Quem já teve na vida um carro a álcool antes da era flex lembra bem da dificuldade em dar a partida nos dias frios, logo pela manhã. Isso gerou uma repulsa a este tipo de motor por parte do grande público, que pensava que a culpa era do motor deste tipo de automóvel, sem saber que a culpa era do combustível.
O problema é causado devido ao estado do combustível em temperaturas mais frias, se comparado com a gasolina, que é mais encorpada e evapora mais rápido.
Já o álcool, mais fino, precisa de mais calor para evaporar, e aí reside o problema deste tipo de veículo.
Para isso, as montadoras criaram um pequeno tanque auxiliar de combustível, abastecido de gasolina para que a partida seja feita com injeção direta deste combustível, e depois de sua iniciação, ele volta a trabalhar apenas com o álcool. O reservatório preferencialmente deve conter gasolina aditivada e estar sempre bem cheio, evitando que impurezas e combustível de má qualidade afetem o desempenho dos injetores.