Os carros foram uma invenção muito importante para o desenvolvimento do ser humano, não é verdade? Foi com eles, por exemplo, que diversas coisas puderam ser carregadas de um lado para o outro. Mas não estou falando, logicamente, dos carros que temos hoje: estou falando dos rústicos veículos que existiam para poder fazer o carregamento de tais coisas.
Para começo de conversa, nem veículo existiria se uma peça primordial não tivesse sido inventada pelos seres humanos: estou falando da roda. Esse item, que até hoje é utilizado por nós, fez uma grande diferença quando os seres humanos se viram sem nenhum tipo de ajuda quando precisavam carregar objetos que seriam mais pesados que eles mesmos. Até que tiveram a ideia de tombar as árvores e, assim, colocar os objetos pesados sobre elas. Com isso, o objeto se deslocava mais facilmente. Esse é o primeiro conceito de roda que temos e que foi trabalhado até chegar a sua configuração atual.
Não se pode esquecer, também, sobre os veículos que se sucederam depois do aperfeiçoamento da roda, tais como a carroça, a charrete, entre muitos outros que fizeram história e, também, com que fosse possível uma evolução.
Os Veículos Antiquados
Basicamente, as carroças eram movidas a tração animal, o que dependia, então, do uso de animais para poder fazer esse tipo de transporte. O animal mais utilizado para esse fim eram os equinos, nos quais podem ser colocados como sendo os cavalos. Às vezes, bois,vacas e até búfalos eram colocados para fazer tal serviço. Porém, por conta de sua agilidade, o cavalo acaba sendo sempre o escolhido para realizar tal tarefa.
Mas não pense que a roda foi feita somente para veículos desse tipo: ela foi super importante, também, para veículos mais pesados, como os trens, que possuem diversas rodas de ferro que permitem o seu deslize pelos trilhos.
Carroça de Madeira
A Revolução Automobilística
Foi durante o século XIX que a evolução automobilística realmente aconteceu, quando o engenheiro Henry Ford, fundador de uma das maiores montadoras do planeta, decidiu que era hora de expandir o mercado de automóveis para toda as classes. Mas, não foi só isso: Ford era tão visionário, que criou um modo de fabricação que poderia tornar possível o preço mais baixo para a acessibilidade do automóvel. Isso foi conquistado com a linha de produção, que, até hoje, é utilizada em larga escala na indústria mundial. Por sua enorme contribuição, o “Fordismo” é muito estudado em cursos relacionados à administração de empresas.
Revolução Automobilística
O primeiro carro que saiu da linha de fabricação da Ford foi o Ford T, que, até hoje, é lembrado como um dos carros mais históricos já criados. Com um montante de peças que chega a mais de cinco mil, o veículo era comercializado pelo preço de apenas 900 dólares, o que o fazia bastante competitivo se comparado a outros carros que eram fabricados artesanalmente. Fora que, diversos estudos para melhorar a qualidade do produto destacou o diferencial do veículo que fora apresentado por Ford aos consumidores. O veículo logo caiu no gosto popular.
Só que Ford não previu o quanto essa estratégia era prejudicial para ele. Isso porque, durante muitos anos, Ford não ofereceu nenhum tipo de personalização para o automóvel, sempre fazendo-o na cor preta, por exemplo. Uma frase, inclusive, se tornou célebre na época: “o cliente pode escolher a cor do seu carro, desde que a cor seja preta”. Isso foi um prato cheio pra concorrência, que começou a investir em carros diferentes e que pudessem ser pintados de outras cores, inclusive.
A Concorrência
A GM nasceu assim. Lançando um veículo diferente do Ford T e com a possibilidade de escolher a sua própria cor, Ford teve dor de cabeça com isso, pois a vendas começaram a decair, e, quando Ford decidiu reformular sua linha de produção, teve de fechá-la por seis meses, o que acarretou em grandes perdas econômicas.
GM
Nesse cenário, outras fabricantes também surgiram. A Alemanha, que, na época, estava sendo governada por Adolf Hitler sob a bandeira do partido nazista, fundou a Volkswagen, que tinha a missão de recuperar a economia alemã fabricando e vendendo veículos de baixo custo para a população do país. Hoje, a VW é uma das mais importantes montadoras do mundo, tendo, sob sua tutela, diversas marcas, estando presente em, praticamente, todo o planeta.
Nova Era
Atualmente, o cenário automobilístico mundial está sofrendo um sério desgaste. Prova disso são os incontáveis números que indicam que a indústria está, cada vez menos, vendendo automóveis. O que parece indicar que a fórmula de venda de automóveis está se esgotando. Pesquisas indicam que os jovens estão se interessando menos por tirarem sua habilitação, preferindo outros tipos de transporte, como bicicletas ou pedindo taxis e carros de caronas por meio de aplicativos. Essa tendência está intimamente ligada com o fator ambiental, já que os carros emitem gases que são nocivos para a atmosfera por causarem, principalmente, o aquecimento global.
Por conta disso, as montadoras já estão quebrando a cabeça, tentando encontrar um meio para poder fazer com que os jovens passem a se interessar por carros novamente. Uma saída encontrada, e que já vem sendo desenvolvida é o uso de fontes alternativas à combustão. Pode-se colocar aí, por exemplo, o uso da eletricidade: os carros elétricos já são realidade. Porém, sua venda ainda está sendo feita aos poucos, pois as montadoras ainda estão fazendo os ajustes necessários para que essa tecnologia possa sair fortalecida e demore para cair em obsolência.
Um dos maiores problemas observados nesse sentido é a autonomia, que ainda não agrada grande parte dos consumidores. Outro é relacionado com a infraestrutura necessária para poder atender os carros na hora de recarregarem, quando precisarem de reparo, entre outras coisas.
É tanta tecnologia envolvida hoje, que só falta o carro poder andar e escalar paredes. Por enquanto, essa tecnologia ainda não está disponível. Mas é uma boa ideia, não acham?
