Ônibus Diferente

O ser humano sempre buscou métodos para fazer com que seus trabalhos sejam mais fáceis e mais cômodos a serem realizados. E, nisso, inclui-se também o ato de se locomover por poucas ou longas distâncias. E, com isso, foi se desenvolvendo vários tipos de veículos, cada um acompanhando o momento tecnológico que lhe cabia, obviamente. Esse desenvolvimento só foi possível quando os humanos criaram a roda, objeto esférico que permitia rolar pelo terreno, e abriu precedentes para se desenvolver os veículos.

Inicialmente, eram bem rústicos, feitos de madeira bruta retirada da floresta. Um veio cômico disso está retratado no desenho “Os Flintstone”, no qual uma família da pré-história tinha, praticamente, tudo o que temos atualmente, mas de maneira rústica: o carro, por exemplo, era feito de pedra, inclusive as rodas.

Voltando à Vida Real, com o tempo é que se foram desenvolvendo os veículos, até chegarem nas charretes mais contemporâneas, que eram utilizadas, em grande parte, por pessoas que pudessem pagar por um desses. E assim foi, até que, no fim do século XIX, os primeiros carros à combustão chegaram, com o propósito de causar um grande boom na sociedade, já que, a possibilidade de dirigir um automóvel que pudesse levar para, praticamente qualquer lugar, era um verdadeiro sonho de todo mundo.

Logo depois, foram criados meios de poder carregar muitas pessoas em apenas um veículo, e, com isso, foram surgindo as ideias dos ônibus, que são veículos de dimensões grandes e que servem, basicamente, para levar uma grande quantidade de pessoas para um ou vários outros lugares específicos. E, ainda hoje, esse sistema é utilizado, sobretudo em metrópoles, nos quais julgam que o transporte público possa ser uma saída para os grandes problemas envolvendo engarrafamentos e outros tipos de transtornos.

E, nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre o Ônibus, bem como uma variação bastante especial que percorre as vias de Londres: os famosos ônibus de dois andares. Confira a seguir:

A Origem Dos Ônibus

Os Ônibus, podendo ser chamados até de “toca-toca” em alguns locais, é caracterizado como um veículo de grande porte que tem por objetivo principal acomodar muitos passageiros, podendo destiná-los a um lugar específico, como o trabalho, uma excursão, um passeio, ou, simplesmente, para atuar como transporte público nas cidades. E, assim foi, quando os governantes das cidades começaram a perceber a importância de se criar um transporte que fosse relativamente barato para aquelas pessoas que não pudessem ter um veiculo próprio.

A história dos ônibus começou na França, na década de 1820. Um empresário francês queria prover um transporte que fosse possível levar seus trabalhadores para a casa de banho de uma maneira fácil, barata e rápida, e, assim, investiu na construção de uma charrete que pudesse levar várias pessoas ao mesmo tempo. O serviço também era aberto a outras pessoas, já que a charrete fazia parte de um sistema onde era pré-determinada a sua parada em certos pontos para o desembarque e o embarque de novos passageiros, sendo ambas as ações realizadas na parte de trás do veículo, que era dotado de longas tábuas de madeira nas laterais que serviam como bancos aos passageiros.

Com o tempo, foi se percebendo o grande potencial que os ônibus poderiam gerar, já que a ideia de transporte acessível para distâncias onde as pessoas não gostavam de se deslocar soavam como muito interessante. E assim, o empresário que tinha idealizado o sistema de transporte decidiu largar o seu negócio, que era justamente as casas de banho, e focar toda a sua atenção para esse novo nicho de mercado que se abriu, que, no caso, foi o do investimento em transportes públicos. E, em 1828, foi fundada a primeira montadora de ônibus do mundo, pelas mãos de Baudry, o empresário responsável pela sua implementação e o ex-diretor das casas de banhos.

Rapidamente, a fama dos ônibus começou a se espalhar pela Europa, como Londres que, quando soube da história dos transportes coletivos, soltou a notícia na mídia nacional, fomentando outros empreendedores a apostarem no negócio, sendo que a capital britânica recebeu diversas linhas de ônibus assim que os primeiros veículos do tipo começaram a chegar.

A fama foi tão rápida que logo atravessou o oceano e chegou a outro lugar que é bastante antenado com novidades: Nova Iorque, nos Estados Unidos, que ficou animada com a novidade e investiu na implantação desses novos tipos de transporte em seus distritos.

No entanto, esses ônibus não eram motorizados, sendo que a sua tração era feita, na maioria das vezes, pela ação animal. Podemos dizer que o primeiro ônibus que veio a ter um motriz de força diferente do de animal foi o que foi lançado em 1830, já que ele era movido por meio do vapor. Mas o primeiro ônibus movido à motor de combustão só veio à tona mesmo em 1895, pelas mãos do engenheiro Karl Benz, que criou um veículo capaz de carregar até oito pessoas e atingia a velocidade máxima de 15 quilômetros por hora. Pode parecer pouco, mas, naquela época e com todo o aparato tecnológico disponível, era muito. Inclusive, mesmo que a velocidade fosse pouca dos automóveis daquela época, acidentes ainda aconteciam, como o caso de um estado americano que possuía apenas dois carros, e esses dois carros ainda conseguiram se envolver num acidente duplo.

Os ônibus chegaram a um patamar onde eles passaram a promover um contato mais íntimo com as pessoas, já que os bancos eram dispostos um perto do outro, por conta do espaço destinado aos passageiros. E isso pode ser observado até hoje, já que muitas pessoas relatam várias histórias engraçadas que ouviu de pessoas que conheceu enquanto estavam nos ônibus.

E, em Londres, existem os famosos ônibus de dois andares, veículo que já virou marca registrada da capital inglesa. Feito para carregar majoritariamente turistas, ele possuiu bancos tanto internamente, no primeiro andar, quanto externamente, no segundo andar, onde é o local preferido das pessoas, já que pode permitir que elas vejam um pouco mais do panorama Londrino que a aconchegante cidade pode oferecer.

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Categoria(s) do artigo:
Bizzaro

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