Os carros foram criados como uma forma de auxiliar os seres humanos em suas atividades diárias, sendo que eles são bastante empregados como auxiliares em seus trabalhos. No entanto, são utilizados também para a diversão, principalmente, em momentos de lazer, onde, por exemplo, depois de uma semana exaustiva de trabalho, possa ser usado para levar o seu dono ou dona para algum lugar especial, como praia ou um sítio.
Ou seja, além de descomplicar a vida das pessoas, um carro pode ser um instrumento crucial para poder garantir o lazer e a diversão das pessoas. E isso só foi conquistado quando os seres humanos, bem no início de sua evolução no planeta Terra, desenvolveram um mecanismo que poderia facilitar o deslocamento de objetos por um terreno: a roda. Não é à toa que o artefato é considerado como a maior invenção humana de todos os tempos.
Com a roda, atividades como o deslocamento de grandes blocos de madeira e pedra de um lugar para outro ficaram ainda mais fáceis, já que, normalmente, tais blocos eram bastante pesados. Isso é discutido, por exemplo, quando da construção das pirâmides do Egito. É estimado que cada bloco de pedra que foram utilizados para a construção dessas estruturas tenha um peso de mais de 10 toneladas. E, por conta disso, muito se especula sobre o uso de rodas para poder colocar tais pedras em seus lugares.
Os carros começaram a ser produzidos em massa no fim do século XIX, onde a Ford, uma das maiores montadoras do planeta, dava início a produção em massa do Ford T. E, com o passar dos anos, foram surgindo outras montadoras, o qual se construiu uma sólida concorrência que é vista até hoje.
Uma outra grande montadora que também está inserida em, praticamente, todos os países, é a Volkswagen, alemã que começou suas atividades ainda no governo nazista de Adolf Hitler, que teve o Fusca como primeiro carro fabricado.
O Fusca
Como já dito anteriormente, o Fusca foi o primeiro carro da linha de produção da Volkswagen, companhia alemã que foi criada por Adolf Hitler com o propósito de fazer a economia do país se recuperar, fragilizada desde o fim da Primeira Guerra Mundial. Com a criação da empresa, Hitler planejava que ela pudesse lançar um carro barato, que pudesse comportar até quatro pessoas e, ter durabilidade e qualidade. E, com os estudos direcionados para esses aspectos, lançou-se um carrinho popular que tinha um formato bastante peculiar, parecido com a de um besouro. O carro, então, começou a ser vendido na Alemanha, mas demorou a se tornar, de fato, uma referência em termos de carros procurados para compra. No entanto, não pense que a VW foi criada somente para fins econômicos: a plataforma de seu primeiro carro também fora planejada para servir como base para carros de guerra. E assim, meio que prevendo o futuro, a VW foi a responsável pela fabricação de diversos carros para serem utilizados na Segunda Guerra Mundial, incluindo, aí, carros anfíbios.
Muitas pessoas não sabem, mas a primeira filial internacional que a Volkswagen abriu no planeta foi no Brasil, durante a década de 1950. Nos primeiros anos, a marca comercializava o Fusca, e, a Kombi, sendo que essa última vinha para o país importada, tendo iniciada a sua produção anos depois, apenas. Inclusive, a Kombi foi o carro de maior tempo de venda aqui no Brasil: ficou de 1950 a 2013 disponível nas concessionárias, tendo saído de linha em 2014, depois de uma lei que determinava que todos os carros produzidos no Brasil já deveriam sair de fábrica com os freios ABS e aibags. Como o projeto original da Kombi nunca fora alterado nesses mais de 50 anos de vendas, não seria viável economicamente alterar esse projeto, optando-se por aposentar a minivan mais conhecida no mundo todo.
Voltando ao Fusca, incialmente, ele teve um desempenho tímido nas vendas aqui no Brasil, tendo melhorado essa situação a partir dos anos 1970, quando ele começou a se popularizar num nível jamais visto antes. E, assim, foi-se lançando diversas versões pela VW, com diferenciais nos motores, nos acessórios, no design interno e externo. Principalmente, as lanternas traseiras foram os detalhes que mais se alteraram com o passar dos anos. Uma alteração, em especial, virou referência no Brasil inteiro: os faróis “Fafá”, em alusão à cantora Fafá de Belém, por conta dos seus seios que seriam do tamanho dos faróis do modelo do Fusca.
O Fusca foi produzido até o ano de 1986, quando teve o seu fim decretado pela VW do Brasil, alegando uma reorganização em suas estratégias de negócio, bem como o lançamento de novos modelos para modernizar a sua linha de automóveis, como o Volkswagen Gol, que é, hoje, um dos mais vendidos do país. Mas, esse hiato durou até o ano de 1993, quando foi solicitada, pelo então presidente do país Itamar Franco, a volta da produção do modelo de carro, por considera-lo popular e barato, se traduzindo em mais um esforço para aquecer a economia do país, que começava a se recuperar baseado no plano real. A estratégia não deu muito certo, o que culminou no fim definitivo da produção do Fusca no país em 1996.
De lá para cá, no entanto, não foi muito difícil encontrar, no Brasil, um Fusca para a venda, já que era um modelo que vendia muito e, portanto, era relativamente fácil encontra-lo nas revendedoras de automóveis usados. No entanto se você estiver pensando em comprar um Fusca, opte pelas versões mais novas (principalmente aqueles que foram fabricados durante os anos de 1990), pois a chance de algum problema acontecer é menor (mesmo assim, a aquisição de peças é barata e é fácil de se encontrar).
Muitos optam por comprar o modelo de motor 1500, mas muitos têm dúvidas de quantos quilômetros esse motor faz por litro. Viemos aqui responder esse questionamento: se o Fusca 1500 estiver bem regulado, é possível que ele consiga fazer 12 quilômetros por litro na estrada, e cerca de 9 quilômetros por litro se estiver trafegando na cidade É válido lembrar sempre de calibrar os pneus, pois eles influenciam no gasto de combustível.
