Ter um carro é o sonho de, praticamente, todo o brasileiro, que visa deixar de depender de transporte público, bem como alguns outros desejos que cercam aqueles que desejam ter um possante para chamar de seu. E, as montadoras, atenta aos gostos e anseios dos motoristas brasileiros, tenta incrementar os carros de forma a deixa-los mais estilosos e, ao mesmo tempo, potentes e resistentes para as caóticas vias brasileiras.
No entanto, muito se conhece sobre a precariedade das vias brasileiras, e os transtornos que elas podem causar aos veículos, o que preocupa e muito os seus proprietários, já que, receosos por causa das estradas, evitam pegar carros muito caros e dão preferência aos usados, mas que tenham uma força extra para aguentar e superar os possíveis obstáculos que venham a enfrentar.
Muitas pessoas, no entanto, acabam optando pela categoria “carro popular”, cujo automóveis desse segmento costumam ser mais baratos e, ao mesmo tempo, menos eficientes que os automóveis de categorias mais altas. Embora pareça ser uma ótima propaganda, muitas pessoas têm questionado o valor embutido em tais automóveis pelas montadoras que, em alguns casos, chega a ser demasiadamente dispendioso para o bolso do consumidor, o que tem gerado diversas críticas.
Nesse artigo de hoje, será mostrado um pouco mais sobre um dos modelos preferidos dos motoristas brasileiros: o Honda City, que, como o próprio nome já indica, é fabricado pela montadora Honda, além de detalhes sobre o carro, você vai descobrir se é válido ou não incluir o automóvel na sua lista de desejos. Confira:
Por Dentro Do Honda City
A Honda é uma fabricante japonesa, sendo conhecida mais pela sua produção de motos, que compete frente a frente a sua maior rival, a Yamaha. No entanto, a empresa fundada por Soichiro Honda também vem se destacando e muito na produção de automóveis, que vem carregados de qualidade e potência a preços não muito exorbitantes.
Carros como o Civic, que é um dos carros-chefe da marca, encantam as pessoas desde a sua primeira geração e, até hoje, arrebatam novos fãs por onde passa. Principalmente, a geração que foi fabricada a partir de 2007 que, passados mais de 10 anos de seu lançamento, ainda é sinônimo de elegância, sofisticação e conforto. Apesar de ainda manter suas características luxuosas na geração mais recente, que está custando a partir de 105 mil reais no Brasil, o sedã da Honda vem perdendo espaço para os concorrentes, que começaram a apresentar ainda mais inovações que chamaram a atenção do consumidor.
Muitos, para não perderem a tradição Honda no quesito qualidade e elegância, começaram a apostar num modelo posicionado abaixo da categoria ocupada pelo Civic, que é o City. Esse Sedan sempre foi considerado o mais “barato” da categoria, com o intuito de preencher uma lacuna da marca perante os rivais de outras marcas, como o Fiat Siena, o Chevrolet Prisma, o Ford Fiesta Sedan, o Volkswagen Voyage, entre outros.
O City começou a ser produzido no Brasil em meados do ano de 2009, sendo que a sua existência no mundo automobilístico mundial desde o ano de 1981. Como já dito antes, veio como uma opção mais barata àqueles que queriam uma direção mais simplificada, mas com a qualidade que o CIVIC oferecia em sua construção.
Aa nova geração do City veio com muito mais novidades se comparada com a versão 2009 de estreia no mercado brasileiro. Isso porque, ele veio com muito mais acessórios requintados, como de um carro de alto valor, como veio equipado com um sistema de motor, conhecido dos amantes dos veículos Honda, que ajudou para que o modelo fosse ainda mais econômico que o seu antecessor.
A transmissão automática que acompanhava o modelo desde 2009 foi totalmente remodelado, passando agora o sedã a contar com uma caixa CVT. O motor, como já dito ser de conhecimento de todos, é o 1.5 VTEC, sendo que, quem vai analisar o que há por baixo do capô, irá encontrar coisas bastante diferentes. Uma delas é que o subtanque de partida a frio que, assim como a transmissão automática, deixou de acompanhar o modelo para dar espaço a um sistema de aquecimento de injetores, no qual a montadora japonesa, dona de tal tecnologia, passou a chamar de FlexOne. O cabeçote do motor, também, ganhou uma repaginação, além de que o coletor de admissão não é mais fabricado utilizando alumínio, mas sim uma liga de plástico forte o suficiente para o trabalho. Além disso, o mapa de injeção eletrônica do automóvel ganhou uma atualização que fez o seu desempenho melhorar significativamente.
No entanto, algumas atualizações parecem não ter surtido um efeito positivo. Por exemplo, em testes realizados, para se testar a frenagem do veículo, foi percebida que, se comparada ao modelo anterior, foi necessário um espaço ainda maior para a frenagem acontecer de forma satisfatória. E isso não aconteceu em um teste isolado, mas sim, em todos os testes utilizando o freio do novo City. O que pode ter contribuído nesse caso, segundo especialistas, é a troca do freio à disco, utilizado em todas as rodas do City antigo, por freios de tambor localizados nas rodas traseiras.
Fora esse problema, os medidores de desempenho e potência notaram uma melhora substancial, como o consumo de gasolina, que foi um pouco melhor se comparado à versão antiga, e o desempenho tanto sob o uso de gasolina quanto sob o uso de álcool também melhorou.
Muitos especialistas, por conta disso, indicam que a compra de um Honda City é um bom negócio, desde que você possa adquirir, pelo menos, uma versão EX. Como era de se esperar, as versões mais simples não oferecem detalhes sofisticados interna e nem externamente, como rodas de liga leve.
O que realmente mudará é a versão EX, que é recomendada para a compra, já que contará com vários diferenciais que irá fazer dessa a melhor compra se você procura por um sedã bonito, com acabamento repaginado e requintado, além, é claro, de uma potência satisfatória e maior poder de economia, também. Perante os outros concorrentes, como Fiesta Sedan e HB20 Sedã, o City é um ótimo negócio.