Todo mundo sabe que uma paixão mundial é, justamente, os carros. Criados no século XIX para socorrer uma necessidade de locomoção mais rápida das pessoas, os carros passaram por várias transformações ao longo do tempo, e, atualmente, esbanjam beleza e tecnologia.
É incrível pensar que “apenas” 100 anos separam os primeiros carros, todos com equipamentos bem simples e rudimentares, dos carros de hoje, que contam com localização via satélite, músicas com controle no próprio volante, entre outras atribuições bastante “incríveis”.
Apesar de as principais montadoras – Como VW, Chevrolet, Ford e outras – investirem cada vez mais em pesquisa para a obtenção de modelos potentes, de qualidade e que gastem pouco, muitas pessoas não se satisfazem com o que o carro direto de fábrica oferece, e, por isso, optam por meios mais, digamos, extraoficiais para poder deixar o seu carro do jeito que ele sempre sonhou. Isso geralmente inclui alterar alguns detalhes do carro, como o parachoque, o vidro, e, principalmente, o motor, no qual se busca sempre uma maior potência para que o carro possa atingir velocidades cada vez maiores. Esses são os conceitos dos carros envenenados, e é sobre eles que vamos falar mais à frente. Aqui, você vai ficar sabendo mais sobre esses automóveis e, também, sobre uma curiosidade acerca de um jogo que reflete bem a vida de quem gosta de alterar seus autos a seu bel prazer. Confira:
O Conceito de Carro Envenenado
Os carros envenenados, curiosamente chamados assim por conta da adição de elementos que não são comuns à natureza veicular do mesmo, são carros que passaram por diversos tipos de intervenção para atingir um determinado patamar, sendo esse definido pelo dono do carro. Ou seja, alterações na suspensão, na cor do vidro (colocação de insulfilm, por exemplo), nos acessórios internos e, principalmente, na alteração do motor. Como todos podem saber, o motor é como se fosse o “coração” de um carro: por meio dele, o seu funcionamento principal, que é o de andar por aí, faz com que essa ação seja possível. Para muitos, no entanto, a potência nativa do automóvel não é o bastante, sendo necessário, para eles, incrementar esses motores.
Para poder “dar um boom” nesses motores, muitos tipos de materiais são utilizados. O nome desses materiais é o “nitro”, e ele tem por função diminuir o tempo dos gases que ficam nos cilindros dos motores, aumentando a sua reação e, consequentemente, sua velocidade, refletindo no uso do automóvel.
Em alguns filmes, como os da franquia “Velozes e Furiosos” que contou com os atores Paul Walker e Vin Diesel, os carros utilizados eram envenenados, sendo alterados para poderem alcançar determinada posição e, a partir daí, conseguir algum dinheiro.
Como pode-se imaginar, o nitro utilizado nos motores necessita de uma supervisão constante e moderação, sendo o seu uso recomendado apenas para locais distantes de cidades e / ou estradas que tenham longos percursos retos, pois, o uso de nitro em estradas que contém muitas curvas podem ser um risco não somente para que está conduzindo, mas, também, para quem está transitando pela via.
Um outro tipo de ferramenta que é utilizado para o aumento da potência de um motor é o turbo, que utiliza o ar que está presente dentro do motor para poder girar a sua hélice, hélice essa que é responsável por sugar todo o ar presente naquele recipiente. A cada ciclo do motor, esse processo se repete, o que aumenta as explosões e, por consequência, a potência do motor.
Apesar de serem muito requisitados pelos amantes de alta velocidade, tanto o turbo como o nitro podem carregar algumas desvantagens. No quesito consumo, o turbo perde para o nitro, já que, com esse sistema instalado, um carro que antes era econômico pode virar um verdadeiro “beberrão” de combustível. Nesse quesito, o nitro se sobressai ao turbo porque ele, por ser usado somente em locais afastados, não altera muito o consumo de combustível, dando somente um “gás” ao motor para que ele possa exibir uma performance melhor.
Em questão de durabilidade, o turbo se sobressai ao nitro. Isso porque, o nitro, dependendo do tamanho do cilindro, pode durar de 15 a 45 segundos. Já o turbo, que não precisa de uma “força extra” para funcionar (lê-se: combustível) não tem fim.
Em questão de potência, ambos são empatados: podem dar ao motor no qual foram empregados uma potência que vai de 30% a 40%.
Em questão de flexibilidade de uso, como já explanado anteriormente, o motor a turbo ganha do nitro, justamente por esse poder ser utilizado em curtas distâncias, diferente do nitro, que só podem ser empregados em locais com grandes distâncias, de preferência, retas.
No quesito “arrancada”, o nitro sai na frete do turbo. Isso pode ser explicado pelo efeito que ambos causam no motor quando estes são ligados: no nitro, esse efeito de arrancado causa um efeito instantâneo, como um estilingue. Já no turbo, essa potência é mais fraca, já que, para ele funcionar, ele precisa de “agregações” de potência, o que inviabiliza um retorno imediato ao motor.
“Grand Theft Auto: San Andreas” E Os Carros Tunados
Como dito no início, um dos jogos mais vendidos da história do mundo dos games, lançado em 2005, pode explicitar bem a vida de uma pessoa alucinada por velocidade: GTA San Andreas, publicado pela desenvolvedora Rockstar Games. No jogo, na pele de CJ Johnson, você deve realizar missões, como todos os outros jogos da franquia GTA, mas pode se aventurar em projetos paralelos, como a confecção de carros tunados: depois de desbloquear essa opção no jogo, você pode alterar diversos itens num carro, podendo deixa-lo cada vez mais potente, ou bonito, rebaixá-lo, enfim. Diversas coisas. E, um dos fatores utilizados para deixa-lo envenenado é o uso do nitro, em cilindros que ficam localizados na parte de trás do veículo. No jogo, quando você o utiliza, sua velocidade aumenta consideravelmente (o mesmo exponencial utilizado para medir o risco de batida). No entanto, o uso destes não é infinito; depois de muito utilizado, o nitro do automóvel some, e você precisa novamente mandar instalar no seu carro.
