Phaeton, o Carro Aquático

Desde quando o mundo é mundo (com a chegada dos humanos, é claro), a comodidade sempre falou mais alto, mesmo nos tempos onde os recursos eram mais escassos. Isso porquê, com o tempo, o ser humano que antes só se preocupava em se alimentar e se proteger dos grandes animais que aqui rondavam, passou a perceber que era possível usar diversos artifícios a seu favor com o intuito de fazer com que o seu trabalho fosse menor: com isso, surgiram diversos tipos de coisas, tais como o as sociedades, pois, foi depois que o homem percebeu que era possível fixar em um local e poder sobreviver ali mesmo que as pessoas começaram a ter noção de vida em comunidade (embora os nossos ancestrais já tenham vivido em comunidade antes).

Nesses casos, com a evolução do pensamento humano, muitas outras coisas foram conquistadas, tais como o uso da roda, para poder deslocar grandes coisas pesadas, bem como, também, ser parte vital de um automóvel só prova a grade capacidade mental do ser humano, e como ele moldou isso nos últimos milhares de anos até que chegássemos aqui hoje.

Os nossos carros de hoje são resultados de inúmeras pesquisas voltados para o desenvolvimento de um motor potente, que pudesse ter a capacidade de aguentar os esforços diários das viagens, bem como, também, ser um atrativo em questão de estética para as pessoas. Inicialmente, os veículos de duas e quatro rodas eram as carroças, charretes e bicicletas. Apesar de estar em desenvolvimento, muita gente, naquela época, nem cogitava a construção de um veículo utilizando as rodas.

Interior do Volkswagen Phaeton

Interior do Volkswagen Phaeton

O Mercado Automobilístico

Atualmente, o mercado automobilístico se encontra num momento crucial para a sua vida: qual rumo tomar mediante os graves problemas ambientais, sociais e de circulação que o mundo se encontra, grande parte disso devendo ao uso excessivo de carros? Muitos acreditam que é a hora do mercado mundial de automóveis tomar a palavra para si e colocar a boca no trombone: é preciso mudar a forma como vemos o carro hoje em dia: incentivando a andar menos de carro, ou, ainda, adquirindo modelos mais econômicos, tais como o carro elétrico, que tem como principal atrativo não poluir o meio ambiente (pois não emite dióxido de carbono), bem como, também, ser mais silencioso que os carros atuais, por conta da não queima e emissão desse tipo de poluente.

É esperado que os carros elétricos cheguem até os consumidores comuns em um futuro não muito distante (a partir do ano de 2025). Até lá, diversas outras medidas estão sendo tomadas para amenizar os problemas relacionados ao uso indiscriminado dos poluentes que assolam o planeta. O uso das bicicletas, por exemplo, é um dos que são mais incentivados, justamente pela praticidade, pelo estilo saudável que andar de bicicleta proporciona, além de outras vantagens.

Mas, uma coisas que nunca falaram é que a indústria automobilística também já tentou dar seus passinhos para um ambiente que não é muito amigável aos veículos da forma que conhecemos: sim, estamos falando do meio aquático: muito se pensou na criação de carros que pudessem transitar tanto na terra quanto na água. E esse não é um conceito novo. Aqui nesse artigo, iremos falar um pouco sobre essa modalidade de produção dos automóveis. Confira.

O Conceito de Carro Aquático

O Conceito de criação de carros aquáticos ( ou, ainda, o de carros anfíbios), já vem de muito tempo atrás. Ainda quando a indústria automobilística tinha começado a engatinhar no mundo, muito foi-se discutido sobre a importância de criar carros que pudessem se adaptar à terra e a água ao mesmo tempo. Um dos primeiros conceitos relacionados a essa característica e que chegaram a se formar assim foi o primeiro veículo desenvolvido pela Volkswagen: o Fusca.

Volkswagen Phaeton

Volkswagen Phaeton

Quando a empresa foi criada, nos anos 30, o então ditador Hitler queria aquecer a economia alemã e, para isso, investiu na criação de uma empresa automobilística que pudesse contribuir com isso. Então, a Volkswagen entrou na jogada com o lançamento do Fusca e, assim, começou a fazer a economia alemã, novamente, a ganhar força. Só que, estávamos falando em um período relativamente tenso no planeta, onde a Primeira Guerra tinha sido realizada poucos anos antes, e, outros conflitos regionais, bem como o regime nazista da Alemanha indicava um novo princípio de conflito que não iria tardar muito a chegar.

Por conta disso, o governo alemão ordenou que o projetos da nova fábrica incluíssem, também, possíveis alterações na estrutura do automóvel que pudessem fazer com que a companhia fabricasse  variantes anfíbios, para serem utilizados em épocas de guerra. Ou seja, os carros deveriam poder andar tanto sob a água quanto sob a terra. Vários foram utilizados durante a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente

De lá para cá, diversos conceitos de carros que poderiam andar na água continuaram a aparecer em salões de carros e outros eventos relacionados aos veículos. Um deles é o caso do CAT, que é, atualmente, um conceito sobre carros aquáticos. Apresentado em 2011, o carro é indicado para cidades grandes que contenham grandes faixas aquáticas, como rios, lagos e mares. Além disso, também serve para cidades que apresentam grandes transtornos com chuvas fortes, o que é o caso de São Paulo, por exemplo.

O CAT

O CAT consegue transportar até quatro pessoas em seu interior, podendo ser vendido ou, também, cedido em acordo de aluguel. Segundo a empresa, eles estariam disponíveis em pontos estratégicos da cidade, principalmente, em locais onde a travessia em água é realizada por barcos, por exemplo, ou em locais sabidamente caóticos quando a chuva forte aparece. Um dos pontos altos do projeto é que o passageiro não iria precisar se preocupar em dirigir o veículo, pois ele sairá de fábrica com um piloto automático embarcado, diminuindo as chances de algo puder vir a acontecer, tais como acidentes.

Cidades turísticas, como o Rio de Janeiro, no Brasil, e Veneza, na Itália, teriam várias unidades da empresa para poder comercializar o veículo, de olho em mais um nicho turístico, que é o uso de veículos aquáticos em locais de turismo.

CAT, um Conceito de Carro Aquático

CAT, um Conceito de Carro Aquático

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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