Existem cuidados a se considerar no momento de comprar ou montar uma moto para fazer trilhas. Em termos práticos os gastos não se equivalem aos que existem na compra de modelos de luxo, mas existe a necessidade de gastar dinheiro para modificar a mecânica e se adaptar de acordo com a pista e o nível de perícia por parte do motociclista.
Selecionar a Moto
Existem centenas de opções no mercado nacional e internacional. Motoristas profissionais apontam que devem existir cuidados ao fazer a compra sem levar em conta as condições da pista. Não se esqueça de que ao fazer enduro na natureza a presença de sujeira representa ponto constante, desde barro até folhas molhadas que podem impregnar na tintura. Nesse sentido não vale a pena comprar modelos que são caros.
Interessante notar que as unidades importadas são conhecidas por deterem de maior nível tecnológico do que as nacionais. Porém, existem desvantagens, como o fato de seguir à manutenção ou troca de peça, fato constante entre os praticantes de enduro na natureza.
Por outro lado, o mercado nacional também dispõe de unidades interessantes no sentido de se aventurar na trilha, embora os modelos percam em termos de tecnologia. A vantagem está em fazer modificações, comprar peças ou encontrar maior número de oficinas com trabalhadores que estão acostumados a trabalhar com os modelos feitos no Brasil. A presença de acessórios e novidades no mercado também servem como atraentes para fazer a aquisição de unidades feitas em terras nacionais. Quem está no começo da vida de motociclista em trilha tem chances de encontrar maior nível de vantagem com as compras de motocicletas do gênero.
Em termos de potência existem dois pontos importantes a se considerar, estilo da trilha e perícia do motorista. Se existe excesso de pedras ou parte naturais que prejudicam o caminho a melhor escolha está nos modelos com menos cilindrada, como 180cc, por exemplo. Em contrapartida, quando o caminho está livre e existe apenas a presença de terra, escolhas de 400cc são interessantes, desde que exista a garantia de não ter pessoas andando na região. Outro ponto, quanto menor a idade de CNH do motociclista maior a necessidade de abaixar o nível de cilindradas.
Opções de Compra da Yamaha
No mercado nacional as marcas Honda e Yamaha disputam de modo acirrado para ofertar e vender motos que são indicadas para fazer trilhas. Dica interessante por parte dos especialistas se encontra na DT 80 Yamaha que foi feita de forma principal para tráfegos em locais nos quais não existe asfalto. Vantagem a se considerar está na leveza e facilidade para fazer a conduções, pontos elementares aos iniciantes de enduro.
Não se pode ignorar o fato de que esse modelo funciona com base em dois tempos, fato a se considerar para trocar a marcha de acordo com o aspecto temporal correto que pode ser ouvido com o ronco do motor. A refrigeração de ar trabalha de forma frequente para não acontecer superaquecimento mesmo depois de longas horas nas trilhas. De fato, não há como reclamar da potência, de forma principal ao levar em conta os dezesseis cavalos.
Com preço entre mil e três mil reais no mercado de usados, visto que na atualidade se encontra fora de linha, vale ressaltar que representa o modelo mais barato para quem quer se aventurar em trilhas. Também existem fatores negativos, como a carência de peças para manutenção, maior visão de bandidos para roubar e separar as peças ao mercado informal, queda no desempenho para fazer subidas e o antigo sistema de freio que funciona a tambor na parte dianteira.
De qualquer maneira, a manutenção do tipo de moto pode ser feita com facilidade em diversas oficinas mecânicas espalhadas no país, ou mesmo por usuários que possuem problemas ao fazer o tráfego nas trilhas. Quem tem o modelo do gênero não precisa ficar com constante preocupação ao fato de a motocicleta quebrar ao levar em conta que se trata de modelo resistente para esse tipo de esporte, de fato existe durabilidade natural, ponto indispensável aos modelos que são feitos para fazer enduro.
Outra moto da marca que não pode ser ignorada se encontra no modelo DT200 R que de modo geral representa a sucessora da DT80. Não se pode ignorar o fato de que a unidade automotiva foi feita para melhorar os antigos problemas que acontecia no modelo antigo, sem contar com as diferenças fundamentais em termos de estética que promove leveza inclusive com a presença de motor com maior potência.
O motor de 200 cilindradas também funciona com sistema de refrigeração com água no sentido de evitar com que aconteça o superaquecimento. São 23 cavalos que podem ser atingidos à potência máxima sem perda de desempenho ou consumo exagerado do combustível, de forma principal quando o modelo fica ligado por tempo além do que uma hora e a temperatura do combustível de adequa com o motor.
Para realizar a partida ainda existe o poder de torque que se faz acionado por conta do dispositivo elétrico trabalhado com a máxima eficiência e que foi feito para durar, notícia importante entre usuários da motocicleta do gênero. São quase três mil giros que trabalham de forma incessível e com o desempenho qualitativo. Outros pontos positivos estão no prazer que motoqueiros possuem ao fazer a tocada para acelerar.
Vale ressaltar que como qualquer outro esse modelo também traz aspectos a se considerar de forma negativa, como no caso de fraqueza ao que tange às respostas na aceleração, ou seja, em pequenas aceleradas a moto pode responder de forma potente e por consequência o motorista inexperiente perde o controle de estabilidade. Nesse sentido representa modelo seguro para quem está acostumado com esse tipo de comportamento inerente de motocicletas potentes, feitas para trafegar em trilhas.
Existem outros aspectos que também podem ser levantados de forma negativa, como no caso da fraca resistência que existe na estrutura que perde no quesito inclusive à antecessora. O preço de manutenção é caro e varia conforme a região na qual se estabelecem as oficinais autorizadas. O preço pode variar entre dois mil reais e cinco mil reais, ponto modificável a partir do estado do modelo.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier