Cada modelo de carro possui pneus específicos conforme diâmetros específicos. O principal cuidado do usuário no momento de realizar as compras está em manter as características que existem e por consequência não perder poder de desempenho. De modo básico existem dois tipos: Diagonal (convencional) e radial.
No final do século XX o diagonal caiu em desuso em grande parte das fábricas do mundo. Porém ainda são encontrados nos veículos antigos, caso da Brasília e do Fusca, duas grandes sensações de mercado automotivo antigo no país. Existem diferenças consideráveis entre as duas modalidades de pneus.
Pneu diagonal tem formato ovalado e resulta em menor área disponível para que o mesmo entre em contato com o solo. Por outro lado os modelos radiais tem formato mais quadrado e dispensa o uso da câmera de ar.
Principais Modelos de Pneus
PNEU ADVENTURE: Desenhados de modo especial no sentido de trafegar em solos consideráveis instáveis, tais como pedregulhos, terrenos lodosos e terra, por exemplo. Adequados para motoristas que apreciam dirigir no estilo fora da estrada (OFF-ROAD).
Necessário ter veículo preparado para o modelo, ou seja, não adianta comprar o tipo de pneu para veículos baixos e populares. Em termos práticos a presença dos gomos destacados traz capacidade maior de tração ao andar na terra. Mercado disponibiliza ampla variedade de opções de preços e estilo. Cabe escolher o mais adequado conforme as necessidade de uso e do bolso.
PNEUS DE PASSEIO: Para serem considerados legítimos precisam atender as necessidades de conforto, isto é, ter nível baixo de ruído e ao mesmo tempo pouca durabilidade. Carros populares possuem o tipo assim que saem das lojas como “zero”. Leves, indicados para motoristas de cidade que de vez em quando pega estrada à praia ou ao campo.
Sedãs de médio porte, típicos veículos às famílias, demandam unidades com maior capacidade de carga. Caso fique em dúvida sobre a opção mais adequada é necessário consultar a opinião de especialistas. Fique com a atenção redobrada quanto a qualidade do pneu que veio da fábrica.
PNEUS DE ALTO DESEMPENHO: Desenhados no sentido de ofertar maior capacidade e aderência à pista para que mesmo as curvas fechadas em alta velocidade sejam desempenhadas com segurança relacionada ao risco de derrapa.
Os modelos possuem desenhos assimétricos com desenho com configuração diferente a partir do centro. Conforme a opinião de especialistas o fato garante a perfeição rodar de modo perfeito, sejam em pistas secas ou molhadas.
Com Funciona a Marcação Numérica dos Pneus?
Não é necessário ser especialistas na área de automotivos para saber que os valores “165 70 R13” estão presentes em grande parte dos pneus presentes nos carros populares. Em termos práticos cada numero representa característica distinta:
13: Diâmetro em valor de polegadas do espaço no qual está na roda;
R: Indicação de construção de tipo radial no pneu;
70: Medida referente à parte lateral do pneu;
165: Largura em milímetros de ombro ao outro pneu, isto é, distância que existe entre a ponta e o avelo que se perde ao contado com o solo.
Dicas para Trocar: As alterações não podem ultrapassar a cada de 3% na diferença entre roda anterior dos carros de passeio; Valor de 2% para caminhonetes e SUVs.
Todas as vezes que se troca pneu do veículo é necessário realinhar. Se o carro não desempenha o máximo de desempenho o problema pode estar na geometria e balanceamento dos carros. Modelos alinhados garantem estabilidades, em especial nas curvas.
Especialistas recomendam que o carro tenha geometria equivalente a dez mil quilômetros rodados. De acordo com informações do GIPA a média rodada por motoristas no Brasil ultrapassa a cada dos 13 mil km / ano. A suspensão pode ficar degradada por causa da falta de verificação.
Dicas para Fazer Rodízios dos Pneus
No sentido de aproveitar o uso dos pneus deve ser usado rodízio de modo unidirecional. Isto é, os modelos que estão na parte de trás devem ir para frente, e vice-versa. Especialistas não recomendam as trocas cruzadas por causa da possibilidade de existir desgastes do tipo irregular. Rodízios unidirecionais evitam que veículos sejam puxados por pneus desgastados.
Dicas para Calibragem dos Pneus
Qual a principal motivação de calibrar os pneus de modo correto? Não se pode ignorar o fato de que a vida útil dos pneus é determinada de acordo com o alinhamento do veículo e pressão que se recomenda de acordo com os fabricantes.
Quando os modelos estão vazios as partes emborrachadas demais podem desgastar de modo desigual. Motoristas podem encontrar os valores para as pressões ideais nas temperaturas quentes e frias dentro do manual do veículo. Pressão e calibragem devem ser feitas pelo menos de modo quinzenal.
Calibrar pela Manhã: Quando os pneus ficam aquecidos por causa de certas partículas de ar são agitadas na parte interna e faz com que aconteça queda de pressão repentina.
Siga as recomendações de pressão de inflação emitidas pela empresa fabricantes dos pneus. A pressão do ar pode diminuir de modo natural. O uso regular deve ser feito em melhor momento para a verificação antes da condução de longa distância ou, pelo menos, uma vez por semana.
Devido à cobertura de deflexão todos os pneus geram calor e pressão de inflação mais elevada durante as operações que fazem retornar aos níveis originais após o resfriamento.
O aumento na pressão ocorre durante a condução normal e não deve reduzir em pneus aquecidos, o que resulta no crescimento acima do estado que existia na partida. O ar deve ser medido em estado “frio”.
Condução de apenas 2 km pode aumentar a pressão sobre a inflação por 4psi. Então, ao ajustar a pressão em um estado “quente”, adicione cerca de 4psi sobre a pressão recomendada ao estado frio.
A pressão do ar mais elevado reduz as rugas de pneus e resulta em temperaturas mais baixas na composição. No caso de rodas duplas, ambas devem ter pressões inflacionárias idênticas.
Pneus Recondicionados!
Em termos técnicos é possível recondicionais os pneus. No entanto, grande parte dos especialistas desaconselham, visto que a remodelagem traz misturas de carcaças de diversos tipos de marcas distintas. Os modelos podem ter a mesma medida, mas os pesos podem mudar em níveis consideráveis.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier