Não podemos nos esquecer nunca que, se estamos aqui hoje, foi tudo por responsabilidade dos nossos antepassados. Isso porque, com eles, foi possível que aprendêssemos a nos virar e a depender cada vez menos de “providências sobrenaturais”.
É fato que, durante os primeiros momentos da presença humana no planeta, as coisas não foram assim tão fáceis. Muitas mortes ocorreram. Mas, o núcleo humano foi fortalecido. Basicamente, os seres humanos que aqui chegavam tinham o propósito único de sobreviver. Utilizando os mais diversos equipamentos para tentarem sobreviver, os nossos ancestrais demoram algum tempo para poderem perceber que era possível fazer mais do que somente sobreviver. E, assim, ele foi levando a vida.
Com o passar dos anos, a caça e a procura por novas terras já não era assim tão necessária; o ser humano tinha conseguido adaptar diversas técnicas para poder se fixar em apenas uma terra, podendo tirar dela mesmo os seus proventos. Com isso o ser humano dominou para si as táticas de agricultura, bem como, também, de domesticação de animais, que passaram a conviver mais próximo do ser humano, o que praticamente matou a necessidade de se embrenhar na mata atrás de animais para poderem ser caçados.
Variant 1972 Verde Abacate
A Sedentarização Do Ser Humano
Também foi nessa época que os animais domesticados passaram a ser considerados de “estimação” ou os “melhores amigos” do ser humano, como o cachorro e o gato, que são as espécies mais comuns. Já foi dito aqui que a importância da evolução do ser humano pode ser percebida em vários locais.
Na antiguidade, por exemplo, um item inventado mudou o rumo da humanidade para sempre: estamos falando da roda. O objeto circular ajudou o ser humano a planejar uma nova logística para transporte de coisas pesadas. Muitos especulam que as grandes pirâmides do Egito só puderam ser erguidas depois que a roda entrou em cena, para que os grandes blocos de pedra pudessem ser transportados de um lado para outro.
Antigamente, a roda se caracterizava como um grande tronco roliço de madeira, nos quais os objetos eram apoiados sobre ele para poderem deslizar até o local desejado. Mais tarde é que ela foi aprimorada, chegando perto do que é hoje. E, a invenção da roda abriu preceitos para outras coisas ainda mais grandiosas serem inventadas: Sim, estou falando dos veículos que temos hoje à nossa disposição.
E, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre uma das montadoras mais conhecidas do planeta: a Volkswagen. E, de quebra, iremos falar de um carro que foi bastante requisitado aqui no Brasil: a Variant. Além de outras curiosidades bastante pertinentes. Vamos lá?
Variant 1972 Rebaixada
A Volkswagen
A Volkswagen teve um início bastante interessante: a Alemanha se encontrava em uma séria recessão econômica. Em 1930, o partido Nazista, liderado por Adolf Hitler, havia acabado de tomar o poder e, como o país tinha saído enfraquecido da Primeira Guerra Mundial, o governo buscava encontrar algum jeito de fazer a economia girar novamente. Com isso, Adolf teve a ideia de formular uma montadora de veículos que, ao mesmo tempo que gerava empregos, poderia gerar renda suficiente para ajudar nas contas públicas e, de quebra, ajudaria a movimentar a economia com a compra desses automóveis.
Com essa encomenda em mãos, a VW começou a trabalhar no primeiro modelo. As exigências por parte do governo era de que o veículo fosse de qualidade, que pudesse carregar até quatro pessoas e que custasse um preço justo. O primeiro modelo agradou Hitler e é um queridinho do Brasil: o VW Fusca.
Com o Fusca, a Alemanha pôde, novamente, começar a crescer economicamente (embora, no social, a coisa estivesse para lá de terrível). Com o sucesso do carrinho, a marca começou com diversos planos de expansão, mas não sabia, ao certo, para onde ir. Depois de intensas pesquisas, decidiu que era hora de expandir-se internacionalmente: chegou até a América do Sul, mais precisamente, ao nosso país: em 1950, o Brasil se tornou o primeiro país no mundo a ganhar uma filial da VW.
A VW No Brasil
Com a chegada da VW por aqui, a empresa logo tratou de canalizar as importações dos seus veículos não somente para o país tupiniquim, mas, também, para a América no geral. Inicialmente, os modelos vendidos por aqui foram o Fusca que, de início, teve uma tímida aparição, e a Kombi. Vale lembrar que, esta última, é considerado como o carro que mais tempo ficou sendo vendido: de 1950 a 2013, no Brasil. E a sua produção só foi encerrada por conta de mudanças nas leis que previam freios ABS e Air-bags em todos os carros novos produzidos no país a partir de 2014. Como o projeto da Kombi praticamente nada mudou em mais de 60 anos, não poderiam ser feitas as adaptações necessárias.
Traseira Variant 1972 Placa Preta
O Fusca, que, de início, teve um momento fraco de vendas por aqui, logo se transformou no queridinho do país. Com o crescimento do modelo ,a VW achou melhor investir na criação de outros modelos, para que a marca pudesse ficar cada vez mais forte por aqui. Com isso, diversos outros veículos entraram na linha de produção da Alemã, como é o caso da Variant.
A Variant
A Variant foi uma cartada da VW para conseguir capturar mais clientes para a sua base. Com um visual bastante idêntico a um outro sucesso da companhia, a Brasília, a Variant se destacava muito pelos traços modernos que apresentava, como um vidro arredondado e, também, elementos em sua carroceria. Por muito tempo, a categoria do carro foi considerada como de vans e utilitários, pelo seu tamanho que permitia carregar várias pessoas, bem como, também, diversos objetos.
Para fazer valer a sua exclusividade, a Variant foi um automóvel lançado somente no Brasil. Com essa força, o automóvel conquistou diversos corações. A VW tratou, durante a década de 1970, lançar diversas versões do modelo para tentar alcançar o maior número de pessoas, que estivessem dispostas a dar uma chance para a marca da Volkswagen.
Nesse link você pode conferir a ficha técnica do Variant que foi lançado em 1972. É um bom momento para tirar dúvida acerca do veículo!
Variant 1972 – Ficha Técnica
