Engate: Como Evitar Problemas?

Antigamente, os carros podiam rodar pelas cidades e estradas com o engate. Este representa não somente acessório necessário para fazer guincho, como também para proteger o veículo contra colisões proporcionadas na traseira do veículo. Porém, de acordo com a lei, é necessário autorização oficial concedida pelo DETRAN para ter o acessório, para a revolta dos campistas de plantão. Confira dicas sobre como evitar problemas com o engate! 

De Céu ao Inferno

Em termos gerais, o engate deixou de ser um equipamento necessário para puxar para ser peça figurativa com função de proteger a integridade física do veículo, mais precisamente, representa um protetor ao para-choque dos automóveis. Porém, como resultado, a prática acabou saindo carro para muitos condutores, visto que em cada acidente os estragos ficavam maior em decorrência da presença do engate, que de escudo passou a ser visado como arma perigosa nos caóticos trânsitos brasileiros.

Sem contar que, de certa forma, a presença do engate na traseira do carro passou a representar inconveniente, principalmente entre motociclistas e pedestres que acabavam se enroscando na peça, aumentando assim a existência de chance de acontecer acidentes graves que podem levar, inclusive, ao óbito das vítimas.

Especialistas indicam que com a adesão em massa para a instalação deste tipo de equipamento resultou em piora nos serviços de instalação do equipamento. Grande parte deles passou a representar apenas como decoração, visto que as peças começaram a serem fabricadas e instaladas de maneira incorreta, provocando assim um cenário caótico no trânsito. 

Lei e Engate 

De acordo com o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), somente os automóveis que pesam mais do que 3,5 mil kg possuem a capacidade de rebocar, sendo autorizada a presença do engate desde que a presença seja declarada de maneira prévia pelo importador. No entanto, quem possui este direto deve ficar atento com todas as regras previstas em lei que devem ser seguidas com exatidão para que os condutores não recebam multas ou mesmo tenham os veículos rebocados.

Necessário ter em mente de que a composição dos equipamentos precisa estar com esfera maciça, apropriada para o reboque, sendo que não podem existir formatos diferentes, como acontecia antes dentro do mercado nacional. Outra regra importante é que as instalações elétricas da conexão do veículo ao reboque necessitam estar em condições operantes perfeitas, sendo necessário dispositivo feito para que a corrente de segurança fique fixa no reboque. Também não podem existir superfícies cortantes. São proibidos os dispositivos de iluminação nos engates.

Qualquer empresa que tem o objetivo de fabricar precisa de registro do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Consumidores devem ficar atentos com este selo que comprova que o produto passou por todas as especificações previstas por lei. 

Entre as diversas exigências especificas por lei, os fabricantes precisam produzir com plaquetas invioláveis, sendo dentro delas devem estar inscritos alguns tipos de informações:

  • 01: Nome do fabricante;
  • 02: CNPJ da empresa;
  • 03: Modelo;
  • 04: Capacidade Máxima de tração;
  • 05: Referência para a Resolução 197 da CONTRAN.

Importadores e fabricantes de veículos precisam informar de maneira prévia o DENATRAN que os modelos são capazes de realizar reboque. No manual do carro também devem estar inseridos conteúdos informativos relacionados com os pontos de fixação e capacidade.

Não se pode ignorar o fato de que os marronzinhos estão com olhos atentos para os modelos com engate irregular, visto que a proibição é punível com infrações de trânsito. Os condutores devem pagar o valor de R$ 127,69, além de receberem cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Os pontos podem ser passados para outra CNH, desde que o pedido seja feito dentro do prazo estipulado pelo auto da infração, documento que chega à residência dos condutores informando que os mesmos foram multados de acordo com as regras previstas no Código Nacional de Trânsito. Sem contar que existem chances consideráveis do carro ser rebocado até acontecer à regularização.

De fato, grande parte das pessoas interessadas buscam a oficina mecânica para instalar o acessório sem conhecer os reveses que ele pode causar segundo as leis de trânsito brasileiro. Vale ressaltar que a maioria das pessoas que busca o serviço não possui necessidade legítima de realizar reboques. Nesse sentido, a própria finalidade original do uso está desvirtuada.

Conforme a opinião de especialistas que possuem empresas designadas a fazerem este tipo de serviço, as pessoas buscam o acessório por duas razões diferentes, melhorar a aparência e a expectativa de proteção individual contra eventuais colisões decorrentes na parte traseira do automóvel.

Porém, o governo não ficou parado frente aos reveses proporcionados pelo uso indevido do engato, estipulando assim diversas regras. Os padrões definidos pela instituição do pode público ficam cada vez mais apertados, visto que a cada nova temporada são descobertos novos danos e riscos proporcionados pelo engate ao bom andamento do trânsito.

As opiniões do público consumidor divergem em níveis consideráveis. Alguns acham que a lei está certa em evitar os riscos proporcionados pelo equipamento. Outras pessoas dizem que o governo é taxativo e a presença do engate protege o veículo. E você, o que acha? Deixe o seu comentário para que a discussão sobre a temática fique mais completa neste espaço virtual. 

Dez Dicas Rápidas para evitar Problemas com Engate:

  • 01: Somente carros que pesam mais do que 3,5 mil kg podem possuir engates;
  • 02: Equipamentos necessitam estar com esfera maciça, apropriada para o reboque, sendo que não podem existir formatos diferentes, como acontecia antes dentro do mercado nacional;
  • 03: As instalações elétricas da conexão do veículo ao reboque necessita estar em condições operantes perfeitas;
  • 04: Necessário dispositivo feito para que a corrente de segurança fique fixa no reboque;
  • 05: Não podem existir superfícies cortantes em engates;
  • 06: São proibidos os dispositivos de iluminação nos engates;
  • 07: Qualquer empresa que possui objetivo de fabricar precisa de registro do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial);
  • 08: Carros que saem da fábrica com engate precisam de informações referentes no manual do veículo;
  • 09: Vale ressaltar que a maioria das pessoas que busca o serviço não possui necessidade legítima de realizar reboques. Nesse sentido, a própria finalidade original do uso está desvirtuada;
  • 10: Os padrões definidos pela instituição do pode público ficam cada vez mais apertados, visto que a cada nova temporada são descobertos novos danos e riscos proporcionados pelo engate ao bom andamento do trânsito. 
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