Não é novidade para ninguém que os veículos fazem parte da nossa história, não é mesmo? Pois bem. Durante muito tempo, o ser humano buscou algo que pudesse ajuda-lo a suprir algumas necessidades, necessidades essas que repousavam sistematicamente na redução do serviço que era necessário naquela época para executar os diversos tipos de trabalho. Por execução, queremos dizer os grandes objetos que os seres humanos carregavam naquela época.
Como é que as pirâmides do Egito, que são construções monumentalmente tão bem estruturadas, conseguiram ser erguidas pela força humana sem que não houvesse um grande aparato tecnológico para tal? É aí que entra toda a teoria que envolve a criação e o desenvolvimento de veículos. Aparentemente, a invenção da roda foi o primeiro passo para que isso acontece: com troncos de madeiras, os primeiros itens “rolantes” foram criados, o que ajudou a diminuir e a deixar prático o trabalho braçal dos seres humanos.
Com o passar dos anos, a tecnologia que “criou” a roda foi se aperfeiçoando até que a roda chegasse ao patamar que a conhecemos hoje. Nesse sentido, além da roda, os veículos passaram por grandes transformações que não encheram apenas os olhos de poucas pessoas, mas, sim, de todas as possíveis. Quem não desejava ter para si um carro para as mais diversas necessidades?
Ferrari 599 GTB Azul
O Carro
Pois é. Antes relegado para apenas uma parcela da sociedade, o carro passou a ser visto como uma necessidade que precisava alcançar cada vez mais as pessoas. E um engenheiro viu isso: Henry Ford. Ele acreditava que os carros tinham de ser disponibilizados para todas as classes sociais. Ele via os carros como bens de consumo que deveria sempre circular entre as pessoas.
Desenvolvendo um sistema pioneiro que poderia ajudar a produzir um carro em menos de um minuto, o engenheiro conseguiu mostrar ao mundo o que era uma linha de produção, linha essa que passou a ser copiada em vários locais do planeta, principalmente em empresas alimentícias cujo o interesse era basicamente em fazer a produção ficar rápida e, ao mesmo tempo, barata.
Com todo esse aparato, veio ao mercado o Ford T, talvez o modelo mais conhecido da Ford. O seu maior atrativo, realmente, era o preço: 900 dólares, o que sinalizava que, de fato, era um bom preço a ser cobrado para um automóvel, principalmente um carro do nível de um Ford T, que pregava pela qualidade sempre.
E não precisa nem dizer que a marca foi uma grande divisora de águas, não é mesmo? Ela incentivou que diversas outras empresas entrassem nesse ramo e assim diversificasse a concorrência. Hoje possuímos inúmeras montadoras que lutam entre si pela preferência do consumidor.
No nosso artigo de hoje, você vai conhecer um pouco mais sobre uma marca que sempre fez a cabeça das pessoas: a Ferrari. Além disso, vai conhecer um pouco mais sobre o modelo Ferrari 599 GTB. Confira a seguir:
A Ferrari: Um Luxo
Quando se fala em carros esportivos e de luxo, logo uma marca já vem à nossa cabeça; sim, estamos falando da Ferrari. A Ferrari é uma marca italiana que iniciou suas operações no ano de 1939, sob a batuta de Enzo Ferrari com o nome de Scuderia Ferrari. Inicialmente, o papel da Ferrari era somente técnico, com a empresa patrocinando eventos importantes de corrida ao redor do mundo.
Schumacher apresenta a Ferrari 599 GTB
Só em 1946 é que o desenvolvimento e a produção de automóveis com a marca começaram a sair do papel. O símbolo da Ferrari se traduz em um cavalo que está com as duas pernas frontais elevadas, se apoiando nas pernas traseiras, acompanhado de um escudo juntamente com as iniciais SF, que significa Scuderia Ferrari.
Uma das maiores marcas da Ferrari é, sem dúvida, a cor empregada em seus veículos: vermelho de corrida conhecido por “rosso corsa”. Na verdade, essa era um imposição que vinha por parte da FIA, que dizia que todas as equipes italianas tinham que adotar a cor vermelha. Deu tão certo que a cor é a referência da marca.
O Fim da Guerra
O lançamento comercial automobilístico da Ferrari só se deu mais para o final dos anos 40 por conta de questões diplomáticas entre a companhia e o governo de Mussolini, que acabou absorvendo para si a Alfa Romeo, uma das principais fabricantes de veículos de luxo do planeta. Com essa absorção e o impedimento da Ferrari em vender veículos, ela se especializou na fabricação de peças para navio.
Porém, com o fim da Segunda Guerra Mundial e a deposição de Mussolini, a Scuderia decidiu lançar comercialmente a marca Ferrari, o que acabou fazendo com que a marca ficasse bastante conhecida na Itália, ultrapassando fronteiras até hoje.
Tendo Enzo Ferrari como seu fundador, a marca passou a ter uma sócia de peso, a partir do ano de 1969: a Fiat, também italiana. Essa parceria deu tão certo que, em 1988, ela resolveu o restante da companhia. Esse ano também marcou por ser o ano da morte de Ferrari. Em 2014, no entanto, a empresa concordou em vender 10% das ações da Ferrari para o filho de Enzo Ferrari, Piero Ferrari, fazendo com que ele passasse a fazer parte da FCA – Fiat Chrysler Automobilistic.
Ferrari 599 GTB Fiorano Vermelha
A Ferrari 599 GTB
Esse veículo conquistou diversas pessoas enquanto ainda estava em produção, algo que parou de acontecer antes de terminar o ano de 2011. Ele é um carro que hoje se encontra aposentado, tendo ganhado esse título depois de muita garra. Esse último modelo que veio para fechar com chave de ouro a vida da Ferrari 599 surgiu com inúmeras modernidades que o tempo moderno correspondia. Talvez seja um dos carros mais “arredondados” que os outros modelos anteriores.
É um carro bastante personalizado, contando com um banco muito confortável, mantendo o segurança e os passageiros tranquilos durante a viagem. Além disso, itens de personalização não faltam: podemos destacar, por exemplo, o design do painel que é fosco, porém em se tratando de estética e estratégia e não de conclusões precipitadas.
Um veículo desse pode custar até um milhão de reais, podendo esse número ser maior.
