Quando nós falamos que o carro é uma das necessidades mais importantes de um ser humano, não estamos brincando: Desde o fim do século XIX, continuando na atualidade, as pessoas viram como era prático e rápido se deslocar por grandes distâncias utilizando os automóveis para tal. Antigamente, os transportes eram realizados por meio de animais, utilizando a tração animal para que as carroças e charretes pudessem se movimentar pelas estradas.
Um dos grandes visionários deste movimento foi o industrial Henry Ford. Ele desejava muito que as pessoas se motorizassem. A diferença é que ele queria que TODAS as pessoas, independente de sua classe social, pudesse ter acesso a essa facilidade. Com isso em mente, ele lançou no mercado o Ford T, que custava menos de mil dólares, sendo um grande atrativo para a época. Uma das razões para que o preço fosse competitivo foi a estratégia utilizada por Ford, que, até hoje, é aplicado e estudado no mundo inteiro: a linha de produção, no qual os funcionários, treinados para serem responsáveis por uma só função, ocupavam uma linha que poderia ter mais de um quilômetro de extensão. Com essa linha, o tempo de produção de um automóvel caía de 12 horas para 40 segundos, o que é um grande salto, obviamente.
A Ford dominou o cenário automobilístico muitos anos. A partir de 1920, porém, outras fabricantes começaram a aparecer, e a tirar a “clientela” da Ford, como a própria GM. Henry identificou que um dos maiores gargalos da fábrica era, realmente, a falta de flexibilidade em relação à personalização, já que o Ford T ficou em produção por mais de 20 anos. Quando Ford percebeu que a GM estava lançando um modelo diferente do seu, tentou remodelar o T, criando um novo modelo de automóvel. Só que, essa atitude, por conta do “engessamento” da linha de produção, fez com que a produção da montadora parasse suas atividades para poder readaptá-la, o que causou um verdadeiro caos econômico na empresa. Essa pausa durou seis meses, o suficiente para esse caos ser bastante sério.
Juntamente com a GM, outras montadoras de renome surgiram, como a alemã VW, e que, até hoje, exercem uma grande influência na indústria automobilística. Só que, atualmente, muitas pessoas estão repensando sobre ter a posse um carro para si, por causa das várias coisas envolvidas sobre ter um carro para chamar de seu. Uma das decisões que estão sendo levadas em conta é a questão da poluição, já que, como podemos perceber, o planeta passa por diversos problemas por conta da ação humana, como o aquecimento global. A meta das montadoras é diminuir ou zerar a emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Com isso, uma das saídas é a adoção de motores que utilizem a eletricidade para funcionar. Isso mesmo, estamos falando dos carros elétricos, que prometem ter uma taxa 0 de poluição.
Alguns governos, prevendo que o uso de combustível fóssil estaria com seus dias contados, já se adiantaram: começaram a colocar datas para que o consumo desse tipo de combustível acabasse. A China, segunda maior potência do planeta, já bateu o martelo: em 2030, nenhum carro mais no país deverá consumir combustível fóssil.
Isso é um grande avanço, mas está atrelado a diversos problemas, dos quais um dos mais emblemáticos é, justamente, a suposta falta de potência que os motores elétricos não têm, se comparados aos motores que vivem de motor à combustão. Mas isso é um dos problemas que os cientistas prometem acabar num período de até 10 anos.
Uma das grandes mentoras do carro elétrico é a Tesla, companhia fundada por Elon Musk, que, além de focar nessa nova tecnologia, também tenta alçar voos maiores: ela quer ser a primeira companhia que irá fazer viagens turísticas até o espaço. As simulações estão sendo feitas aos poucos e, segundo a companhia, é esperado que, até a primeira metade da década de 2020, essas viagens comecem a acontecer pelo espaço.
Mas, voltando aos automóveis, em alguns lugares do planeta, principalmente dos Estados Unidos, é muito comum existirem os “motor homes”, que, nada mais são do que veículos adaptados para se transformarem em uma residência convencional. Portanto, para que um veículo possa ser considerado como um “motor home”, é extremamente necessário que ele cumpra todos os requisitos, tais como possuir uma cama, um banheiro, uma cozinha e, também, um local para recreação. Geralmente, é bastante comum nos países com grande extensão territorial, como os Estados Unidos, já que existem pessoas que gostam de cruzar o país de leste a oeste por conta de suas costas, principalmente as regiões costeiras do Oeste, como a costa californiana, por exemplo.
No Brasil, os motorhomes não são tão comuns, embora haja grande interesse por parte das pessoas. Muitos gostam de ter um motorhome em casa para poder sair para embrenhar aventuras pelo interior, principalmente para o Pantanal e para a Amazônia.
MotorHome Grande com “Garagem” para Carro Esportivo
Em vários filmes e animações, principalmente as estadunidenses, podemos ver que os americanos tem um grande apreço por viagens dentro dos trailers, já que, para muitos, isso é uma forma de estar mãos próximo da família e dos parentes. Não é incomum, por exemplo, quando uma família sai de férias no verão, em busca de novas aventuras e experiências dentro do seu próprio país. Um exemplo é o desenho animado Ben 10, onde o protagonista, bem, sai de férias com sua prima Gwen e seu avô Max, entrando em uma aventura pelos EUA dentro de um trailer, durante os três meses de férias das duas crianças.
É claro que o motorhome demanda reparos sempre, já que, muitos problemas podem acometer esse tipo de carro, por conta da complexidade de suas peças. Uma recomendação que é feita é que se deve levar o automóvel para um lugar especializado, para que ele possa identificar possíveis defeitos nos lugares mais “improváveis”. Lembrando também que este automóvel precisa de uma regulamentação como qualquer outro, precisando que as taxas sejam pagas, bem como, também, outros encargos referente ao uso de um veículo pesado na estrada. Tudo para poder garantir a legalidade do seu automóvel.
