Dodge Charger

A Maior Lenda Brasileira

Alguma vez um grande sábio diz que o que se ouve e se fala na infância não serve de acúmulo e engrandecimento ao cérebro, mas sim que ficam no coração e que se carrega por toda a vida. Isso não podia encaixar melhor do que na história e na vida de um modelo mítico na história automobilística brasileira: O Dodge Charger é um sentimento nunca experimentado em muitos, mais é tão fantástico como os Mavericks, os Opalas e Passats brasileiros.

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Entrada de Mercado

Um carro único é a imagem principal que se faz do Charger, que foi resultado de uma briga épica entre a Ford e a Chrysler em conseguir a supremacia na corridas norte americanas da Nascar,  onde o modelo da Chrysler, felizmente para muitos se fez vitorioso em quaisquer conceitos, numa época em que não havia preocupação com os motores que despejavam monóxido de carbono e consumo de petróleo dentre outros itens. Desde o acabamento de seus estofados, passando ao luxo de seus acessórios como pela potência final adquirida pelo seu motorzão de 5.2 litros de consumo, o charger foi um modelo singular quanto a quesatão de satisfação de seus usuários, que chegaram a pagar 20% mais para Ter um modelo desses à ficar com seus concorrentes.

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Diferenciais

O modelo, que teve dentre outras aprovações a opinião do rei Roberto Carlos e do bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, a capota revestida de vinil, o ronco inconfundível de seu motor, o ar condicionado e seu estofamento de couro, capaz de resistir por mais de trinta anos sem sofrer qualquer alteração por um desgaste promovido pelo tempo, fazem a lenda deste carro em terras brasileiras.

Dodge Charger

O Prazer

Não é sempre que podemos comandar uma máquina mítica como o Charger. Do alto de seu motor V8 que faz soar um ronco peculiar em seus escapamentos até o engatar de sua alavanca de câmbio na posição “D”, tudo é um volta no túnel do tempo, inclusive o prazer de se guiar uma máquina suja, de alcunhado vilonismo e de um grande e imenso prazer de queimar seus pneus. Durante o trecho seguinte, em que o carrão poderoso foi ganhando o chão, é perceptível o respeito e temerosidade com que o Charger mantém seus meios irmãos até hoje,  como pudemos perceber nas sucessivas aberturas de passagens que ganhamos ao longo do trecho, era só roncar um pouquinho o motor que carros novos, zeros e mais antigos abriam o caminho para a majestade. Aos poucos, sua imaginação navega e te traz a um ponto que causa excitação e muita vontade de fazer andar: como um carro que foi produzido em 1971 pode se fazer tão superior ao ponto de celtas, omegas e vectras pedirem água ao vê-lo? Não sei, sei mesmo que quem dirige a “lenda” fica cada vez mais apaixonado por ela.

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Categoria(s) do artigo:
Carros Antigos

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