Os carros desde que foram inventados tiveram muitos fãs e colecionadores que fariam de tudo para poder ter um modelo dos mais sofisticados .
A criação do carro veio pela necessidade do ser humano em se locomover e conseguir transportar pessoas de um lugar para o outro de maneira mais fácil, por isso de começo os carros eram todos iguais. O Ford T foi um modelo vendido por anos, de uma cor só e que ninguém reclamava, pois exercia sua função inicial da melhor forma possível.
Com a evolução da tecnologia e principalmente das empresas automobilística em questões de pensamento em vista do cliente, o modo de fabricar começou a se modificar. A primeira a tentar disputar com a Ford foi a GM ( conhecida como Chevrolet), essa por sua vez dizia que deveriam ser produzidos carros de diversas cores e carros que agradecem todos os tipo de gosto, mais sofisticados e caros para aqueles que podiam pagar mais e continuar com alguns padrões para a grande massa da sociedade.
Com isso surgem os colecionadores de carros, que realmente são apaixonados por carros. Alguns por modelos mais antigos, outros por modelos que apresentem maior potência, ou melhor design. Tudo isso depende do gosto da pessoa.
Com esse começo de mudanças muitas marcas surgiram, muitas especializadas em apenas um tipo de carro. Sendo esportivos, mais sofisticados, ou então os mais populares, variando todos os tipos de preços e modelos.
Pagani Zonda F Branco
Pagani
É uma marca de carro italiana que se dedica a carros de alto custo, porém também de alta performance. É muito conhecida por fabricar carros de fibras de carbono, o que torna o carro muito mais veloz e de altíssima qualidade, mas também é disso que vem o alto valor pago por esses luxuosos modelos.
Outra marca muito conhecida também utiliza muito esse material que é a Lamborghini, a Pagani foi fundada em 1992 por um argentino que se naturalizou italiano, chamado de Horacio Pagani, na cidade de Modena.
A maioria dos modelos da montadora é esportivo e ainda luxuoso. O principal deles foi o Zonda, produzido de 1999 até 2011, com diversas versões melhoradas ao longo dos anos. Um dos carros mais superesportivos da época, tendo edições especiais além das normais. Chamados de 760RS, 764 Passione e 760LH, esses especiais tiveram suas produções até um ano mais tarde (2012).
Para a quantidade de anos que ficou no mercado, não foi produzido tantos Zondas, isso ocorreu por conta de ser um carro muito caro. Até o ano de 2009 só tinham sido fabricados 135 Zondas, sendo que os modelos tinham duas portas.
O modelo foi projetado por Juan Manuel Fangio que já tinha sido campeão de fórmula 1, e com isso teve essa “pegada” mais de corrida. Inicialmente o nome do carro era pra ser em homenagem ao Juan, chamando de “Fangio F1”, mas ele faleceu em 1995 antes do carro ser oficialmente ser lançado e por isso foi denominado de Zonda, que tinha um significado de sua terra natal para Pagani, sendo correntes de ar da Argentina.
Um dos modelos do Zonda foi o F, de Fangio, para não deixar de homenagear Juan, porém esse modelo só foi lançado em 2005 no salão de automóveis de Genebra. Sendo um dos Zondas mais diferentes de todos, ainda tinha muito em comum como o motor, a admissão e escape, aumentando o rpm e os cavalos.
Pagani Zonda F em Pista de Corrida
Contudo, mesmo com essa melhora, só foram produzidos vinte e cinco carros do modelo F, o que ele tinha diferente dos outros eram os faróis extras, luzes de nevoeiro mais sofisticads, nova carroceria. Com isso uma mudança no design dela foi percebido, tendo uma frente e saídas diferentes.
Foi com certeza um dos carros mais velozes produzidos do estilo superesportivo, sendo assim um dos mais importantes para a marca Pagani. Com isso foi até planejado uma escultura dele na Argentina em homenagem ao o dono da marca.
Outro modelo foi lançado depois do Zonda, o Huayra, que também tinha fibras de carbono em sua composição, deixando o carro mais leve, ótimo para fazer curvas muito bem feitas, em alta velocidade.
No Brasil chegou cerca de um ou dois Zondas, porém não teve muita aceitação devido ao seu preço exorbitante que subia ainda mais com a importação e taxas de impostos dadas. Por isso acabou ficando anos em concessionárias, até que foi levado para a Europa, onde foi mais aproveitada e vendida rapidamente.
