Um carro antigo construído entre o início de 1919 e final de 1930 é conhecido por pertencer a “era Vintage”. Há pouco debate sobre a data de início da safra no período final da Primeira Guerra Mundial.
Vintage: Primeira Parte Do Século XX
A definição britânica é rigorosa sobre 1930 ser o corte da era, enquanto algumas fontes americanas preferem 1925, uma vez que é o pré-clássico período de carro definido pelo Clube de Automóveis Clássicos da América. Outros observam o período clássico, como a sobreposição do período de vindima, desde que a designação do vintage abrange todos os veículos produzidos na época. Alguns consideram o início da Segunda Guerra Mundial como a data final do período de safra.
Memória Vintage
O mundo esteve no momento de transição. Os carros começaram em 1919 como algo de raridade e terminaram em 1930, bem no caminho para a ubiquidade. De fato, a produção de automóveis no final deste período não foi acompanhada de novo até 1950. Nos anos seguintes, os Estados industrializados construíram estradas em sistemas com o resultado de no final do período gerar a capacidade de ampliar negociações.
Carros se tornaram muito mais práticos, convenientes e confortáveis durante este período. Aquecimento foi introduzido com a era do rádio no carro. Quatro rodas frenagem de um pedal comum também entrou no sistema, como foi o uso de travões de comando hidráulico. Direção hidráulica também representou inovação desta era.
No fim dos anos vintage o sistema de octanagem do combustível foi introduzido, permitindo a comparação entre os combustíveis. Em 1923, o aditivo para gasolina etílico fez a estreia na Indy 500, que resultou em aumento na octanagem da década de 50 para 80. Nos Estados Unidos os restaurantes drive-in foram introduzidos, bem como suburbanos centros comerciais e motéis.
Alfred P. Sloan e Harley Earl, General Motors, anunciaram o papel do automóvel na vida do consumidor mais do que apenas o valor utilitarista em comparação com o cavalo.
O crash da bolsa de 1929 declarou a demissão de trabalhadores automotivos e muitas novas empresas foram à falência, mas mais de dois milhões de carros ainda foram produzidos entre 1929 e 1930.
Estrada Federal: Atos De Rodovias
A Lei Rodoviária Federal AID de 1916 foi o ato no ocidente. Guerra e falta de financiamento dificultaram quaisquer resultados positivos deste ato. A Lei Federal Highway, de 1921 (Lei de Phipps), iniciou um fundo 50/50 correspondente aos estados para a construção de estradas e resultou na criação de novas melhorias.
Durante este período a sociedade começou a se adaptar ao carro. Dwight D. Eisenhower participou da divulgada Transcontinental Motor Convoy em 1919 e depois de se tornar presidente influenciou com ajuda na construção de 41 mil milhas de estradas no ano de 1956. O fim da I Guerra Mundial trouxe a “Depressão de 1920-1921”.
De 1920 a 1929, ocorreram mudanças dramáticas. General Motors entrou em uma crise financeira, que durou até depois de Alfred Sloan se tronar presidente em 1923. Hudson produziu o Essex, em 1919, que seis anos depois havia impulsionado as vendas totais por trás da Ford e Chevrolet.
Ford estava em processo de construção da nova fábrica e comprar de volta ações. Demorou 18 meses para substituir ao modelo T em 1927. No ano 1921 Maxwell falhou e Walter P. Chrysler, ex-General Motors, foi trazido para reorganizar, em 1925, quando a Chrysler Corporation foi formada.
Com a Ford, a Chrysler foi capaz de produzir e comercializar o baixo preço de Plymouth em 1928, e comprou a Dodge Brothers, também em 1928, resultando em “The Big Three”, conhecida também como “Detroit Three”. Durante esse tempo, a Grã-Bretanha tinha cinco grandes fabricantes: Morris, Austin, Rootes, Ford of Britain e Vauxhall.
Questões De Segurança
A mais rudimentar característica de segurança está nos freios das rodas dianteiras e hidráulicos. Começaram a aparecer em carros entre 1920 e 1930, respectivamente. O cinto de segurança apareceu nos anos sessenta, quando se tornou obrigatória pelas legislações federais.
Carros Antigos e Hobby
Uma pessoa geralmente tem um fascínio com um determinado veículo, história, marca ou modelo. Encontrar um carro antigo por um preço acessível não é difícil, mas pode ser relativamente caro, dependendo da condição ou o resultado final desejado. Quanto menos trabalho necessário na restauração em melhor fica a avaliação do preço.
Carro antigo coleta investimento que pode ser gratificante, mas colecionadores procuram carros raros e exóticos não modificados. Coleta como investimento requer especialização além do padrão de qualidade convencional, bem como a necessidade de proteção de investimentos, tais como armazenamento e manutenção. Em curto-prazo, coletor de investimento deve ser capaz de encontrar veículo que tem valor de mercado que deverá crescer no futuro previsível.
Ao longo prazo o coletor do investimento seria menos interessado em qualquer valor em curto prazo buscando capitalizar sobre aumento de valor esperado ao longo do período de anos.
Veículos antigos têm um valor mais elevado de acordo com a raridade resultante de alguma razão para a falta de números em produção. Um colecionador como um investidor precisa conhecer o potencial do mercado e ter uma crença de que o mercado futuro vai trazer retorno de investimento.
Classificação Dos Carros Antigos
Para colecionadores e investidores, a classificação do veículo é importante:
- Categoria I: Perfeito / 90-100 pontos: Veículo considerado tão bom ou melhor do que o produzido.
- Categoria II: Excelente / 80-89 pontos: Um veículo em excelente original ou superior, restaurado em condição quase impecável.
- Categoria III: Fino; 70-79 pontos: Carro com antiga restauração ou com desgaste mínimo, considerado como a “qualidade do show”.
- Categoria IV: Muito bom; 60-69 pontos: Veículo na condição original completa, ou possivelmente com antiga restauração.
- Categoria V: Bom; 50-59 pontos: Corra que mostra desgaste, precisa de atenção ou de trabalho, e precisa apenas de restauração menor, sem grandes falhas. Pontos 40-59 se enquadram nessa categoria.
- Categoria – VI: 49 a 30 pontos: Automóvel com necessidade de restauração o motor, o corpo interior e chassis. Um carro nesta classe deve ser mais ou menos completo, precisando de algumas partes, mas que requer quantidade enorme de trabalho para obter qualidade.
PARCIAL: 20-29 pontos. Este veículo iria exigir restauração extensiva como quantidade significativa de peças e mão da perspectiva muito demorada e dispendiosa.
PEÇAS PARA VEÍCULOS, 10 a 19 pontos. Veículo inoperante em mau estado, mantido como uma fonte de peças de reposição. Com exceção dos veículos muito raros, a restauração completa desta categoria não é viável.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
