Diferença Entre Veículos Seminovos e Usados

Na hora de chegar à concessionária e perceber que o carro está envelopado com uma mensagem escrita como “Seminovo” quase sempre surge conjunto de dúvidas por parte dos compradores sobre se o anúncio se trata de realidade ou ponto propagandístico. Vamos às diferenças das características gerais entre automotivos usados ou seminovos.

Veículos Seminovos: Características Gerais

Carros ou motos com tendência seminova parece ser zero quilômetro por fora e dentro. Fique atento com o odômetro para perceber quantos quilômetros foram trafegados, embora o mesmo possa receber adulteração com a tecnologia que existe nos dias atuais. Confira o ano de fabricação do carro ao acessar o CRLV. Faça consulta no código RENAVAM para saber se o veículo tem história recente.

Investigue as partes externas. Na prática não pode existir a presença de amassados ou traços de que a unidade automotiva foi restaurada de forma artesanal, com a técnica do martelinho de ouro. Se existir problemas na pintura, então pode ser sinal de que o carro é mais antigo do que a publicidade.

De fato, por vezes o carro pode ficar longo tempo parado na garagem e o odômetro ficar parado. Porém, isso não implica afirmar que o veículo é seminovo. Às vezes o dono cansou de ter um bem que não usa e vendeu, mesmo com pouca quilometragem. Veículo que fica longo tempo parado não deve ser comprado, conforme aponta grande parte dos especialistas. A umidade que existe no estacionamento e falta de queima do combustível ou aquecimento do óleo prejudica a parte interna.

Fique de olho no motor e jamais compra um carro seminovo sem antes fazer o teste drive, mesmo que a loja apenas permita o tráfego dentro do próprio pátio. Se existirem problemas com a partida existe a necessidade de desconfiar, visto que seminovos tem que ter estrutura de motorização em níveis impecáveis.

De olho também na parte interna do veículo. Preste atenção ao modelo do banco, de painel, entre outros aspectos que evidenciam se as estruturas são novas ou foram feitas há tempos. Quando não existe peça original é sinal de que o carro não se trata de seminovo.

Conforme indicam os especialistas para um veículo entrar na consideração de seminova não deve ter idade além de três anos ao levar em conta a data de fabricação. A partir do momento que sai das lojas com novo nome no documento o veículo começa a entrar no processo de depreciação de preços. Nesse sentido, unidades seminovas podem ter no máximo um dono antes da venda. Do contrário, independente do tempo de vida do automotivo, existe a necessidade de considerar como unidade usada.

Ao contrário do que o senso comum imagina a questão da quilometragem não entra em consideração de forma importante nas análises das lojas para comprar veículos seminovos e dispor o produto no varejo. De qualquer maneira, a média fica entre dois mil e vinte mil quilômetros rodados. Desconfie dos carros com pouco tempo de tráfego, visto que é sinal de que ficou longo tempo parado e pode ter a parte interna corrompida.

O aspecto visual tem importância fundamental no sentido de definir se o veículo se trata ou não de unidade usada. Não há como considerar algo como próximo de ser novo se não existe conservação. Fique com olhos atentos ao fato de existir ferrugem na lataria ou nas partes internas, o que representa sinal de que a água trouxe estragos no veículo com poucos anos de uso.

Defeitos em termos de motorização representa outro ponto importante para definir se o veículo se trata ou não de unidade usada. Confie em algum amigo para acompanhar a compra e observar a cor do gás que sai do escapamento. Se estiver com excesso ou cores escuras é sinal de que o óleo está queimando junto com o combustível e a estrutura de motorização está corrompida. 

Outro ponto que deve ser considerado em termos de análise está nas condições da embreagem e pedal de freio. Se existir a necessidade de pisar fundo ao extremo para acionar as funções mecânicas é sinal de que os carros não devem ser considerados sob a ótica de seminovos.

De olho no câmbio! Por vezes pode estar com problemas de travamento e por consequência prejudica o desempenho do carro ao ponto de não considerar o mesmo como seminovo. A suspensão também precisa de análise completa, visto que depois do motor representa a parte do carro que demanda maior custo para fazer a manutenção.

Preste atenção na estrutura do carro de forma completa e perceba se existem evidências de colisões ou presença de massas que servem para disfarçar pequenos danos. 

Veículos Usados: Características Gerais

As unidades usadas são diferentes de forma completa em termos de qualidade se comparar com os carros ou motos que fazem parte de conjuntos seminovos. A questão do número de quilômetros rodados representa ponto secundário, visto que existem diferentes tipos de costume entre os motoristas. No entanto, o tempo representa ponto essencial. Ou seja, após três anos da data de fabricação o veículo de fato entra na consideração dos usados.

Claro que as regras possuem exceção. Por exemplo, quase improvável que veículo com motor acima dos trinta mil quilômetros seja considerado seminovo, mesmo que tenha acontecido com menos de três anos de uso a contar ao período em que foi fabricado. 

A má conservação representa evidência certa que demonstra o carro como unidade automotiva usada e que possui menor valor do que a tabela de usados. A estrutura que tem danos por acidentes retira o título de seminovo do veículo, assim como a presença de ferrugem na estrutura que existe na lataria ou partes metálicas.

Desconfie dos vendedores que fizeram modificações no momento com o sentido de aumentar a potencia do carro. A partir do momento que o motor original foi retirado o carro entra na consideração de usados. Quando acontece a modificação na estrutura de combustível a regra permanece de forma semelhante, assim como qualquer alteração da estrutura original, como no caso do ato de rebaixar a carroceria, por exemplo. 

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