Tabela Gicle Carburador 2e Monza

É inegável o fato de que os automóveis revolucionaram o modo como nos movimentamos pelas nossas regiões: é possível viajar de cidade para cidade de uma maneira mais simples e prática, sem depender completamente do transporte público, por exemplo. Nós, também, passamos a ter uma melhor forma de transportar as coisas  de um lado para outro, o que faz com que os carros sejam ainda mais importantes no nosso meio atual.

Vale dizer que um dos principais métodos que fizeram com que o carro fosse hoje possível foi, sem dúvida, a invenção da roda, que possibilitou uma maior facilidade das pessoas para poderem carregar objetos pesados, tais como pedras.

Os historiadores acreditam que as rodas (ou objetos roliços) foram os grandes instrumentos utilizados para poder construir as imponentes pirâmides do Egito, pois, apenas um bloco dessa pedra pode pesar mais de vinte toneladas. Ou seja, é praticamente impossível que apenas a força física dos egípcios fosse suficiente para poder posicionar os gigantescos blocos de pedra.

Vale ressaltar que os nosso automóveis, tais como conhecemos hoje, são as evoluções das charretes, que eram veículos que utilizavam a tração animal como principal força motriz para o seu funcionamento. Com o tempo, as charretes foram evoluindo, sendo mais confortáveis, até que as revoluções industriais que aconteceram começaram a, finalmente, realizar a sua história e concedeu aos seres humanos diversas melhorias, tais como adoção do motor à vapor, que serviu muito bem para a indústria e para a própria locomoção, com a invenção do trem a vapor, que revolucionou e muito o modo como olhamos para os transportes. É uma coisa que pode ser observada como muito positivo para o desenvolvimento dos transportes no planeta.

Até que chegou o tempo onde o motor a combustão foi criado e, a partir daí, foi implementado no que chamamos hoje de automóveis: com os motores a combustão e, claro, os combustíveis, a tarefa de se deslocar de um lado para outro ficou ainda mais facilitada. Um dos grandes pioneiros nessa área foi o engenheiro  Henry Ford, que, sem rodeios, lançou no mercado a marca Ford, tendo como um dos principais anseios, poder levar os automóveis a, praticamente, todas as classes sociais. Dos seus estudos, surgiu o Ford T, um automóvel com mais de cinco mil peças cujo preço não saiu da casa dos mil dólares, o que ajudou e muito a popularizar o automóvel entre as classes mais baixas da sociedade.

Durante muitos anos, a produção de automóveis ficou monopolizada nas mãos de Ford, que colheu diversos frutos por conta de sua invenção. O problema, no entanto, é que Ford não se atentou ao fato de que era importante uma maior flexibilização na linha, para poder atender aos mais variados gêneros. Esse foi o maior erro de Ford que, ao não ligar para uma maior personalização do  seu produto, abriu espaço para outras montadoras crescerem e tomar o seu espaço, como fez a GM em 1920, com o seu primeiro modelo automobilístico. Pregando ser diferente, a Ford viu suas vendas despencarem em prol da concorrente. Ao tentar se adequar e abrir espaço para a produção de outros automóveis, a linha de produção da Ford, que costumava liberar um carro pronto a cada quarenta segundos, precisou paralisar a produção em mais de seis meses, o que fez ser um desastroso pesadelo econômico para a equipe de Ford.

Ford

Ford

A GM, hoje, se posiciona como uma das principais empresas de automóveis do mundo, sendo muito popular aqui no Brasil. Um dos seus carros mais conhecidos por aqui é, sem dúvida, o Chevrolet Monza, que será descrito a seguir. Confira:

O Chevrolet Monza

Não é novidade para ninguém que a GM tem consistência bem forte aqui no Brasil. Chegou ao país em 1925, completando 90 anos de operação no país em 2015. Nesse aspecto, ela promoveu diversas mudanças na dinâmica automobilística, que fez com que várias montadoras (como a Ford) se alinhassem com um discurso mais personalizado, digamos.

A Chevrolet, que é a marca da GM, tem muita tradição no país, por apresentar carros bonitos a um preço bem convidativo, sem contar da mecânica excelente de seus carros. O Monza é uma grande prova disso.

O Monza foi um veículo fabricado pela GM no Brasil durante um período de quatorze anos, ficando no mercado entre 1982 e 1996. Sua permanência tão assídua no mercado mostra como o veículo foi bem aceito pela população em geral: ele foi indicado, por três vezes, como o veículo do ano (pela revista AutoEsporte), tendo conseguido todas essas indicações, nos anos 80.  Além disso, entre 1984 e 1986, foi o carro mais vendido do país.

Quando foi lançado, o Monza prometia revolucionar o mundo automobilístico, promovendo diversas mudanças em sua estrutura que se fazia possível uma concorrência com outras montadoras, como a própria Ford e a Volkswagen. Foi lançado, inicialmente, com um motor 1.6, que logo foi substituído por um motor 1.8, dado as diversas críticas que o modelo sofreu, justamente pela baixa potência fornecida para o funcionamento do automóvel.

Tamanho foi o sucesso do Monza, que a GM lançou versões de duas e de quatro portas, sendo a primeira a mais vendida de todo o período de produção do carrinho, embora este tenha sido desativado da produção em 1995.

Em 1989, mais um salto de tecnologia, quando o modelo inaugurou o uso de injeção eletrônica nos automóveis. A versão Monza 500 EF tinha mais do que a missão de introduzir a injeção eletrônica nesse tipo de automóvel: também foi lançado como uma homenagem ao piloto Émerson Fittipaldi.

Com o passar dos anos, a venda do Monza foi se normalizando, até que ele começou a entrar em decadência, muito pela aparição de modelos mais tecnológicos de outras fabricantes, inclusive da própria GM, que introduziu no mercado brasileiro, a partir de 1992, o seu modelo sedã mais luxuoso até então: o Chevrolet Ômega, que revolucionou o modo de como fazer um carro de respeito. É, até hoje, referência em qualidade e conforto.

Para saber mais sobre o carburador 2e do Monza, confira no vídeo a seguir, que foi disponibilizado a vocês:

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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