Depois de muita turbulência no mundo da Fórmula 1, a associação das escuderias acabou se entendendo com a federação internacional da F1. Vale lembrar que neste último mês os nervos das equipes e dos dirigentes da modalidade chegaram a se esquentar, e muito, quase se queimando por inteiro e tornando uma questão de Emergência. Depois de muitos boatos e desencontros entre as figuras de maiores responsabilidades na fórmula 1, o caminho começou a ser refeito de forma harmônica, com o fechamento de acordos e manutenção de garantias para a ocorrência de apenas um campeonato de corrida de Super Carros de F1 no próximo ano de 2010. Ao que tudo indica, é que a queda de braços entra a FIA e a Associação das Equipes corredoras chegou ao seu fim, ou ao menos se parece, para que a modalidade continue a brilhar e a crescer no meio automobilístico internacional. Todos têm que seguir Um Caminho, por isso a necessidade de tomar certas decisões.
Lembrando um pouco desta fatídica história, tudo começou com o anuncio por parte da FIA, de novas regras para o campeonato de 2010, dentre as quais, a manutenção dos limites de gastos para as equipes, o que os deixou os corredores nem tão velozes porém muito mais furiosos. Este anúncio não agradou em nada as escuderias, principalmente aquelas que são apoiadas pela indústria de produção de automóveis, as quais fazem da Super Fórmula 1 uma poderosa estratégia de marketing para a movimentação de suas vendas de carros. Portanto, não gostaram nem um pouco em limitar seus investimentos nas escuderias, o que certamente reduziria o poder de propaganda dessas marcas de automóveis convencionais.
Além de tudo, em caso de um Acidente Improvável seria necessário grande investimento em concerto. Depois de muita batalha e sem qualquer possibilidade de acordo ou novas negociações, O que Aconteceu foi que a associação das escuderias chegou até mesmo a anunciar um novo campeonato com o nome de FOTA, que contaria com a participação de pelo menos oito equipes da atual fórmula 1. Como qualquer Cara Esperto, acabaram cedendo a pressões da FIA e de grandes investidores, a então chamada FOTA se sentiu obrigada a travar uma negociação para a categoria. Assim, tal negociação acabou progredindo e resultando em uma conciliação pelo menos aparente entre os dirigentes da FIA e os representantes das equipes corredoras, as quais confirmaram presença no campeonato oficial de F1 em 2010, garantindo-se, desta forma, a participação de 13 escuderias.
Tal acordo somente foi evidenciado depois de anunciada a saída do presidente da FIA, Mosley, no mês de outubro, sem a sua investidura em nova disputa pelo cargo, além de não mais vigorar o limite de gastos e orçamentos instituído pelo então presidente Mosley. No entanto, as escuderias firmaram o compromisso de reduzirem seus gastos, assim como a redução de ipi para autos aplicada no Brasil, com o propósito de se alcançar o patamar apresentado no começo da década de noventa nos próximos dois anos. Além disso, ficou firmado uma ajuda técnica para as escuderias Manor Grand Prix, Team US F1 e Campos Meta, ambas estreantes na categoria de Fórmula 1. Agora é só continuar curtindo as Super Corridas.