Pico na Venda de Carros

Comprar um carro novo, para a maioria das pessoas não é uma decisão fácil. Muitos aspectos devem ser levados em conta a partir do momento que se decide adquirir um novo veículo, como taxa de IPVA, ano de lançamento do automóvel, quilometragem rodada, etc.

A venda de carros no Brasil começou na década de 50 com uma fábrica de veículos chamada Vemag (Veículos e Máquinas Agrícolas S.A.) que reproduzia automóveis de uma empresa alemã. Em 1967, a Volswagen comprou essa empresa e tomou a frente do mercado. Hoje em dia, as montadoras de carros que dominam esse cenário brasileiro são Fiat, Chevrolet, Volkswagen, Ford, Renault, Hyundai, Toyota, Honda, Citroen e Nissan. Porém, o histórico de venda para essas concessionárias não estava tão bom no cenário brasileiro.

A produção de carros no Brasil variou bastante nos últimos anos devido influência política na economia. Enquanto o poder político apresentava-se instável, muitos reflexos foram observados no quadro econômico brasileiro. Tendo em vista tal fato, é importante destacar que último pico de vendas registrado no país ocorreu em 2013, com quase quatro milhões de unidades vendidas, sendo que a pior época de vendas automotiva foi em 2006 com uma média de vendas de 2,4 milhões.


Em 2014 saíam das fábricas aproximadamente três milhões de unidades automotivas, contra dois milhões que saíam das empresas em 2015, com uma redução de 22% em comparação entre esses dois anos. Em 2016 as vendas caíram ainda mais (20,1%) com relação ao ano anterior. Esse ano ficou marcado como o quarto ano seguido de redução das vendas, sendo ainda mais baixo que o pico de 2006 quando apenas um 1.927.738 automóveis foram vendidos. Dentre esses o carro mais vendido foi novamente o Onix da Chevrolet seguido pelo HB20 da Hyundai.

Para 2018 a esperança continua. A expectativa do mercado é que a venda cresça ainda mais, em quase 12%, entretanto devido as eleições políticas desse ano, é difícil acreditar que as vendas batam as do ano passado ou até mesmo que se igualem. De acordo com Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave (Federação do concessionários), a expectativa é que a grande quantidade de vendas, de quatro milhões, só retorne no ano de 2024.

Até mesmo a Copa de 2018 deve influenciar as vendas, uma vez que o mercado consumidor pode optar por outras compras como novas televisões, viagens em detrimento da compra de carros. Já a história internacional não deve interferir a indústria automotora brasileira.

Em geral, o que se espera para esse ano na teoria é uma venda de 2,5 milhões de automóveis leves. Quanto aos veículos pesados a Fenabrave aguarda um crescimento de 9% nas vendas, pois houve um avanço na safra agrícola que pode potencializar as vendas, uma vez que o mercado pode precisar de novos caminhões.

Durante os anos de 2015 e 2016 o modelo de carro que mais saiu foi o Chevrolet Onix, junto ao Hatch da mesma marca que corroborou para que essa fosse a maior emplacadora do ano. Vale lembrar que nesse período a economia brasileira ia de mal a pior. Muitos desempregados com um menor poder de compra e falta de crédito para utilizar foram os maiores causadores da queda na venda de veículos nessa época.

Com a promessa do governo do crescimento do PIB para 2017, a esperança era que as vendas voltassem a crescer em média 2%. E assim se fez. Em 2017 houve uma subida épica de 9% nas vendas de veículos, bem mais do que o esperado e finalizando a onda de quatro anos seguidos de rebaixamento nesse setor econômico. Essa elevação de vendas foi representada por um emplacamento de aproximadamente dois milhões e trezentos mil veículos.

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Categoria(s) do artigo:
Nacional

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