo, o método de avaliação é justamente o contrário, pois veículos esportivos e de maior valor apresentam maior risco de roubo do que veículos maiores e mais lentos.
FRANQUIA: O valor da franquia também é fator determinante para o valor final da apólice, uma vez que, quanto maior for o valor da franquia, menos a companhia de seguros precisará pagar em caso de ser acionado.
CARROS VISADOS: Algo que sempre gera polêmica, pois é um fator peculiar de região para região, mas existe uma “tabela” com alguns modelos de carros que são mais visados por ladrões, e, nesse caso, o veículo que está neste tipo de lista, por exemplo o Fiat Uno e o VW Gol, tem preços mais elevados de seguro, pois também apresenta um maior risco da companhia gastar com o reembolso do veículo ao segurado em caso de roubo.
Conforme o que apresentamos nesse artigo, o que o proprietário do veículo tem de saber é que há uma enorme diferença entre quem fez uma apólice de seguro e quem não fez. Portanto, cabe a você decidir qual é a opção mais vantajosa no seu caso.
