É notório que, no mundo, existem vários problemas decorrentes do surgimento de várias tecnologias. Se imaginarmos o mundo há 200 anos atrás, era totalmente impossível se pensar no uso de um celular, objeto que é hoje bastante comum na sociedade. Na realidade, nem precisamos ir muito longe, já que o uso de celular, nos anos 2000, começou a se popularizar. Mas, nem em sonho, poderíamos imaginar que, 10 anos depois, teríamos celulares que teria conexão na internet e poderiam desempenhar papeis antes delegados somente aos computadores.
Ou seja, a mente humana é capaz de desenvolver muita coisa, seja ela para o bem ou para o mal. E os carros podem ser considerados como uma das invenções mais admiráveis que se tem notícia. Isso se dá, basicamente, pelo grau de liberdade que o automóvel nos proporciona, e isso só pode ser possível com o desenvolvimento dos modelos, bem como da cooperação dos governos para que possam implantar vias de circulação de boa qualidade aos usuários.
No entanto, o número de carros aumentou significativamente, e isso pôde ser visto, principalmente, nas grandes metrópoles, que sofrem constantemente com os problemas de congestionamento, chegando, em alguns locais, com um comprimento que pode ultrapassar facilmente os dois quilômetros.
Muito se tem pesquisado sobre qual é o motivo para que tal fenômeno aconteça no Brasil. E, para isso, existem diversas explicações, que você vai conhecer agora. Aqui, você vai saber mais sobre o trânsito pesado nas metrópoles brasileiras, bem como algumas informações bastante curiosas sobre o fato. Vamos lá?
Os Congestionamentos
Os carros só começaram a ser lançados a partir do final do século XIX, sob a liderança de um dos empresários mais importantes de todos os tempos: o estadunidense Henry Ford, fundador da montadora Ford. No entanto, os seus ancestrais, como carroças e charretes, foram lançados há muitos milhares de anos atrás. Ou seja, podemos confirmar que o elo que une tanto a charrete com o carro foi a invenção da roda, fato que revolucionou não só o modo de transporte, mas a vida humana em geral.
Muitas pessoas, no entanto, desconfiaram da invenção do carro, sendo que haviam poucas unidades circulando pelo mundo justamente por isso, pelo preço, que era alto e, também, pela falta de ruas e rodovias próprias para o tráfego desses veículos. Para você ter uma ideia, no fim do século XIX, existiam apenas dois carros em um estado dos Estados Unidos, e, mesmo assim, eles conseguiram se envolver em um acidente, ou seja, um bateu no outro.
Com o tempo, porém, as pessoas viram que não precisava tratar o veículo como um inimigo, mas sim, como um aliado para as diversas tarefas que o cotidiano possuía. E, assim, os modelos começaram a se popularizar entre as pessoas. Com isso, novas montadoras começaram a entrar no ramo, alavancando o setor de ideias e inovação, abrindo portas para várias empresas e puxando a manivela da atualização e renovação das frotas.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, existem mais de 45 milhões de carros no Brasil, o que dá uma média de 4,4 carros por brasileiro. Lembrando que a população brasileira hoje está em 206 milhões de pessoas, o número parece até ínfimo. Porém, vale salientar que a maioria desses veículos estão concentradas em metrópoles e cidades grandes, o que pode contribuir e muito para os problemas de congestionamento existentes. São Paulo é a capital brasileira com o maior número de congestionamentos do país, e isso pode ser explicado por conta que a cidade é a maior do Brasil, tendo mais de 20 milhões de habitantes. Ou seja, o número de carros nesses locais mais que dobra.
E é comum vermos nos noticiários sobre os congestionamentos na maior cidade brasileira, principalmente, na Marginal Pinheiros, ao lado do rio Tietê. Em datas comemorativas, como feriados, a saída da cidade vira quase uma missão impossível, já que o congestionamento é infinitamente grande.
Vários métodos já foram adotados para evitar que isso acontecesse, como a ampliação de estradas, construção de rodovias alternativas, e, inclusive, o rodízio de carros, que, a cada dia, impõe que carros que terminarem com um respectivo número devem circular; em detrimento dos outros, que devem permanecer em suas garagens. Esse é apenas um método paliativo, que não resolve o problema, de fato.
Muitas pessoas acreditam que os maiores congestionamentos não chegam a ultrapassar a marca dos 5 quilômetros. Mas, acredite: é bem possível que isso possa acontecer com números bem maiores: Na China, o país mais populoso do mundo, um incrível congestionamento se formou na estrada 110 na província de Hebe: mais de 100 quilômetros de formação de congestionamento, que demorou inacreditáveis 11 dias para se normalizar. Nesse episódio, aconteceu diversos problemas sociais e econômicos, causando um grande prejuízo por conta de mercadorias que ficaram paradas no meio do congestionamento, incluindo mantimentos que tinham prazo de validade curto.
Como Evitar Esse Problema?
Um dos maiores problemas das grandes metrópoles é, justamente, o grande fluxo de automóveis que cruzam essas metrópoles, principalmente na hora do “rush”, ou seja, em momentos onde as pessoas estão saindo do trabalho em direção Às suas casas, ou nas primeiras horas de um feriado, quando as pessoas saem em disparada rumo ao interior ou ao litoral.
Como já mostrado no início desse texto, uma das saídas encontradas foi, justamente, a implantação do sistema de rodízio, no qual os carros com diferentes números de placa poderiam rodar em um determinado dia da semana.
No entanto, isso se revela como um método que está com seus dias contados. Isso porque, o número de carros só cresce em locais já caóticos. Algumas pessoas acreditam que o investimento em novos meios de transporte poderia ser um alívio ao gargalo das vias das grandes cidades, como a bicicleta, meio de transporte esse que une o útil ao agradável, já que ajuda a eliminar dois problemas em uma cajadada só: ao influenciar as pessoas a usarem suas bicicletas, promovem um número menor de carros nas ruas, bem como incentiva as pessoas a fazerem mais exercícios físicos e a terem um contato maior com o ambiente.
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