Que os automóveis fazem parte de nossa vida há muito tempo, isso não é novidade para ninguém. Eles foram sendo desenvolvidos por diversos anos a fio, no qual as suas atualizações foram surgindo à medida que a tecnologia foi ficando cada vez mais desenvolta.
Não é preciso nem dizer que uma das ferramentas mais importantes que foi o pontapé inicial para o desenvolvimento dos automóveis foi, justamente, a roda. Essa foi uma das tecnologias que não só revolucionaram o modo de como pode ser mais fácil carregar as coisas de um lado para outro como também evidenciou a capacidade humana de sempre conseguir fazer com que as coisas pudessem ser transformadas de acordo com a sua necessidade.
E, desde a invenção da roda, as pessoas as utilizaram nos mais diversos tipos de veículos, feitos a partir da madeira e que eram tracionados pela força animal. E isso permaneceu durante vários séculos, até que no fim do século XIX outros materiais começaram a compor não somente os materiais da carroceria, mas de outras partes do carro, como o painel e etc.
E a roda, que foi tão primordial para isso também sofreu diversas adaptações para poder aguentar as novas tecnologias: passou a ser feita de metal ao invés de madeira e, ao fim do século XIX, ganhou um item que reforçou a sua eficácia: estamos falando do pneu. E o item, que é feito de borracha, causou um grande frisson na indústria automobilística, pois como o principal elemento para sua fabricação era a borracha, as montadoras não tinham escolha: produziam elas mesmas esse material. E Henry Ford, o industrial que revolucionou o modo de fazer automóvel, resolveu construir uma cidade no meio da floresta Amazônica com o intuito de fazer a extração da borracha diretamente dos seringais. Acontece que o projeto não se sustentou, o que acabou por fazer uma cidade fantasma no meio da Amazônia, a Fordlândia.
Atualmente, o mercado de automóveis está sofrendo diversas modificações, sendo que a maioria delas estão chegando para que os novos modelos pudessem se adequar às novas condições de preservação ambiental. O motor elétrico é um deles, pois argumenta-se que ele é muito mais limpo do que o motor à combustão. A maioria das montadoras já entendeu o recado e a expectativa é que, a partir de 2025, os modelos elétricos estejam em linhas de produção semelhante aos convencionais.
Um item que é muito importante nos veículos e que muita gente as vezes deixa passar despercebido é, justamente, a sua identificação. Ou seja, estamos falando da placa, que é comum em todo o lugar do mundo. Mas você sabia que no Brasil existem diversos tipos de placas, cada uma com a sua função específica? Aqui você vai conhecer um pouco mais sobre elas, bem como também irá saber se a placa cinza, a mais comum, pode ser utilizada para automóveis para fazer fretes. Confira:
As Placas de Automóveis: Função Primordial
Como muita gente já pode ter depreendido, uma placa de automóvel tem várias funções. Uma dela é, justamente, ser como um RG para o veículo, para que os órgão públicos saibam de quem é o veículo, se suas pendências estão resolvidas (como pagamento de impostos) bem como, também, identificar de qual região o automóvel pertence.
Essas informações são primordiais tanto para os órgãos públicos, que já foi falando anteriormente, bem como, também, em caso de assaltos ou roubos. Simples: se um carro for roubado, tendo a placa dele no documento do veículo, é possível acionar as autoridades para que o carro fique sendo monitorado para que, quando ele for parado em uma blitz, por exemplo, ele possa ser recolhido e, posteriormente, ser devolvido ao seu respectivo dono.
Outra importância da placa também é, justamente, para auxiliar a polícia a identificar carros que tenham sido utilizados em atos ilícitos, como roubos, assaltos e acidentes cujo o responsável tenha fugido. Dessa forma, de posse da placa, fica muito mais fácil descobrir quem foi o culpado pelos crimes.
Aqui no Brasil, existem diversos tipos de padrões de placa: a cinza, que é a mais comum e outras que têm cores diversas, sendo o vermelho, o preto e o verde mais comuns. Confira, a seguir, o que quer dizer cada placa:
Placa Cinza – utilizado para identificar os carros comuns, nas quase entram aí os carros de passeio e utilitários. Nesse caso, os caracteres estão em cor preta.
Placa Vermelha – Com caracteres brancos, indica os carros que são utilizados para algum tipo de transporte oneroso, sendo tanto passageiros quanto de bens.
Placa Branca – Com caracteres da cor vermelha, essas placas são utilizadas para o emplacamento de veículos que são usados para aprendizagem, ou seja, em carros e motos de autoescolas que estejam regulamentadas junto ao Detran.
Placa Branca – desta vez com caracteres pretos indica os carros que fazem parte do corpo de algum governo, dos mais diversos níveis: federal, estadual ou municipal.
Placa Verde – Com caracteres brancos, essas placas são utilizadas pelas montadoras para indicar testes feitos com veículos que ainda estão para serem lançados. Geralmente, quando vistos nas ruas, esses carros estão com uma espécie de disfarce em sua lataria, estando disponível apenas o para-brisa para o motorista observar.
Placa Cinza Pode ou Não Ser Frete?
Além de outros estilos de placas que correspondem com outras demandas veiculares. Como pode-se perceber, o carro que realiza frete deve ter, obrigatoriamente, a placa vermelha com o os caracteres brancos, sendo impossível para um carro com placa cinza realizar tais procedimentos legalmente perante a lei. Se um carro com essas condições for flagrado com esse tipo de comportamento, ele pode sofrer sanções do Detran.
A Nova Placa
Desde 2018, os brasileiros estão vendo as novas placas trocarem as atuais para um padrão mais moderno. Conhecida como “placa Mercosul”, ela já tinha sido anunciada em 2012, como uma forma de integrar com os demais países que fazem parte do bloco, prometendo uma livre circulação desses veículos por lá.
Espera-se que as combinações que alfanuméricas possam servir durante muitos e muitos anos, por conta das inúmeras possibilidades existentes com esse novo estilo de placa.