É unanimidade entre as pessoas que os automóveis são verdadeiros “parceiros” na nossa vida, e isso se dá, principalmente, pelas vantagens que um carrinho na garagem proporciona: desde o uso profissional ou educacional, até mesmo para o lazer, onde podemos percorrer diversos quilômetros sem depender do transporte público.
E essa ideia de mobilidade já é antiga, tão antiga que esbarra quase que com a invenção da roda, já que, foi a partir dela, que começaram a se desenvolver maquinários e outros sistemas onde foi possível carregar diferentes tipos de objetos e pesos para locais mais distantes. Acredita-se que a roda tenha sido inventada quatro mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo, por conta de pesquisas realizadas na região da Mesopotâmia, onde diversos tipos de pinturas e gravuras retratavam uma espécie de veículo sobre superfícies que se assemelhavam a uma roda.
A partir daí, surgiram as primeiras carroças, que possuíam duas rodas e eram movidas por tração animal, sendo uma evolução dessa a charrete, que já possuía quatro rodas e proporcionava um conforto extra aos ocupantes, mas ainda mantendo a tração animal por meio de cavalos ou bois. A carruagem foi a mais próxima de um carro que Idade Média e a posterior a ela começaram a ter em suas realidades, se desenvolvendo até que, no fim do século XIX, os primeiros veículos movidos à combustão começaram a chegar e se espalharam pelo mundo, chegando ao que são os carros, hoje.
E, atualmente, as principais montadoras do planeta estão pesquisando para encontrar um substituto à altura do combustível fóssil, por considerar que, tão logo esse combustível irá se esgotar e, também, pelo alto grau de poluição que ele carrega, podendo gerar diversos problemas no meio ambiente, como o aquecimento global, um problema que é mundialmente discutido.
Enquanto a solução definitiva não vem, os consumidores procuram modelos que possam economizar no que for possível em se tratando de combustível, já que, atualmente, o preço deles, principalmente da gasolina, estão assustando diversos motoristas: ela está chegando a R$ 4,60 nos postos, e o temor é que ela possa bater a casa dos cinco reais em breve. E, um dos modelos mais pesquisados pelas pessoas é o Fox, que é fabricado pela Volkswagen e é o tema desse artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse modelo, mais especificamente, o 1.6, bem como algumas informações bastante interessantes sobre o modelo. Vamos lá?
O Volkswagen Fox
A Volkswagen é uma montadora alemã de veículos, sendo que a mesma foi criada a partir de uma ideia de Adolf Hitler, um dos ditadores mais sanguinários de todos os tempos. A montadora nasceu com o objetivo de ajudar a aquecer a fragilizada economia alemã, que se encontrava assim por motivos que iam desde a Primeira Guerra Mundial e, também, a quebra da Bolsa de Valores de Nova York que deu origem à Grande Depressão de 1929.
O primeiro automóvel fabricado pela companhia foi o simpático Fusca, que é um dos verdadeiros símbolos do automobilismo brasileiro, mercado esse que foi o primeiro fora da Alemanha, com uma tentativa de emplacar a marca globalmente. Por aqui, além do Fusca, foi comercializado a Kombi e projetado um dos carros de maior sucesso da companhia: o Gol, que, embora tenha perdido a liderança atualmente, ainda é um dos queridinhos dos motoristas.
A VW, no inicio dos anos 2000, decidiu que era hora de investir em um segmento que ficasse posicionado entre o Gol, seu carro de entrada, e o Polo, que era um carro que se encaixava num patamar um pouco mais luxuoso. Dessa mistura, surgiu o protótipo de um VW que iria mais do que segmentar uma nova categoria: ele passaria a ter a missão de, também, substituir o grande sucesso da Volks: o Gol. E, assim, foi apresentado aos consumidores o Volkswagen Tupi, com uma remodelagem que agradou a muitas pessoas. O Tupi seria uma homenagem ao Brasil, pois o modelo foi totalmente desenvolvido por aqui, sem interferência das outras fabricantes internacionais.
No entanto, o nome Tupi não pegou, muito por conta de a pronúncia em inglês do nome remeter à ideia de “urinar” e, por causa disso, foi resolvido que o nome do carro passaria a ser “Fox”. Com isso, o modelo foi lançado no Brasil em 2003.
Com o tempo, a Volks foi percebendo que seria impossível o Fox substituir o Gol, por conta de não conseguir baixar o preço final do veículo, o que fez com que ele se posicionasse na categoria entre o ‘Gol’ e o ‘Polo’.
A primeira geração durou de 2003 até 2009, sendo uma das mais vendidas. Possuí variantes, como o Cross Fox, e o Space Fox, sendo, respectivamente, uma versão “off road” e “perua”, que agradou a diversos tipos de gostos do consumidor.
Atualmente, a linha Fox encontra com seus dias contados, já que, com o lançamento do novo Polo, que tem uma forte semelhança com o Gol, mas está inserido em uma posição mais luxuosa, faz com que o preço do Fox se equipare ao do novo modelo, não se justificando mais a venda do mesmo. No entanto, o modelinho, principalmente em sua segunda geração na versão Cross Fox é bastante procurada, por conta de sua aparência “agressiva” e “aventureira”, o que encanta diversos admiradores por todo o país.
Apesar de ser uma opção diferente de automóvel frente ao Gol, que é o carro da VW mais conhecido, o Fox possuí alguns entraves que podem fazer com que os consumidores optem por outros modelos, como o próprio Gol: a começar pela sua eficiência no combustível: enquanto o Gol pode atingir a marca de 21 quilômetros por litro de gasolina (na estrada), o Fox não consegue bater o mesmo recorde, ficando com cerca de 12 quilômetros por litro de gasolina (na estrada), e de 9 a 10 quilômetros por litro quando o carro é usado dentro da cidade. Essa especificação é somente para o modelo 1.6 dos Fox. Então, a sua compra deve ser pautada justamente em quanto se quer gastar (tanto em manutenção quanto em combustível a ser colocado).
