Em março de 2009 a alemã BMW, uma das maiores e mais luxuosas empresas automotivas do mundo, lançou a motocicleta BMW K 1300 em três modelos: S (sport), R (naked) e GT (touring). A maior novidade da então nova série de veículos é o motor de cerca de 1300 cm³, razão do nome da linha. Como a maioria dos veículos da BMW, os preços não são muito doces. A K 1300 R Standard custa cerca de 64.900 reais e a K 1300 R Premium não é vendida por menos de 82 mil reais. Entre as esportivas, a K 1300 S Sport custa em torno de 74.900 reais e a K 1300 S Premium sai da loja por pelo menos 80 mil reais. A mais cara é a K 1300 GT Premium, que custa cerca de 94.900 reais.
1300K
Os japoneses da Honda mudaram a história do motociclismo em 1969 quando criaram o modelo CB 750 F. Os motores da séria tinha quatro cilindros em linha transversal, chamados de quatro em linha, e fizeram sucesso se transformando em um dos principais padrões de motos. Os alemães da BMW decidiram imitar o conceito japonês cerca de 40 anos depois, utilizando configuração semelhante na série K 1300. O lançamento ocorreu no Salão de Colônia. Se por fora o motor da nova linha da BMW era semelhante ao que a japonesa Honda fazia desde a década de 1960, por dentro as diferenças eram incomparáveis e precisariam de vários artigos para que fossem descritas por completo.
BMW 1300K
Uma das principais mudanças que o novo motor da BMW K 1300 trouxe aos pilotos está nos comandos do motor. A marca alemã era famosa por vender motocicletas com comandos eletrônicos extremamente confusões e, por vezes, até incompreensíveis. A linha lançada em 2009 no Salão de Colônia apresenta uma mudança nesse conceito. Os comandos têm um padrão simples e fácil de ser utilizado por qualquer piloto. Uma crítica ao modelo está no alto custo, já que todos os preços aqui descritos representam a moto “pelada”, ou seja, sem opcionais. Os custos sobem consideravelmente com a instalação de freios anti travamento ABS, por exemplo, mesmo que seja praticamente essencial para a segurança.
BMW
O volume do motor aumentou de maneira razoável em relação a linha anterior. De 1177 para 1293 cm³. O aumento do diâmetro e do curso são responsáveis pelo do volume e proporcionam também um acréscimo de oito cavalos na potência do modelo GT, que vai de 152 para 160cv), e de seis cavalos nos modelos R e S, (que vão de 169 para 175cv). Além do leve aumento na potência, houve uma diminuição na faixa de rotação de potência máxima (rpm), o que faz com que a maior força chegue mais cedo. Na GT a redução foi de 9.500rpm para 9.000rpm. Nos outros dois modelos foi de 10.250 para 9.250rpm.
