Ficha Técnica Variant 1975

Volkswagen

É uma marca muito famosa de automóveis e caminhão, é uma empresa alemã e por isso seu nome vem da língua alemã que significa “ carro do povo”, com um slogan Das Auto, que também vem da língua alemã significa “ O Carro”.

A sede da Volks fica na cidade de Wolfsburg. Ela  faz parte de um grande grupo de marcas importantes, sendo a maior fabricante de carros do mundo. Esse grupo conta com marcas como Lamborghini, Porsche, Ducati, Bugatti e Audi lembrando que também produz caminhão com a Volks caminhões, Scania e MAN.

Uma das suas maiores aquisições sem dúvida foi a Porsche por 3,3 bilhões de euros, podendo assim atuar como proprietária em setores de negociação e operações. Outra grande aquisição também em 2011 foi a marca de caminhões também alemã MAN, porém a forma de aquisição foi por meio das ações que ocorreu aos poucos e se consolidando. Em 2012 já estava fechando seu outro negócio muito lucrativo que era a marca Ducati, nessa marca a maior intenção do Grupo Volkswagen era poder competir com BMW em motos esportivas.

Se tornou uma marca mundialmente conhecida e ainda continua investindo sempre em propaganda, por isso patrocina diversos eventos. Os principais eventos são os esportivos, como algumas seleções de futebol de países como Argentina, Holanda e Rússia, também patrocina ralis, jogos olímpicos e times menores.

No Brasil, a marca Volks só produz seu carros utilitários e possui algumas iniciativas bem interessantes como duas pequenas centrais hidrelétricas localizadas no estado de São Paulo perto do rio Sapucaí.

Fusca, Kombi e Variant

Esses modelos fazem parte da linha Volkswagen 1600, que evidencia o período em que a Volks chega no Brasil com esses modelos novos que continham mudanças dos antigos, como um motor na parte de trás e refrigerado a ar, também possuía uma facilidade maior de se ajustar os sistemas de sobre alimentação.

1600 cc é nome do motor que é derivado do Typ 3 alemão. Chegou no Brasil em 1968 e era um motor a ar instalado em um carro chamado de VW 1600. Esse veículo possuía quatro portas, chegava até 135 Km/h mais ou menos. Possuía uma singularidade entre o mundo todo que era os faróis retangulares em sua dianteira, porém só durou até o começo dos anos 70 substituindo por dois redondos de cada lado.

Eles tentaram bastante manter o carro em alta, porém com o tempo ele ficou popular somente entre os taxistas. E assim surgiram muitos apelidos para ele, como “ Zé do Caixão” e “ Saboneteira”  ambos não foram bom para as vendas aumentarem, o que fez o carro parar de ser fabricado em 1971.

Depois do fracasso do VW foi lançado o TL e a Variant também na mesma linha 1600. Com isso o Variant era uma caminhonete do estilo perua que tinha uma característica natural da Europa.

Com medo de não dar muito certo, a marca lançou também o TL  com dois volumes e meio e tinha o mesmo motor da Variant porém horizontal. Esse carro com certeza salvou a linha, no ano de 1971 já era eleito o carro do ano pela revista Autoesporte.

Algumas Características Desses Veículos:

A carroceria dos dois eram bem diferente, porém o motor continuava o mesmo, o 1600. A grande diferença para os outros carros ainda era o seu motor traseiro que exigia maior espaço na traseira, juntamente com o espaço na dianteira. Lembrando que depois de colocar o motor na horizontal ele começou ocupar um espaço menor, principalmente pela mudança da ventoinha que passava a ser colocada no virabrequim.

O Variant tinha um espaço modesto cerca de seiscentos e quarenta litros. Ele teve alguns problemas com o design, mas rapidamente foi alterado com uma mudança na parte da frente. Não só ele, mas também o TL teve a dianteira rebaixada e mais inclinada para dentro.

Logo depois dessas mudanças surgiu o apelido de “ cabeça de bagre”, porém teve maior número de vendas, superando até a Ford Belina dentro do Brasil, que em termos de tecnologia eram muito melhor.

A linha suportou por bastante tempo, porém já se tornava velha no Brasil e foi decaindo com o tempo, fazendo com que outros modelos fossem lançados como o Passat novo, que só era encontrado na Europa. O maior problema foi sem dúvidas o motor a ar que fez com que a linha TL e Variant chegassem ao seu fim em 1975.

Houve outras tentativas da Volks de manter o motor a ar em circulação, por isso a versão perua do Passat, conhecida durante o texto como Variant, foi novamente usada para manter viva esse projeto, assim o novo modelo levou o nome de Variant II, que na verdade se parecia muito com uma Brasília, porém maior, tendo também uma versão melhorada da suspensão e dos braços semi-arrastados na traseira.

Com a necessidade de vendas maiores logo o modelo foi retirado totalmente do mercado com ideias futuras muito mais bem estruturada e prontas para serem jogadas no mercado como a famosa Parati.

Apesar de não ter continuado sendo produzido ainda existem alguns exemplares que se mantem em circulação até hoje.

Ficha Técnica Variant 1975

Como já dito esse carro é uma perua, com motor traseiro, longitudinal e possui 4 cilindros opostos, era movido a gasolina. Sua tração é na parte traseira. Na época de sua produção só existia carros com alimentação a carburado. O câmbio era manual de quatro marchas e a embreagem era monodisco a seco.

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