Volkswagen Tiguan

Os carros foram uma das mais importantes invenções do ser humano. Isso porque, com o avanço da tecnologia, principalmente com a invenção da roda, os seres humanos passaram a contar com mais uma tecnologia a favor em seu cotidiano. Por exemplo, as imponentes pirâmides do Egito, até hoje, são questionadas os métodos que foram utilizados para poder empilhar os blocos de pedra, cujas estimativas de peso ultrapassam a faixa das tonelagens. Os pesquisadores acreditam que as rodas foram fundamentais para que as pedras pudessem ser transportadas (já que se acredita que as pedras sejam de regiões bem distantes).

Os primeiros veículos que se têm notícia são aqueles cuja a tração utilizada era a animal: as famosas carroças. E assim foi durante muitos anos. Derivando das carroças, foram criadas as carruagens, nos quais somente as pessoas de alta classe social tinham acesso, até chegar, no fim do século XIX, aos automóveis com tração de motor à combustão, tirando a necessidade de um animal guiar o veículo, adotando uma certa autonomia ao condutor.

E, hoje, o mercado automobilístico está cada vez maior e mais segmentado, apresentando diversas opções às pessoas que dispõem de diferentes cachês para poderem comprar um automóvel. Como já explicitado, o mercado está bastante competitivo, com várias montadoras apresentando automóveis com uma grande gama de tecnologia embarcada. Uma dessas montadoras é a Volkswagen, que tem, em seu portfólio, o SUV VW Tiguan, que iremos falar um pouco mais nesse artigo, além de algumas informações pertinentes à montadora.

A Origem da VW

A Volkswagen é, talvez, a montadora mais conhecida no Brasil. Isso porque, o país foi a primeira a receber uma filial internacional da companhia, que foi fundada na Alemanha nos idos dos anos 1930. Nessa época, a Alemanha estava sob o comando do partido nazista, tendo Hitler, como seu ditador. Figura considerada a mais temerosa de todos os tempos, Hitler estava preocupado com os rumos em que a economia alemã estava tomando. Decidido a mudar esse panorama, Hitler resolveu sentar com seus conselheiros e estudar a criação de uma montadora nacional que pudesse planejar e fabricar automóveis, com a possibilidade de exportação desses veículos. E, assim, nascia a VW. Como primeira providência, Hitler pediu um carro que pudesse ocupar 4 pessoas, que era uma família tradicional da época, ser confiável, resistente e, também, atraente. Os projetos mostravam um veículo com um formato bem semelhante ao de um besouro, tendo um motor refrigerado a ar. Com o aval do ditador, o carro começou a ser fabricado, tendo sua estrutura e plataforma sendo usada, inclusive, para carros voltados para as guerras. Durante a Segunda Guerra Mundial, que corou a derrota alemã e a deposição de Hitler, vários carros utilizando a plataforma do carrinho foram vistos em ação. O seu nome, inicialmente, foi designado como “Fuca”.

Depois da morte de Hitler e dos governos que se sucederam, a VW começou a crescer, mirando mercados internacionais para poder fazer escoar a sua produção de carros, bem como o desenvolvimento de outros projetos para poder colocar em prática. O primeiro mercado escolhido foi o Brasil. E, em 1950, ela começou a atuar por aqui, importando Fuscas (o novo nome adotado por aqui) e Kombis, até que a fábrica oficial da VW começou a operar no país. Com isso, o Fusca e a Kombi estavam começando a serem fabricados nacionalmente, com o seu preço caindo e, assim, ajudando a motorizar a população brasileira. Com o passar dos anos, os modelos da montadora foram ficando mais sofisticados, alcançando diversos nichos da população. Arrisco dizer que o modelo mais conhecido da companhia por aqui não é o Fusca, mas sim o Gol, que começou a ser produzido nos idos dos anos 1980 e está, até hoje, no mercado, sendo o mais vendido da história do país, com mais de cinco milhões de unidades produzidas e comercializadas. No ano de 1986, depois de mais de 30 anos de vendas, a VW acreditou que era hora de aposentar a produção do Fusca, crendo que ele já estava ultrapassado, abrindo a linha de produção para novas tecnologias. E, assim, carros como o Gol ganharam um protagonismo maior. Só que, o que a montadora não esperava eram os problemas econômicos do país, advindos em sua totalidade do governo militar que perdurou durante os anos de 1960 e metade dos anos 1980. Com isso, um trabalho enorme para estabilizar a moeda aconteceu, principalmente nos anos 1990. Em 1993, depois do traumático impeachment do primeiro presidente eleito por voto direto, Fernando Collor, Itamar Franco decidiu que era hora de por a economia nos trilhos. E, o primeiro passo, era aquecer a economia. Com isso, reuniu-se com o alto escalão da VW no país e solicitou o retorno do fusca, para que ele fosse um carro popular, estimulando o mercado. E, assim, no mesmo ano, a Volks anuncia o retorno do modelo, prometendo um custo mais baixo se comparado aos outros automóveis. Mas, diversos problemas relacionados à moeda e a estabilização da mesma, fizeram com que o modelo custasse mais do que o planejado, fazendo com que a segunda e última fase do Fusca durasse três anos, findando em 1996.

O VW Tinguan

Criado em 2008, o Tiguan é um SUV de porte médio, que foi considerado o melhor em questões “off road”, e, também, utilitários esportivos.  Tanto é que a montadora recebeu o prêmio do Salão do Automóvel de Genebra. Os concorrentes gerais do veículo são o Peugeot 4008, Kia Sportage, Nissan Qashqai.

Apesar de ser um forte carro, tanto para o uso interno quanto o uso externo, o Tiguan é pouco vendido no país, sendo bastante difícil encontrar o modelo nas ruas, embora seja comercializado normalmente aqui. Ele se destaca dos outros por conta do conforto que ele proporciona aos usuários, bem como a tecnologia embarcada nele (central multimídia personalizada, freios inteligentes e airbags, por exemplo), além de mostrar uma presença de respeito aos outros carros. O seu preço médio está entre 99 e 105 mil reais, o modelo mais completo. Indicado para aqueles que não tem problemas com gastar muito com abastecimento ou manutenção do automóvel.

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