Características do Mitsubishi Eclipse GT

Os automóveis estão cada vez mais presentes em nossa vida, não é mesmo? Pois bem.  Durante os primeiros anos do século XX, diversas montadoras levaram aos consumidores várias opções acessíveis dos automóveis, tendo sido a Ford a pioneira nesse sentido, já que, durante muito tempo, os carros eram máquinas que eram reservadas apenas para pessoas que tinham muito dinheiro.

Isso se dava, basicamente, pelo caráter artesanal da fabricação dos automóveis, que fazia com que um modelo ficasse pronto em “apenas” 3 dias. De acordo com estudos levados com muita seriedade por Henry Ford, era possível que um carro poderia ser produzido a cada 40 segundos, admitindo diversos processos em uma linha de produção, conceito que é utilizado e aperfeiçoado até hoje.

Uma das fabricantes de veículos bastante conhecida no mundo é a Mitsubishi. A japonesa é sempre assunto quando se trata de esportividade, conforto ou aventura. E, no artigo de hoje, será falado um pouco mais sobre um dos seus principais modelos: o Eclipse GT.

A Mitsubishi Motors

Para início de conversa, a Mitsubishi é uma das mais importantes montadoras do Japão, que fabrica carros e caminhões, estando na ativa desde 1970. Vale lembrar que nessa época diversas montadoras já consolidavam os seus trabalhos, como a Ford. Em 2011, para se ter uma ideia da grande importância da Mitsubishi no mercado japonês, a empresa se tornou a sexta maior montadora do Japão, tendo ocupado, também, o 10° lugar de montadora com o maior número de carros de todo o planeta.

Mitsubishi Motors

Mitsubishi Motors

Vale lembrar que a Mitsubishi Motors é apenas uma das subdivisões do Grupo Mitsubishi, que é um conglomerado composto por diversas empresas que partilham o uso do nome Mitsubishi. A primeira empresa do grupo foi criada em 1870, por um navegador.

A primeira atividade levada a cabo pela Mitsubishi foi a atividade mineradora, utilizando a mina de carvão de Takashima para poder realizar as suas atividades. Logo depois as suas atividades foram sendo diversificadas, nas quais seguradoras, bancos, construção naval, armazenamentos e comércio começaram a fazer parte do portfólio que a Mitsubishi iria oferecer a partir de então.

Um exemplo é que o banco Mitsubishi, ao se fundir com o Banco de Tóquio, criou-se o maior banco do Japão.

A Mitsubishi sempre é creditada, assim como a Sony, como uma das melhores marcas do mundo, com a maior confiabilidade e, logicamente, durabilidade. Como era uma empresa muito diversificada em suas tarefas, vários produtos levaram suas marcas, como televisores, geladeiras, rádios, enfim.

O Eclipse GT

Como um produto da sua divisão de veículos, o Eclipse GT é um dos principais veículos fabricados pela Mitsubishi Motors. Ele foi produzido em diversas versões, incluindo aí uma versão conversível que, de longe, foi muito desejada pelos consumidores. Pegando como referência o Eclipse GT 3.8 lançado em 2007, o carro tinha como combustível a gasolina, não tendo, portanto, um motor flex, coisa que, naquela época, já era bastante acessível. Vale lembrar que esse tipo de motor é utilizado no Brasil, haja vista que, em outros países, o biocombustível não é muito conhecido, já que os preços do petróleo por lá são infinitamente mais baratos do que aqui no Brasil.

Como não é fabricado aqui no Brasil, os preços são bastante altos: o modelo de 2007 por exemplo está custando, segundo a tabela FIPE, 60 mil reais. Ou seja, mostra que, mesmo depois de passados mais de 10 anos de sua fabricação, o veículo ainda segue imbatível no quesito desvalorização. Custa mais que um VW Polo 0km.

Naquela época o modelo já apresentava seis marchas na versão mecânica, tendência esta que veio a ficar popular somente nos últimos anos, inclusive em carros populares como Chevrolet Onix e VW Fox. O motor conta com seis cilindros com quatro válvulas cada um, com potência máxima de 267 cavalos. Toda essa potência tem um preço: a sua autonomia não é muito convidativa, fazendo pífios 4,1 quilômetros por litro de gasolina em centros urbanos. Em estradas, o consumo melhora, indo para 7,5 quilômetros. O tanque tem capacidade total para 67 litros.

O Mitsubishi Eclipse Spyder GT

Já falado no início, o Eclipse Spyder GT é a versão conversível do cupê japonês, que nunca chegou ao mercado brasileiro justamente por causa do seu preço. O conversível era fabricado nos Estados Unidos, sendo fabricado desde 1989. Um dos maiores benefícios para quem compra o Spyder GT é, justamente, a liberdade que ele apresenta, por ser um modelo conversível, acompanhando também do som que o motor emite, que é bastante característico. Fora isso, é um carro com uma estabilidade muito boa, apesar de que a sua tração dianteira poder colocar em risco a direção se o condutor não tiver muitas habilidades, haja vista que solavancos durante a condução podem acontecer.

Detalhes do Conversível

Desde o início de sua fabricação, o Eclipse passou por quatro repaginadas, já que era acusado que o modelo da Mitsubishi era deveras parecido com um concorrente direto seu, da Nissan. Alguns especialistas argumentam que o visual do Eclipse Spyder GT não é tão sincera como a marca vende, já que, segundo eles, existem elementos suficientes para mostrar que ele só é mais um “conversível” vendido no mercado, não tendo uma individualidade necessária para justificar a sua compra pelo preço.

Como qualquer conversível, o mesmo consegue comportar, confortavelmente, duas pessoas altas. Porém, prepare os joelhos, já que o espaço para eles dentro do automóvel quase que não existe. Um dos únicos pontos negativos do veículo é, justamente, o seu sistema de freios. Segundo testes, o nível de segurança transmitido pelo carro ao frear é muito pequeno se levarmos em conta o modelo do veículo. Desse modo, o que se esperava era uma forma muito mais suave e precisa de fazer com que o carro, finalmente, pudesse parar.

Aqui no Brasil, o carro tinha como preço inicial 159 mil reais a versão com câmbio automático, caindo para 146 mil no caso do veículo com câmbio manual. Bem diferente dos EUA, onde o preço do veículo, convertido para reais, é próximo dos 60 mil. Além disso, deve-se levar em conta os preços para manutenção, além do pagamento dos tributos e impostos,  bem como, também, o seguro veicular.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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