Os carros, realmente, causaram uma grande revolução em se tratando da mobilidade humana. Só que, durante muito tempo, não se discutiu os possíveis impactos que a utilização contínua desses carros poderiam causar no meio ambiente. E, hoje, sabemos que, se os veículos com motores à combustão continuarem a sair das fábricas, a aceleração do processo de Aquecimento Global será muito mais forte, acarretando diversos problemas ambientais para os seres vivos que aqui habitam.
Pensando nas próximas gerações (de veículos), almejando uma pegada mais ambiental, as montadoras estão, atualmente, testando alternativas ao motor de combustão. E, uma dessas alternativas é, justamente, o motor elétrico, que é 100% limpo, por não emitir poluição gasosa. Um dos maiores empecilhos, nesse caso, é o desempenho do motor, que ainda não é equalizado com o desempenho do motor à combustão. Mas estão próximos de ultrapassar essa linha, com uma previsão de este motor entrar na linha de produção a partir de 2025.
Para viabilizar ainda mais essa nova tecnologia, vários governos já desceram diversos decretos que, entre outras coisas, previam que os motores à combustão deveriam ser retirados de circulação já na próxima década. O Brasil também já baixou um decreto semelhante, porém com um período de carência maior: espera-se que os motores à combustão deixem de serem fabricados por aqui a partir de 2060.
Estamos um pouco longe ainda. Então, vamos analisar um pouco os carros que encontramos por aqui atualmente? Em nosso artigo, iremos aprofundar os nossos conhecimentos sobre um modelo que a estadunidense GM trouxe para o Brasil como um conceito, mas que acabou não vingando muito por aqui: o Chevrolet Malibu. Vamos lá?
A GM
Embora muitas pessoas não saibam, a General Motors foi uma fábrica de veículos que surgiu nos Estados Unidos como uma forma de fazer frente ao crescimento astronômico que a Ford, liderada por Henry Ford, tinha almejado com o lançamento do Ford T, um veículo fabricado por princípios industriais levados até hoje pelas companhias, o que permitia um preço de revenda muito mais baixo do que os dos concorrentes, que faziam um automóvel de maneira artesanal.
A Arma da GM
A principal “arma” que a GM usou contra Ford para poder conseguir seu lugar ao sol foi, justamente, pegar no tendão de Aquiles fordiano: A falta de personalização. Desde muito antes, Henry dizia que as pessoas poderiam escolher a cor do carro, desde que esta cor fosse preta. Ou seja, não havia qualquer possibilidade de trocar a cor desse carro. Pensando no nicho consumidor que iria alcançar com isso, a GM lançou modelos que tinham como diferencial principal a cor.
Isso caiu como uma verdadeira bomba no expediente da Ford, que viu suas vendagens caírem vertiginosamente por conta dos carros coloridos lançados pela concorrente. Isso obrigou a Ford a se reinventar completamente, na qual a sua linha de produção teve de ser interrompida por seis meses para se fazer as adequações necessárias para que as cores fizessem parte dos automóveis da marca.
Desde então, a GM se desenvolveu, lançando diversos veículos que começaram a despertar a atenção não só dos Estadunidenses, mas de pessoas de outros países. Isso permitiu que ela expandisse o seu mercado, comprando marcas locais e aumentando a sua presença mundialmente.
A General Motors no Brasil
A General Motors do Brasil, por exemplo, é a segunda maior sede da GM fora dos Estados Unidos e a maior subsidiária do grupo na América do Sul. Funcionando por aqui desde o ano de 1925, nos últimos tempos a companhia tem passado por momentos turbulentos, mesmo depois do lançamento de modelos que obtiveram êxito de vendas, como é o caso do Chevrolet Onix que, lançado em 2012, conseguiu tirar do VW Gol a liderança de vendas, caminhando para ser o veículo mais vendido do país durante a década de 2010. Recentemente, um dos executivos do grupo dizia que o futuro do grupo estava ameaçado e que o ano de 2019 seria decisivo para que a GM continuasse as operações por aqui ou, então, a sua saída do mercado brasileiro poderia acontecer rapidamente.
O Chevrolet Malibu
O reflexo da crise da GM brasileira está muito ligado com o que está acontecendo com a GM mundial, sediada em Detroit, nos EUA. Durante o fim dos anos 2000, a companhia estava afundada em meio a uma crise que se acentuou com a bolha imobiliária de 2008, bem como, também, com a crise automobilística que atingiu o setor nos anos 2008-2009. Nesse sentido, a companhia, como uma forma de cortar custos, decidiu por fim a diversas marcas que ela possuía, como a Pontiac. E, para ter novamente fôlego no mercado, a marca decidiu lançar um plano para revitalizar a linha de veículos, nos quais incluíram o lançamento de veículos a nível mundial.
No Brasil, como já foi dito antes, a marca entrou com diversos modelos com o propósito de conquistar novamente o mercado. O Onix, o novo Prisma, o Cobalt, o Tracker, entre outros foram exemplos dessa tentativa de retomada do mercado. E, também, uma forma de agradar um nicho bastante específico de mercado foi o lançamento do modelo Chevrolet Malibu, que era comercializado exclusivamente nos EUA.
Sendo produzido na terra do tio Sam desde 1964, como uma versão de luxo do Chevelle, o Malibu chegou ao Brasil com a promessa de o modelo ser uma versão mais moderna do que foi o Ômega por aqui. Para que não se lembra, tal modelo foi uma verdadeira sensação em nosso Brasil, por aliar luxo, conforto com bom desempenho. O Omega foi produzido por aqui entre os anos de 1992 e 1998, tendo continuado a vir em novas versões para o país de forma importada.
Só que a real é que o Malibu nunca deslanchou em vendas: com um preço de 150 mil reais, ele não conseguia fazer frente contra o seu principal concorrente, que era o Ford Fusion. Apesar de apresentar uma configuração de primeira linha, a GM considerava o preço alto demais para que o modelo fosse competitivo no país. Esse problema também era identificado nos EUA. Por conta disso, em 2012, o modelo deixou de ser importado pela GM brasileira.
No entanto, recentemente a GM registrou uma patente de um novo modelo do Malibu no INPI Brasil. Será um retorno em grande estilo de um modelo tímido nas vendas, mas gigantesco em seu luxo e conforto? É esperar para ver.
Este carro e um espetaculo para os bons admiradores da marca Chevrolet,pois acho que este carro não este sonho de automóvel vai ser vendido para todo o Brasil.
Há muitos que estão comentando que ele vai ficar no lugar do Ómega,não acredito nisto pois cada carro tem seu espaço no mercado.
Eu tenho um vectra e sou apaixonado por ele,que já dura a tres anos aos meus cuidados.
Um forte abraço a todos e fiquem com DEUS!