Todo mundo adora ver um carro clássico andando por aí, não é mesmo? Veja a seguir um vídeo com as imagens de um Chevrolet Impala 7.0 SS que conta com diversos itens interessantes, como ar condicionado, travas elétricas, rodas de liga leve e muito mais. Confira:
No dia 17 de dezembro, do ano de 1960, a montadora Chevrolet Motor Division começou a fabricar o Impala na opção SS (Super Sport).
Esse emblema “SS” tornou-se uma assinatura no quesito desempenho da montadora Chevrolet em vários modelos, ainda que, na maioria das vezes, se tratava apenas de marketing. No ano de 1961, ano em que foi lançado o pacote “SS”, ele realmente oferecia o desempenho, isso quando saía de fábrica.
Diferente dos outros anos, o “SS” do ano de 1961 era item de todos os Impalas, até mesmo as peruas e os sedãs. No pacote, também eram inclusas lonas freio sinterizadas especiais metálicas, molas, pneus atualizados, amortecedores.
De fábrica, só 142 Impalas “SS” do ano de 1961 vieram com 409. Muitos Impalas tiveram acessórios “SS” instalados por revendedores, mesmo sem a atualização “obrigatória” de desempenho. Vários Impalas do ano 1961 sofreram esta adição, embora não tivessem o mesmo desempenho dos equipados em fábrica.
Do ano de 1962 até o ano de 1967, o Impala “SS” reduziu-se em apenas aparências, equipando apenas os modelos Cupê conversível e cupê com capota rígida, fabricados com todas as versões de motores que equipavam a série Impala.
A partir do ano de 1967, até o ano de 1969, o modelo SS427, que era um modelo a mais, foi disponibilizado.
Do ano de 1962 até o ano de 1963, e depois no ano de 1968, O “SS” ficou conhecido como Opção de Produção Regular (RPO) Z03. Do ano de 1964 até o ano de 1967, o modelo Impala “SS” era separado, que tinha o seu prefixo VIN próprio (para os modelos de Impala regular era o 164 e para os de motor V8 era o 168).
Do ano de 1962 até o ano de 1964, o Impala “SS” tinha um acabamento feito em alumínio. A partir de 1965, este acabamento foi substituído. Em seu lugar, foi colocada uma faixa “blackout” que fica sobre as luzes da parte de traz.
A diferença na parte externa do Impala de 1965 e o Impala regular é bem pequena. O painel oscilante teve seu ajuste excluído. O emblema “Super Sport” foi substituído pelo “Impala” que passou a ficar no para-choque.
O console central agora tinha um relógio, parecido com aqueles de rali. O painel de instrumentos completo possuía com medidor de vácuo. No ano de 1965, cerca de 243.114 Impalas “SS” foram construídos.
No ano de 1966, o Impala “SS” sofreu algumas mudanças no seu visual. As lanternas traseiras, que eram redondas, foram substituídas por lanternas retangulares. Devido às reclamações feitas a respeito dos estribos das portas, um friso cromado foi adicionado ao Impala de 65.
Em seu interior, o carro recebeu bancos dianteiros novos, os “Strato-bucket”, que possuíam encostos mais altos e mais finos, também ganhou um console constituído de opcionais disponíveis.
Vendas Reduzidas
O Impala SS do ano de 1966 teve uma queda brusca em suas vendas, uma queda de 52%. Um dos principais motivo que ocasionou esta queda foi a mudança que aconteceu no mercado de automóveis esportivos, e pelo melhor desempenho de outros modelos com um tamanho normal e intermediário.
É o caso, por exemplo, o Pontiac GTO, da montadora Chevrolet, o Chevette SS396, e também pelo mercado de veículos pony, carros ainda menores, criando um mercado emergente puxado pelo Ford Mustang no ano de 1964, o que fez com que a montadora Chevrolet não deixasse barato e criasse o Camaro no ano de 1967.
O Impala fabricado no ano de 1967, não era tão enfeitado quanto os outros Impalas. O modelo Super Sport tinha o para-lamas laterais com molduras e grade preta, traseiras acentuadas na cor preta.
Os modelos de tamanhos menores seguiam mais para um acabamento mais sofisticado tanto por dentro como por fora. As pessoas interessadas em comprar o veículo, poderiam fazer a escolha entre os acentos strato-bench e o balde de vinil. O primeiro possuía controle central, e o segundo tinha um apoio central de braço, que era dobrável.
As capas que equipavam as rodas padrão eram as mesmas que equipavam a rodas completas. Porém, no centro vinha um logotipo “SS”, envolto a um círculo formado pelas cores branco vermelho e azul.
O emblema “Impala SS” substituiu as palavras “Chevrolet” e “Impala”, que vinham em destaque. Somente 2.124 dos 76.055 Impalas SS construídos, tiveram a inclusão do pacote de desempenho encomendados. O pacote POR Z24, vinha com uma suspenção reforçada e mais alguns recursos.
Declínio nas Vendas
No ano de 1968, as vendas do Impala SS tiveram um grande declínio devido ao aumento da vendas do Caprice. O maior motivo dessa queda se deu por causa de motores disponíveis, como os do Chevette tamanho médio, que eram de grandes blocos.
No ano de 1969, a disponibilidade do Impala era somente como Z24, que tinha um exclusivo motor V8 de 427 cv e 7,0 L com as potencias de 335, 340, 390, 395, 427 e 431CVs. Este foi o último ano de produção do Impala até o ano de 1994.
No ano de 1969, diferente dos 2 anos anteriores, o Impala finalmente conseguiu o emblema “Impala” no interior e no para-lama dianteiro. O Impala construído no ano de 1969, não tinha em seu interior o “SS”, com exceção do “SS” que havia no volante.
Em 1968, a encomenda do Z24 também poderia ser feita para os Impalas, Sport Coupe, Custon Coupe e no Conversível. O Impala SS com o Z24, só foi produzido até o ano de 1969. Porém, foi também neste ano que o Impala veio com rodas de 15 polegadas e freios a disco nas rodas dianteiras como padrão.
Fato que fez do SS427 do ano de 1969 a melhor versão mecânica em comparação com as versões padrões anteriores. Mesmo após as vendas do Z24 do ano de 1969 terem aumentado em relação ao Z23 de 1968, e a disponibilidades dos motores V8 continuassem, no ano de 1970 não teria mais Impala “SS”.
Um novo motor turbo-jet 454 com uma potência de 390 e 395 CVs substituiu o 427. Esta plataforma (GM B, do ano de 1965 até o ano de 1970), foi uma das mais vendidas da história.