A capital do Distrito Federal, Brasília, há poucos dias atrás, foi tomada de espanto e saudosismo, quando mais de noventa cidadãos brasileiros, amantes do automobilismo, promoveram um evento com os Fordinhos na Capital, quando então, em seus carros Ford modelos 29, desfilaram pelas ruas da capital, num verdadeiro tributo a Juscelino Kubitschek de Oliveira, o grande incentivador da indústria automobilística brasileira, que se vivo fosse, com certeza estaria pilotando um desses bólidos dos primórdios do automobilismo no mundo, e que graças a Henry Ford, criador do Ford Modelo A, como é mais conhecido, foi possível esse evento dos fordinhos na capital.
Evento Fordinhos na Capital
A história de carros no mudo inteiro, sempre foi fruto de um grande amor e dedicação. No caso em questão, onde cidadãos comuns, movidos pelo prazer, se lançaram na estrada, de São Paulo, capital até Brasília, no distrito Federal, é mais do que tudo isso, é uma paixão que se extravasa ao culto de um grande amor ao fordinho, como é carinhosamente tratado pelos componentes do grupo que desfilaram em Brasília. Fordinhos na capital foi à idéia de um grupo de paulistas amantes do Ford modelo 29, o nosso conhecido modelo A, da Ford, que reunidos em sua sede social, em São Paulo, capital, sempre estão procurando demonstrar suas paixões pelo fordinho, tanto é assim, que o nome da associação do grupo é o Clube do Fordinho, e como já se viu, proporcionam eventos como fordinhos na capital.
Carro
Hoje o grupo é integrado por mais de 250 associados, de onde, mais de 95% tem um fordinho, ou mais. Eu mesmo tenho três, disse o seu presidente, senhor Mateus Poleizel, que inclusive liderou a formação de seu grupo, em um período em que política brasileira era conturbada pelo AI-5, e qualquer grupo era considerado subversivo. Mas o amor a seus carros, superou todas as barreiras. No tempo em que SP, era quase uma cidade sem automóvel, eles sobreviveram. Histórias de amor por seus carros, existem muitas.
Modelo
Eu mesmo tive um amigo, colecionador de carros antigos, tão ligado aos seus velhos amigos, que como tinha o hábito de caminhar pela praia todas as manhãs, não teve dúvidas, regulou um velho Jipe, de maneira que o acompanhasse pela praia todos os dias, no mesmo rítimo de seus passos. Todo dia ia de Jipe até a praia, onde ele descia, regulava o carrinho e lá iam os dois pela praia, lado a lado, numa rotina diária de fazer inveja. Não era um carro estranho, era um caso estranho de amor entre o homem e sua máquina, muito menos comparável aos fordinhos na capital, um coletivo, onde várias pessoas partilhavam do mesmo prazer. O meu amigo tinha como companhia, em suas caminhadas, apenas um velho amigo, o seu Jipe.
