Como Funciona o Programa do Álcool: Etanol

Etanol consiste em tecnologia nacional e serve para disponibilizar aos condutores combustíveis que funcionam de forma menos poluente do que os sistemas a gasolina. Há tempo os cientistas tentaram usar álcool como combustível – o que aconteceu mesmo apenas no território nacional na metade da década de oitenta do século XX.

A tentativa nacional teve impulso ao levar em conta a biomassa que existe no país verde e amarelo com traços tropicais, caso dos resíduos florestais e agrícolas, por exemplo. Nos dias de hoje países como Estados Unidos também possuem sistemas que funcionam com etanol, com a diferença que lá o milho se encontra no uso tradicional ao ponto que a cana-de-açúcar tem preferência no processo nacional.

Quando Começo o Programa do Álcool?

Em 14/11/1975 começou o PROÁLCOOL que em termos prático foi primeira implantação de etanol no mundo. Não se pode ignorar o contexto histórico que ajudou no apoio do desenvolvimento dos estudos a modificar a dependência que o mundo tinha até então por gasolina. A crise do petróleo serviu como o estopim para a economia mundial entrar em processo de revezes na economia.

De acordo com as regras legais o poder público teve a obrigação em incentivar o cultivo da cana de açúcar no país para abastecer a demanda que iria crescer com a criação do automóvel nacional que funciona com base no sistema de álcool.

Em termos práticos também aumentaram o número de estudos acadêmicos que apontaram a nova invenção nacional com melhores características no que tange ao desenvolvimento de energia renovável.  Outro destaque que incentivou na criação do sistema foi em apoiar a tecnologia desenvolvida cem por cento no hemisfério nacional.

FIAT-147: Auge do Álcool

Interessante notar a título de valor no resgate histórico a criação do FIAT-147 que no começo da segunda metade na década de 1980 chegou ao auge em termos de fabricantes no território brasileiro e em nível de confiança sobre as vantagens apontadas na propaganda do governo.

Queda o Álcool

O fato mercado prejudicou de forma direta maior expansão nacional ao levar em conta que com o aumento do valor nos commodities os produtores não pensaram duas vezes em reservar contratos futuros para compradores fora do setor automotivo. Não se pode ignorar o fato de que o petróleo voltar a regredir os preços até chegar ao ponto ideal a concorrer com álcool, outro fato que prejudicou na expansão.

Por causa dos fatores econômicos o PROÁLCOOL não conseguiu prosseguir como programa oficial do governo e foi decretado como extinto em poucos meses de Governo Collor. De acordo com estimativas governamentais, na época em que ficou vigente a programação trouxe economia equivalente a quase duzentos bilhões de dólares por causa do ato de importar barris de petróleo a satisfazer a demanda dos motoristas nacionais, sem contar com juros economizados aos credores.

Em termos práticos o programa permaneceu com o surgimento de novas siglas que designavam instituições e planos para desenvolver o álcool no sentido de conseguir ultrapassar pelo menos cinquenta por dos automóveis que estão em circulação em terras nacionais. Nos dias de hoje a palavra etanol nada mais significa do que um sinônimo para álcool.

Quais Diferenças Entre Etanol do Brasil e dos Estados Unidos?

De forma básica o etanol brasileiro é produzido com base na cana de açúcar como principal fonte de matéria prima para fazer o combustível, embora nos dias atuais haja outros tipos de produtos da natureza que podem fabricar o combustível. Nos Estados Unidos o milho se encontra da base principal para fazer álcool, tipo de alimento que faz sucesso desde antes do período da Guerra Civil (Secessão) quando perdia apenas para o algodão no domínio de território agrícola. Interessante notar que em terras europeias o sucesso fica por conta do uso da beterraba.

Outro ponto a se considerar no comparativo se encontra na visão de que no Brasil o mercado de alimentos não sofre danos consideráveis ao ponto de alavancar os preços de produtos feitos com cana-de-açúcar. Por outro lado, Estados Unidos sofre com a temática que de forma constante está na imprensa ao enfocar o aumento de produtos da precificação em consequência da queda do milho na oferta de matéria-prima.

Produtos aplicam xaropes químicos para substituir milho, o que de fato não apenas modifica o sabor como também aumenta o nível de obesidade. Talvez por esse motivo que o país traz povo mais obeso do mundo.

Todavia, Brasil também possui problemas pontuais no setor, de forma principal para a prática se tornar sustentável. Vale destacar dois problemas do gênero:

(1) Monocultura prejudica a qualidade do solo e também impossibilita área para plantar outras espécies para satisfazer a demanda nacional por alimentos.

(2) Condição dos trabalhadores que fazem o papel de extrair a cana-de-açúcar que não apenas ganham salários baixos como também não possuem segurança no trabalho, ou mesmo trabalham em condições análogas da época dos escravos no Brasil.

Outro ponto a se considerar com pesar se encontra no fato e cortadores serem viciados em crack e por consequência receberam a droga das mãos dos empregadores no sentido de trabalhar com maior velocidade, evidenciando outro capítulo da pior droga do Brasil no começo do século XXI.

Há outro ponto a se considerar de forma negativa no que tange a presença da queimada de palha nas regiões em que se estabelecem os canaviais para facilitar o trabalho. Acontece que o ato acaba por eliminar gás carbônico e outros tipos de gases poluentes na atmosfera que com o acúmulo não consegue fazer o trabalho de eliminar o calor para fora do globo terrestre e aumenta o efeito estufa.

Trabalhadores também sentem os danos por causa do gás da fumaça fruto do fogo na plantação de cana, com chances inclusive de contrair câncer no pulmão. Em pouco tempo o solo vai gerar os efeitos da erosão e por consequência prejudicar a plantação em tempo futuro de cana ou qualquer outro tipo de cultura agrícola. As plantas trazem danos por conta da perda dos nutrientes, além de absorver os gases e provocar efeitos colaterais nos consumidores.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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