Os carros começaram a povoar o planeta Terra no fim do século XIX, com o propósito de tornar a vida dos seres humanos mais simplificada e com um maior conforto. E isso se deu, basicamente, quando os seres humanos criaram a roda, uma estrutura circular que poderia fazer com que diversas coisas pudessem ser levadas para mais longe sem se realizar um esforço muito grande. Logo depois da invenção da roda, vieram as carroças, que eram veículos puxados por tração animal que tinham por objetivo carregar seres humanos ou objetos.
Logo depois, uma certa evolução da carroça, chegou a charrete, considerada como uma carroça “com glamour”, pois era mais moderna, era fechada protegendo os ocupantes das intempéries atmosféricas e, o principal de tudo, que era a possibilidade de poder levar várias pessoas de um lugar para outro de uma vez só.
E, com o tempo, as carruagens passaram a ser ameaçadas com um concorrente à altura: os automóveis, que, pelas mãos de pessoas como Henry Ford, foram chegando aos poucos ao mercado, tendo como novidade a possibilidade de se movimentar sem a tração animal, ou seja, com um motor movido à combustível. Por conta disso, as carruagens praticamente desapareceram entre o fim do século XIX e o início do século XX.
Hoje, o mercado de automóveis se encontra bastante aquecido, porém tem passado por mudanças bastante significativas, principalmente às relacionadas ao uso de combustíveis menos danosos ao meio ambiente, já que os combustíveis utilizados em grande maioria hoje – os fósseis – trazem diversos transtornos tanto ao meio ambiente quanto à saúde dos seres vivos em geral. Por ora, um combustível que vem sendo estudado e tem tudo para ganhar as concessionárias é a eletricidade. Isso mesmo, os carros elétricos estão cada vez mais ficando presentes entre os motoristas, que, num período de 20 anos, certamente, terão trocados seus veículos convencionais por veículos que possam se movimentar sem uso da gasolina, por exemplo.
Mas, enquanto esse período não chega, a única solução é recorrer aos carros que possam emitir menos poluentes. E, quando se dispõe de uma boa condição financeira, muitos procuram por modelos mais potentes e diferenciados. E os modelos comercializados pela Ferrari, com certeza, são um dos mais desejados do planeta. E, aqui nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre a companhia, bem como alguns de seus modelos mais famosos. Vamos lá?
A Ferrari
A Ferrari é uma companhia italiana especializada em carros de luxo, que prezam pela beleza, pelo conforto, pelo luxo e, principalmente, pela singularidade. Foi fundada em 13 de setembro de 1939, mas só teve fundação reconhecida oficialmente em 1947, por problemas relacionados à burocracia. Pelas mãos de Enzo Ferrari, que era grande entusiasta das corridas de automóveis.
No entanto, inicialmente, a Ferrari era voltada mais para a construção de peças para carros e aviões, mas o seu fundador nunca tinha escondido o desejo de poder fabricar seus próprios automóveis. E isso só pode se concretizar em 1947, já que a ditadura de Mussolini tinha caído, juntamente com o fim da Segunda Guerra Mundial, a empresa se viu livre para poder projetar e vender seus automóveis. O primeiro projeto a ser lançado foi a Ferrari 125, Sport, que era equipada com um motor V12 com 1500 CC. Paralelo a isso, a Ferrari continuou seus esforços no mundo do esporte, mantendo sempre uma equipe nas principais competições. No entanto, nos anos 1960, a companhia passou por uma série crise, no qual muitas pessoas chave de sua direção deixaram a empresa e partiram para outros desafios. No entanto, ela conseguiu se reerguer, ainda mais forte do que antes, e continuou o desenvolvimento e a produção de carros de luxo e potentes.
Ao ver o êxito que a marca estava alcançando, várias empresas do ramo tentaram adquirir a Ferrari. A Ford foi uma delas, que desejava ter um portfólio de carros de luxo em seu catálogo automotivo. No entanto, a Ferrari declinou do negócio, o que fez a Ford lançar um automóvel para que ele pudesse competir igualmente com os modelos Ferrari: o Ford GT40 que causou um grande boom na época, tirando vários clientes que eram fieis à montadora italiana.
A Ferrari, no entanto, passou pelas mãos de uma das maiores montadoras do mundo: a também italiana Fiat, que, hoje faz parte do gigantesco conglomerado FCA – Fiat Chrysler Automobiles – empresa que foi criada em 2014 quando a Chrysler decidiu, em comum acordo, se fundir à Fiat, que é a maior fabricante de automóveis do mundo, tendo uma grande presença sobretudo no Brasil, onde seus modelos de carros populares, como o Uno, tem um segmento de clientes bastante fiel.
A Fiat começou a fazer parte da história da Ferrari ainda quando o mundo estava em choque por causa da Segunda Guerra Mundial – Em 1942, quando adquiriu parte dela por conta de uma crise econômica que a empresa estava passando. Depois que a empresa conseguiu se reerguer, a Fiat decidiu por comprar mais uma parte da Ferrari, aumentando a sua participação em 15% de todas as ações que existiam na época.
E, depois de ter consolidado seu nome entre os carros de luxo mais procurados, a Ferrari começou a adquirir marcas próprias, a fim de manter um poderio a mais no mundo dos carros. E assim foi: nos anos 1990, a Ferrari, em acordo com a Fiat, começa a deter para si a marca Maserati, sendo que, a justificativa era criar um segmento ainda mais “premium” de carros, enxergando na Maserati a oportunidade perfeita, passando a ter controle total nessa marca a partir do ano de 1999. No entanto, a Maserati permaneceu pouco tempo sob a asa da Ferrari, tendo voltado para o controle da Fiat em 2005.
Até 2016, a Ferrari fazia parte do grande conglomerado da FCA. No entanto, depois de anseios de uma certa independência, ficou acertada a saída da Ferrari da tutela da FCA, com a intenção de se fazer um IPO com suas ações.
Nesse link, confira algumas das Ferraris mais bonitas e modernas lançadas pela companhia italiana, onde, ainda hoje, é a maior referência de carros esportistas do mundo.
