Carro Atolado

O carro é um bom parceiro para o ser humano- com ele, é possível fazer diversas coisas, desde lazer, trabalho, viagens, enfim. É, como diz jargão popular, “pau para a toda obra”. E, para atender aos diversos tipos de anseios e necessidades dos consumidores, as montadoras oferecem diversas opções que podem acalentar tais pedidos, como os carros populares, que vieram para atender ao pedido de carros mais “baratos”, carros tipo SUV, que mostram sua potência e imponência nas ruas, caminhonetes, para aqueles que não dispensam a beleza e a robustez, dentre muitas outras opções.

Por exemplo, quem mora em zonas rurais onde a estrada não é calçada por nenhum tipo de material (asfalto, bloquete, entre outros), o mais recomendável é que, se optarem por comprarem um automóvel, que esse seja forte para aguentar o “pique” que é trafegar em vias não muito propícias, como os SUV (principalmente com tração 4X4), Caminhonetes, Jipes, ou carros mais altos, como Fox.

Um dos problemas enfrentados por que mora em zonas rurais sem o devido calçamento, tendo apenas o solo de chão batido, é a possiblidade de criar atoleiros em caso de rajadas de chuva muito fortes ou intensas, podendo causar grandes prejuízos àqueles que dependem da estrada para ter acesso a locais importantes para a sobrevivência, como vendas, bares e hospitais E, aqui nesse artigo, você vai conhecer uma maneira simples e muitas vezes eficiente para tirar seu carro de um atoleiro, caso isso venha a acontecer com você. Vamos lá?

Como Se Forma O Atoleiro?

O atoleiro nada mais é do que uma deformação no solo onde a combinação de água mais poeira e terra se transforma em um verdadeiro lamaçal e, se for muito densa, pode acabar fazendo com que animais, pessoas, carros e outros animais e veículos possam ficar presos. Muitas pessoas acabam associando o atoleiro como se ele fosse semelhante à areia movediça. No caso, ambos se assemelham por deixar quem ou o que passa por ali presos, com dificuldade de locomoção. No entanto, a diferença do atoleiro para a areia movediça é a de que enquanto o atoleiro, a tendência é de o objeto ou ser vivo preso ficar nessa posição, sem alteração. Na areia movediça, é esperado que o que ficou preso ali afunde (por isso a adição do “movediça”). Em vários filmes, principalmente os que retratam o antigo Egito, tratam dessa narrativa, onde os personagens caem em armadilhas que, geralmente, contém a areia movediça.

Embora muitas pessoas acreditem que os atoleiros são características de um local onde não há calçamento e sim terra e outras impurezas, vale a pena destacar que isso só acontece pela falta de manutenção da via: mesmo que não haja calçamento, os responsáveis por manter a integridade das vias, que, no caso, é o governo municipal, pode fazer diversos trabalhos para deixar a terra do solo mais firme, além da adição de elementos para ajudar a evitar a formação desses atoleiros, como pedras, cascalhos e outros. Em alguns locais, é tão evidente a falta de manutenção que, além do atoleiro, vários buracos também se fazem presentes, inclusive alguns que acabam se tornando crateras, impedindo o tráfego de veículos.

Um dos exemplos mais bizarros e absurdos de atoleiro está presente no nosso país, infelizmente: a transamazônica, principal estrada que liga o Norte ao Nordeste, sendo mais uma obra para que pudesse escoar a produção amazônica até o mar, já que uma grande parte dessa porção do país não têm uma ligação direta com o mar. É uma das obras de autoria do regime militar, que perdurou no Brasil durante os anos de 1964 até o ano de 1985, sendo considerada uma das várias obras “faraônicas”, no qual se pode incluir aí a ponte Rio-Niterói. Embora seja um legado dos tempos militares, a Transamazônica apresenta grandes problemas em sua extensão. Grande parte dela, sobretudo a parte localizada entre o Pará e o Amazonas não foi totalmente pavimentada, sendo que o seu uso é bastante prejudicado e, em muitas vezes, inviável, quando em épocas de chuvas intensas (que, naquela região, é frequente, já que está próxima da linha do Equador). Muitas são as reportagens que mostram o estado deplorável da Transamazônica. E, se não bastasse somente esse problema, que é a falta de manutenção na via, os que precisam utilizar a estrada estão sempre receosos com os constantes saques e roubos que acontecem em torno dos seus mais de 4290 quilômetros de extensão. Essa via é utilizada, principalmente, por caminhoneiros e carreteiros que, volta e meia, atolam seus caminhões em partes da via, causando diversos transtornos ao motorista e, também, perdas econômicas. São muitos os carregamentos perecíveis que passam por aquela via, e os atolamentos demoravam, às vezes, semanas para serem desfeitos, o que provocam essas perdas de produtos perecíveis, principalmente alimentos.

Como Tirar Um Carro Do Atoleiro

É válido mencionar que, qualquer tipo de automóvel pode sofrer com o atolamento, dependendo, claro, da espessura da lama. Por exemplo, um carro popular pode atolar num lugar onde uma caminhonete pode passar sem nenhum problema. Além de impedir que um carro continue a viagem, outro problema que os atoleiros apresentam é o “escorregão”, ou seja, quando um veículo passa por ele e, ao invés de atolar, desliza, podendo causar sérios acidentes se o motorista não tiver perícia.

Caso você venha a sofrer com um atolamento, siga as seguintes instruções para tentar se livrar: Se tiver mais gente no automóvel com você, peça para que todos saiam. Quanto menos peso, melhor. Peça para essas pessoas que estão para fora que limpem a parte visível dos pneus, tirando a lama lisa que pode fazer com que a roda gire em falso, piorando a situação. Depois disso, peça para que eles procurem pedras, galhos e outros objetos que deem firmeza a roda. Feito isso, coloque a segunda marcha e comece a sair lentamente com o carro. A escolha da segunda marcha se justifica porque, quando o carro está com a primeira marcha, o motor fica mais pesado e, consequentemente, pode atolar ainda mais o automóvel.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Dicas

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *