Regras de Uso de Faróis

Todo mundo sabe que quando escurece é necessário acender os faróis, mas será que todos os motoristas conhecem de fato as regras do uso de faróis? Muitas dúvidas surgem no dia a dia no trânsito como, por exemplo, saber se o pisca-alerta pode acionado em movimento, se pode usar farol alto na cidade entre outras questões.

Para te ajudar a esclarecer essas e outras dúvidas importantes a respeito do uso dos faróis elaboramos um texto informativo que tem foco nas regras. Assim você pode dirigir com muito mais segurança para você e para as outras pessoas.

Os Faróis Principais

No Código de Trânsito Brasileiro está determinado que o motorista deve acender os faróis baixos quando anoitece. Porém, também é necessário usar os faróis, obrigatoriamente, durante o dia numa situação em particular, quando se atravessa túneis que sejam mal iluminados.

O farol alto apenas deve ser usado em vias sem iluminação pública, porém, é importante que o motorista baixe o facho de luz quando se deparar com outro veículo que esteja no sentido contrário. Ainda nesse tema podemos destacar que as polícias rodoviárias de vários estados recomendam o uso dos faróis baixos em estrados durante o dia.

Não se trata de uma obrigação e sim de uma recomendação do Contran para que haja mais segurança nas estradas. Isso faz todo o sentido, pois o farol aceso durante o dia funciona como um alerta de que existem outros carros na pista. Alguns modelos europeus de carros já saem de fábrica com luzes diurnas que acendem de forma automática e que não podem ser desligadas pelo motorista. 

Piscando os Faróis Altos

É permitido piscar os faróis altos como um tipo de sinalização de ultrapassagem ou mesmo de advertência de que existe algo errado à frente. Podemos dizer que piscar o farol alto pode ser um substituto da buzina em diversos tipos de situações. É importante ter bom senso para não exagerar na hora de piscar o farol alto.

Pensando exatamente em impor limites os fabricantes passaram a seguir limites de intensidade para o facho alto dos faróis. A medida da intensidade de luz do farol do carro é feito com a candela (cd). No latim essa palavra significa vela e por isso a luz de uma vela é equivalente a uma candela.

Uma referência é que uma lâmpada fluorescente compacta de 25 watts é capaz de produzir 135 candelas se a sua luz se espalhar em todas as direções. Os faróis altos podem ter um máximo de apenas 225 000 cd. Em relação a luminosidade dos faróis baixos e das lanternas não existe uma especificação de luminosidade.

O automóvel também pode contar com dois ou quatro faróis altos, porém, apenas dois baixos. Uma regra importante é que quando os faróis altos estão acesos as lâmpadas dos baixos devem ficar ligadas. Saiba que é proibido usar quatro faróis baixos.

Também é importante que os faróis sejam assimétricos para que o facho seja mais baixo ao iluminar a parte esquerda da pista. Isso evite o ofuscamento dos carros que estão vindo no sentido contrário. 

As Lanternas

As lanternas também podem ser conhecidas como faroletes ou luzes de posição. Alguns motoristas utilizam as lanternas como um substituto do farol baixo, isso é um grande erro e também é classificado como uma infração de trânsito. Quando anoitece é necessário ligar o farol de baixo e não usar as lanternas.

Na parte da frente a lanterna tem uma luz de baixo potência e que pode ser a mesma lâmpada da seta. Na parte de trás é a mesma luz que se acende no o uso do farol baixo. O Código de Trânsito prevê o uso das lanternas em dois casos distintos, um durante o dia se estiver chovendo ou então no caso de neblina, mesmo sendo mais recomendável usar o farol baixo. 

Faróis Auxiliares

Dentre os faróis auxiliares existem dois tipos que são aqueles de longo alcance, chamados de faróis de milha, e também os faróis de neblina. Ainda hoje os motoristas fazem confusão sobre o que são esses faróis e para que eles servem.  O farol de milho possui uma lâmpada de alta potência e somente pode ser aceso juntamente com o farol alto. Não existem leis que proíbam usar essas luzes no teto como em picapes, por exemplo.

Já o farol de neblina conta com uma lâmpada de baixa intensidade e deve ser acionado junto com o farol baixo. A posição correta desse farol é a cerca de 80 cm de altura em relação ao solo. A sua função é ajudar a iluminar as laterais da pista. Saiba que todo bloco de neblina se forma a no mínimo 30 cm do chão.

Vale destacar que a Resolução do Contran 227/07 (em vigor) não faz a proibição do uso de nenhum dos dois tipos de faróis auxiliares na cidade.

Setas e Pisca-Alerta

Quando você vi mudar de pista ou mesmo virar numa esquina deve sinalizar usando as setas. Em qualquer situação deve-se sinalizar os deslocamentos, mesmo que você esteja guiando numa rua em que só existe um sentido a seguir. O pisca-alerta somente deve ser acionado quando o seu carro estiver parado. Jamais ligue o pisca-alerta em movimento.

Isso pode causar confusão para os outros motoristas principalmente em situações de baixa visibilidade como em neblina ou chuva.

Luzes de Xenônio

As luzes de xenônio são motivo de polêmica, uma hora tem uma lei que proíbe e um tempinho depois aparece outra que permite. Atualmente, a regra é que carros que não saem com esse item de fábrica não podem instalar o mesmo.

Os veículos que saíram de loja com o xenônio podem continuar circulando assim até a sua data de sucateamento. Isso significa que se o farol quebrar teoricamente não pode ser substituído por outro kit de xenônio.

Outros Itens

Todo automóvel precisa contar com os faróis e lanternas, mas também deve ter uma boa iluminação da placa traseira, pelo menos uma luz de ré, uma luz de freio elevada (brake-light) e dois retrorrefletores (olhos de gato) vermelhos. Também é possível contar com a lanterna traseira de neblina, o seu uso é opcional.

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