Não é novidade para ninguém mais que a indústria automobilística foi um motriz para lá de necessário para que a humanidade pudesse se desenvolver, não é mesmo? Pois bem. Durante muitos e muitos anos, os seres humanos tentavam bolar maneiras de fazer com que o carregamento de diversos tipos de objetos (pesados ou não) pudessem ser feitos sem o esforço físico humano para tal. E, a partir disso, foram criados diversos mecanismos que permitiram o desenvolvimento dos veículos que temos acesso hoje: a roda é um grande exemplo disso.
Mas como é que esse item começou a ganhar a graça das pessoas? Basicamente, historiadores entram em conflito quando se fala nessa história. Isso porque, segundo eles, em várias partes do planeta o ser humano desenvolveu maneiras de se fazer algo para que objetos pesados pudessem ser movimentados mais facilmente. Os egípcios, por exemplo, desenvolveram sistemas sofisticados de irrigação, fazendo com que a areia ficasse úmida e a partir dessa umidade, grandes coisas começaram a ser movimentadas de um lado para outro, como é o caso das grandes pedras que compõem as fabulosas “Pirâmides do Egito”. Para você ter uma noção, cada pedra chega a pesar mais de uma tonelada cada.
Pirâmides do Egito
Com o tempo, os seres humanos foram percebendo que objetos meio arredondados poderiam servir como escora e fazer com que os objetos fossem deslocados mais facilmente. Assim, o conceito de roda chegou cada vez mais perto da população, mas demorou algum tempo até que o conceito atual da roda passasse a se popularizar. E, se não fossem as rodas, muito provavelmente não teríamos os veículos que hoje permeiam as nossas estradas.
Em nosso artigo, iremos mostrar para você todas as marcas de veículos, de A a Z, que existem em nosso planeta atualmente, além de dar uma pequena explanação acerca do início da fabricação de veículos em massa em nosso planeta. Vamos lá?
O Carro – a História
Com certeza você já deu alguma volta em um automóvel, não é verdade? Pois bem. Esse tipo de transporte conquista a possibilidade de termos a nossa liberdade, de uma forma bem mais fácil do que se tivermos que depender do transporte público, não é verdade? Pois bem.
A concretização do veículo veio quando a Revolução Industrial chegou em nosso planeta. Juntamente com novidades em relação a novas maneiras de industrialização, o transporte foi revolucionado já que, até então, os transportes eram realizados levando em conta a tração animal, puxando o que conhecemos por charrete ou carroça. Durante a revolução, o motor à vapor foi criado, fazendo com que os maquinários industriais tivessem um aumento considerável em seu desempenho. Além disso, permitiu que um outro veículo pudesse ser desenvolvido: o veículo movido à motor de vapor que dispensava a tração animal.
O Motor à Combustão
O problema é que o vapor demanda esforço constante: colocar a lenha dentro do forno para gerar o vapor necessário é desgastante, não é mesmo? Por conta disso, um dos principais meios de pesquisa dos cientistas foi, realmente, criar um motor que fosse mais autossuficiente, no quesito de funcionar sem a necessidade do vapor. E o motor à combustão começou a ser desenvolvido.
No final do século XIX, os veículos já eram realidade entre a humanidade, porém era um artigo de extremo luxo, com poucas pessoas tendo acesso. Alguns queriam mudar esse panorama: Henry Ford foi um deles. Ele acreditava que todas as pessoas deveriam ter o direito de ter um veículo para chamar de seu. E, dessa maneira, ele criou mecanismos para que o preço pudesse, enfim, ser alcançado. Com isso, ele apresentou ao mundo o Ford T, que chegou às lojas pelo módico preço de 900 dólares. Mas esse preço está baixo, realmente? Sim!
Motor à Combustão
A Linha de Produção
E como é que Ford conseguiu essa façanha incrível? Bem, basicamente ele desenvolveu um mecanismo que, até hoje, é levado como sendo um dos principais meios de produção da indústria no mundo: a linha de produção, que são grandes linhas horizontais nas quais o produto é montado em cada parte, tendo pessoas especializadas para tal. Com isso, o tempo médio de produção de um veículo caiu de 12 horas, da maneira artesanal, para quarenta segundos, com a implantação da linha de produção. Com a rapidez na produção, o preço caía consideravelmente. Talvez, pudesse ser um pouco desvantajoso, já que uma das coisas que se aprende quando se fala em produção é que não se deve existir estoques. A linha de produção contribuí para que isso exista.
E assim foi durante mais de 20 anos: a Ford manteve a sua liderança na produção de veículos nos Estados Unidos e no restante do planeta. Foi nessa época, também, que a roda passou por uma mudança fundamental: ela passou a ter uma capa aderente que é o que chamamos de pneu hoje.
O Susto Na Ford
Só que Ford não ia se sustentar por muito tempo: um dos maiores gargalos era, justamente, a falta de personalização dos veículos, tendo Ford brincado com isso uma vez, onde ele disse que qualquer um poderia escolher a cor do seu veículo, contanto que a cor fosse preta. Foi aí que a concorrência viu uma oportunidade de crescer. Por concorrência, estamos falando da General Motors, que detém marcas como a Chevrolet. Passou a oferecer modelos com diversas cores, que passou a roubar consumidores fiéis da Ford. A pioneira, vendo que tinha que agir, precisou parar sua linha de produção por seis meses para poder readequar a sua linha de produção, o que ocasionou diversos prejuízos.
E, assim, diversas outras fabricantes passaram a surgir em vários outros continentes, tirando um pouco o monopólio estadunidense na produção destes. Na Alemanha Nazista de Hitler, por exemplo, foi criada a Volkswagen, como uma forma de o governo reaquecer a economia e fazer com que o consumo de veículos pelas pessoas voltasse a crescer. Depois do fim do nazismo e até os dias de hoje, a Volks se consagra como sendo uma das maiores montadoras do planeta. Na Itália, temos a Fiat, grande conhecida dos brasileiros.
Confira, a seguir, uma lista com a maioria das montadoras de veículos do mundo:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_de_fabricantes_de_autom%C3%B3veis
