O automóvel é uma das maiores invenções do mundo, atualmente, não conseguimos nem imaginar como seria o mundo se essas máquinas não existissem. Toda essa importância nos faz imaginar como foi que aconteceu a invenção do veículo. Continue lendo e descubra como os primeiros automóveis foram criados e de quem partiu essa fantástica ideia que nos permite sempre ir mais longe.
A Invenção Do Automóvel: Linha Do Tempo
A Evolução
As principais e complexas máquinas usadas pela humanidade, como o avião e o automóvel foram o resultado de uma longa linha de evolução e vários projetos. Um dos primeiros projetos (próximos do que viria a ser um automóvel) de que se tem notícia é o de triciclo movido a corda, como um tipo de relógio, projetado pintor e inventor italiano Leonardo da Vinci durante a Renascença, no século XV.
Porém, essa ideia de da Vinci nunca saiu do papel e o automóvel mesmo só começou a ser idealizado uns três séculos mais tarde. Esse aperfeiçoamento se deu como uma evolução do projeto da máquina a vapor. A partir desse aperfeiçoamento o engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot criou no ano de 1769 a primeira carruagem movida a vapor.
Podemos dizer que essa carruagem é uma das primeiras versões do que hoje conhecemos como automóvel. Uma curiosidade é que a invenção de Cugnot demorou bastante para se tornar popular. No ano de 1800 pelo menos já existiam ônibus a vapor cobrindo os itinerários das ruas de Paris.
O funcionamento desses veículos acontecia através da queima de carvão, além de fedorentos esses ônibus também eram bem pesados e barulhentos. Eram tão incômodos que na Inglaterra eles foram proibidos. Os ingleses tinham os trens como o principal meio de transporte.
A Evolução
O Salto Tecnológico
Até aqui percebemos que os esboços e criações tinham algo próximo aos automóveis atuais, mas ainda faltava um salto tecnológico que lhe conferisse o poder de fogo que tem hoje. Esse salto foi dado através da invenção do motor a explosão e também da descoberta que o petróleo poderia ser usados como um tipo de combustível, o que aconteceu a partir de 1850.
Além disso, no final do século XIX dois engenheiros chamados Karl Benz e Gottlieb Daimler da Alemanha montaram duas fábricas de automóveis que eram movidos a gasolina. Os dois concorrentes alemães são considerados como os pioneiros do carro moderno, pois a partir da fabricação dos modelos eles puderam se popularizar mais.
No ano de 1926 os dois se uniram criando a Daimler-Benz, os carros dessa fábrica passaram a se chamar Mercedes-Benz e estão no mercado automotivo até os dias de hoje, com grande sucesso e status. A história da invenção do automóvel percorreu os seus primeiros quilômetros na Europa.
Até o começo do século XX os Estados Unidos apenas copiavam os avanços tecnológicos da Europa. Porém, essa história mudou em 1908 com o industrial Henry Ford. O industrial percebeu que produzindo os veículos em massa e padronizados poderia lucrar muito mais.
Com a produção massificada de Ford o carro deixou de ser um brinquedo somente para os mais ricos e passou a se tornar um bem acessível para mais pessoas. A popularização do automóvel contribuiu também para a evolução urbana de muitas cidades. Isso porque com mais carros circulando foi necessário construir mais estradas e ruas asfaltadas.
Tudo isso contribuiu para que o século XX ficasse conhecido como o século do automóvel. Será que conseguimos imaginar a nossa vida moderna ser a invenção do automóvel?
Os Primeiros Quilômetros Do Automóvel
A origem do automóvel remonta ao século XVIII. Confira abaixo uma linha do tempo dessa invenção que mudou radicalmente o nosso estilo de vida.
1769 – O Modelo Pioneiro
Como já citamos acima no ano de 1769 o engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot construiu o primeiro veículo movido a vapor. Uma curiosidade é que o projeto foi criado para transportar peças de artilharia do exército francês. A carruagem de Cugnot tinha capacidade para levar até 4 pessoas. A velocidade máxima era de 3 km/h.
1850 – Motor a Explosão
Um dos principais saltos de tecnologia para a invenção do automóvel como conhecemos hoje se concretizar. O inventor da Bélgica Étienne Lenoir criou um motor a explosão que usava como combustível gás. Essa invenção explosiva foi aperfeiçoada pelo engenheiro da Alemanha Nikolaus Otto.
O motor a explosão se tornou o substituto perfeito para o motor a vapor e se tornou fundamental para a evolução do automóvel.
1886 – Quantas Rodas?
O engenheiro alemão Karl Benz é considerado um dos pais do automóvel moderno e foi o primeiro a patentear um veículo com motor a explosão que era movido a petróleo ou gás. Porém, esse modelo que Benz patenteou tinha apenas 3 rodas, com o tempo ele percebeu que não poderia continuar com o modelo triciclo porque era bem complicado fazer demonstrações guiando o veículo.
1893 – O Brasil Nessa História
Alguns registros indicam que o primeiro modelo próximo ao que usamos atualmente a circular no Brasil foi um Peugeot modelo Tipo 3. Esse carro teria sido importado ao Brasil da França pela família Dumont, a família de Alberto Santos Dumont que foi o inventor do avião.
1906 – Vapor x Gasolina
No começo do século XX os carros movidos a vapor ainda circulavam, isso quer dizer que os modelos a gasolina conviviam com esses primos distantes pelas ruas. Uma curiosidade é que um automóvel a vapor que foi fabricado pelos irmãos Stanley (dois famosos construtores americanos) estabeleceu um recorde mundial de velocidade, 204 km/h.
1908 – A Revolução Industrial
O americano Henry Ford fez a sua própria revolução industrial criando a primeira linha de montagem de automóveis e assim conseguindo baratear a produção padronizando os seus modelos. Uma frase famosa dessa fase é: “O Ford T pode ser adquirido em qualquer cor, desde que seja preto” de Henry Ford.
No ano de 1920 metade dos automóveis do mundo era um modelo Ford T preto. Com o passar do tempo os consumidores passaram a querer mais opções além do modelo preto. E daí por diante conhecemos a história, pois todos os dias podemos ver inúmeros carros espalhados pela cidade.
Nos dias de hoje é bem difícil imaginar o mundo moderno sem carros, não é mesmo?
