Não é novidade para ninguém que os carros fazem parte do cotidiano do ser humano. Basta sairmos nas ruas para poder perceber que há, pelo menos, algum modelo estacionado em algum lugar da rua. E, atualmente, existem uma gama enorme de veículos para poder escolher, cada um com as especificações que, com certeza, irão caber no seu bolso. O problema é, no Brasil, os carros ditos populares nem sempre estão fazendo jus ao nome em relação ao seu preço.
A Febre dos carros populares no Brasil começaram a partir dos anos 1980, quando queria se criar veículos que fosse mais competitivos no mercado, como uma forma de aquecer a economia do país. Esses carros teriam um desempenho mediano, porém seriam mais baratos e, por consequência, mais econômicos de manter. Durante os anos 1990 e 2000, esses carros fizeram muito sucesso.
No entanto, muitos atualmente estão repensando a compra dos “milzinhos’, por não compensarem no preço e nem no seu desempenho, já que os carros de maior potência (como os 1.6 e 2.0) estão ficando cada vez mais eficientes no consumo de combustível. Por ora, as fabricantes estão desenvolvendo formas de deixar o 1.0 mais atraente, criando versões “turbinadas” para poder fazer com que essa fatia do mercado não se perca.
E, já que estamos falando sobre os veículos, confira agora uma resenha sobre o Chevrolet Ônix modelo Effect, com algumas informações cruciais que irão te ajudar a definir a compra por esse veículo. Vamos lá?
A Sacada da GM
GM
Durante a década de 2010, o cenário automobilístico brasileiro estava formado: a Volkswagen liderava com folga com as vendas do mítico Gol, a Fiat logo atrás com o seu Palio e várias outras marcas disputavam o terceiro lugar, inclusive a Chevrolet. A estadunidense, que fez sucesso no país com o lançamento de máquinas como o Ômega estava sofrendo para poder manter uma posição confortável de vendas no país. Até que a GM decidiu lançar um programa agressivo para poder recuperar o que foi perdido com as vendas baixas dos seus modelos mais populares: Corsa e Celta. Assim, desenvolveu projetos de novos carros e com novos nomes, a fim de conquistar novos segmentos no mercado.
O principal eixo desse projeto era a proposta de conectividade, fazendo jus à sua compra em 2008 da OnStar, que, nos Estados Unidos, fornecia aos proprietários de veículos Chevrolet programas de localização, diagnóstico à distância, entre outras funcionalidades que dependiam de uma assinatura anual por parte do interessado.
A Chegada do Onix
Chevrolet Onix
Em 2012, é apresentado no Salão do Automóvel o Chevrolet Onix, visto por muitos como o substituto do Corsa e do Celta, sendo oferecido a um preço bastante atraente, com um design chamativo, moderno e provocante, tendo, em seu miolo, tudo digital (inclusive os mostradores de velocidade). A Chevrolet apostou na inclusão de uma central multimídia, que poderia reunir as facilidades do OnStar, além de criar uma nova maneira de o pessoal consumir mídia dentro do automóvel, com as conexões wireless para o celular, permitindo, entre outras coisas, atender uma ligação diretamente do rádio sem precisar parar ou cometer a infração de atender o celular durante a direção.
Muitos apostaram suas fichas nesse lançamento, sobretudo pelo design bastante ergonômico e pela presença quase nula de rebarbas, com um desenho muito mais futurístico e, claro, com a tecnologia presente no veículo. Nem precisa dizer que o Onix causou um verdadeiro furor no mercado automobilístico, não é mesmo? Com o passar do tempo, ele fora ficando cada vez mais competitivo, deixando para trás a VW e a Fiat, assumindo a primeira posição de vendas.
A partir do momento que o Onix conseguiu se sagrar líder de vendas, a Chevrolet começou a investir em várias opções para os consumidores. Talvez, a mudança mais drástica a ser realizada no Onix foi a não presença de nenhum modelo 1.0, começando direto na 1.4; mostrando aí um salto de potência em relação aos carros de entrada das outras marcas.
O Effect
O Ônix Effect é uma dessas variações, que pode ser encontrada no mercado atualmente pelo preço de 58 mil reais. Apresentando câmbio manual de seis marchas, para um melhor aproveitamento do desempenho, o Effect pode fazer 8,5 quilômetros por litro de álcool dentro da cidade e até 12,5 quilômetros por litro de gasolina. Já na estrada, um litro de álcool pode fazer com que o carro atinja 10,5 quilômetros, com a gasolina chegando a praticamente 15 quilômetros por litro.
Como um item de segurança que merece ser destacado, todos os cintos disponibilizados no veículo são o de três pontos, considerado o cinto que mais protege. Nesse sentido, ele sai em vantagem se comparado ao Gol, já que o modelo da VW não apresenta esse tipo de cinto para o ocupante do meio da parte de trás.
A Conexão
A promessa de deixar os seus veículos cada vez mais conectados fez com que a central multimídia estivesse presente no veículo, com uma versão OS mais atualizada e que permite muito mais coisas a ser feita. A conexão bluetooth, que antes estava fadada ao abandono, hoje ganha protagonismo, além de conexões USB e auxiliar. O computador de bordo, com informações referentes ao motor e ao desempenho geral do carro também está presente, como uma forma de ajudar o motorista a se guiar caso haja algum problema com algum componente do veículo.
Onix Effect Vermelho
Facilidades
Para aquelas pessoas que tem certos problemas com a baliza ou não tem muita confiança na direção pode contar com uma câmera exclusiva na traseira, para ajudar em momentos de mais tensão como esse, aproveitando a tela multifuncional da central de sete polegadas.
Em questão de design e conforto, o interior do veículo é bastante estilizado, com costuras na cor laranja para dar um toque ainda mais esportivo. Diferente dos outros modelos, os bancos do Effect são revestidos todos em couro, dando um toque ainda mais refinado ao veículo.
Dispense as chaves para abrir o porta-malas e a tampa interna do combustível: com um simples toque no painel, essas portas são abertas automaticamente. Ou seja, a tecnologia está cada vez mais presente nos veículos. E isso é uma tendência que ficará forte nos próximos anos.
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