Conversão de Álcool Para Gasolina – Fusca

Todos nós sabemos a importância de um carro nas nossas vidas no dia de hoje, principalmente nas grandes metrópoles, onde precisamos enfrentar diversos quilômetros para nos deslocarmos de onde trabalhamos até a nossa casa. A necessidade de se utilizar os carros para deslocamento tanto de pessoas quanto de coisas já é bem antigo, podendo, inclusive, ser colocado junto com a invenção da roda, já que esse item foi criado, especialmente, para melhorar os deslocamentos de grandes objetos entre grandes distâncias.

Isso pode explicar muita coisa, como por exemplo, as grandes pirâmides do Egito. Muitos cientistas e historiadores tem quebrado a cabeça para tentar descobrir como é que os egípcios daquela época trabalharam para poder fazer as imponentes e maravilhosas construções que atraem turistas de todas as partes do planeta.

Inicialmente, os primeiros veículos que começaram a surgir para poder suprir as necessidades foram as carroças, que tinham tração animal, geralmente cavalos, bisões, vacas, etc. Depois, a evolução chegou, vindo as carruagens, sendo esses veículos considerados da elite. Somente depois de anos é que os estudos sobre o desenvolvimento de um motor movido a vapor deram resultado, sendo empregado em máquinas na indústria e em um outro meio de locomoção, muito mais requintado e confortável que a carroça: o trem.

No final do século XIX, então, é que os primeiros motores movidos à combustão começaram a chegar ao planeta, pelas mãos de Henry Ford, sendo um dos pioneiros no desenvolvimento e venda de carros. Muito mais do que isso, Ford foi importante para a indústria como um todo, já que ele implantou diversas melhorias que foi capaz de mudar o ritmo de produção de muitas empresas.

No entanto, Ford enfrentou muita concorrência com o passar dos anos. E, em 1930, surgiu uma montadora que, além de ser uma concorrente, em pouco tempo, começou a atrair para si uma atenção bastante invejável: a Volkswagen, alemã idealizada por Hitler.

A VW

A VW nada mais é do que uma montadora alemã de veículos que, como já dito, foi totalmente idealizada e estruturada por Adolf Hitler, um dos ditadores mais sanguinários que já existiu no planeta Terra. A sua intenção com a criação da Volks era, sobretudo, recuperar a economia alemã, que vinha totalmente sensibilizada por conta da Primeira Grande Guerra. Por isso, achou que a venda de carros baratos, mas de qualidade, seria uma boa forma de fazer com que os alemães passassem a consumir e fazer a economia girar. Umas das exigências de Hitler era que o carro precisasse ter um visual chamativo e pudesse comportar quatro pessoas, que era o formato tradicional de família alemã naquela época.

Com isso, saiu o projeto do primeiro carro da VW, que tinha um estilo totalmente impactante para a época e, rapidamente, atraiu os olhares da população. No entanto, demorou para que o modelo engatasse, principalmente em mercados externos, como os Estados Unidos.  Vale destacar que o Brasil foi o primeiro mercado que recebeu uma sede da VW no mundo, nos anos 1950. Nessa época, ela ainda exportava o Fusca e a Kombi de sua filial na Alemanha, até conseguir estabelecer-se industrialmente no país.

Com a fabricação dos modelos por aqui, a VW passou a ser nacionalmente conhecida, tendo o fusca como seu carro chefe por vários anos. Paralelo a isso, a montadora lançou outros modelos com o propósito de diversificar a sua presença em terras tupiniquins. Com isso, vários modelos sugiram, como a Brasília, o Passat, o Logus, o Gol, entre outros, mas mantendo a produção do Fusca até o ano de 1986, quando foi julgado que era necessário renovar a frota da VW e dar mais atenção a outros modelos, como o Gol, que é, até hoje, um dos carros chefe da marca alemã no país. E, então, o fim do fusca foi decretado esse ano, coincidindo, também, por ser no ano seguinte ao fim da ditadura militar, que perdurou no país por 21 anos.

Mas, esse hiato não durou muito tempo, já que, em 1993, o Brasil se encontrava em uma série recessão, tendo passado por um processo traumático que foi o impeachment do primeiro presidente escolhido por voto direto, que foi Fernando Collor de Melo. Seu vice, Itamar Franco, assumiu o governo, tendo como missão principal estabilizar a economia. Com isso, reuniu-se com o conselho responsável pela Volkswagen do Brasil e, em comum acordo com o governo brasileiro, a montadora resolveu retornar à produção do modelo do Fusca no país, sendo esse modelo conhecido como “Fusca do Itamar”. A intenção do presidente era fazer com que a economia ficasse aquecida novamente, com uma opção de carro mais “barata” disponibilizada no mercado. No entanto, com as reformas econômicas e com a flutuação do dólar, o modelo acabou sendo comercializado por um preço mais alto do que o que era previsto, acarretando em baixas vendas e acúmulo de fuscas nas concessionárias, fato que forçou o fim da produção do Fusca três anos depois, em 1996.

No entanto, o Fusca continuou sendo produzido em outros locais do mundo, sendo que, em 2003, o último fusca viria a ser produzido na Volkswagen do México. No dia que iria marcar a última fabricação do modelo no mundo, aconteceu uma festa para comemorar o feito, com direito a, até mesmo, música clássica. O modelo final está, atualmente, em exposição na matriz da VW, na Alemanha.

Apesar de estar fora do mercado há muito tempo, o Fusca ainda é presença garantida no mundo, e, no Brasil, não poderia ser diferente. Há muitas pessoas que são entusiastas do modelo, e não medem esforços para poderem conservar um modelo para chamar de seu. Os preços estão variando muito, mas não costumam ultrapassar os valores de 15 mil reais, considerando, ainda, que, para chegar a esse teto, o carro deve estar bastante conservado.

Alguns usuários utilizam o fusca com combustível fóssil, ou seja, gasolina. Mas, existem outros que converteram seus fuscas para poder funcionar com o álcool. Ou seja, não há limites quando se fala em conversão para aquilo que lhe interessa. Você pode conferir mais sobre o assunto nos seguintes links:

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Volkswagen

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