Escolar que Nunca Atrasa

Não é novidade para ninguém que os automóveis vieram para deixar a nossa vida um cadinho mais fácil, não é verdade? Pois bem. Depois de milhares de anos utilizando força animal para poder carregar coisas de um lado para o outro, finalmente a tecnologia pôde mostrar para que veio e, assim, o ser humano pôde mostrar todo o seu talento em desenvolver e criar coisas úteis para a humanidade em geral.

O maior responsável para a presença dos automóveis em nossa vida é, sem dúvida, a roda. Esse elemento, que foi criado há milhares de anos atrás, foi o grande responsável pela existência dos automóveis que temos hoje. Logicamente que as rodas não eram iguais as que temos a nossa disposição hoje: pesquisadores diziam que os nossos ancestrais utilizavam diversos tipos de materiais para simular uma roda, como tocos de madeira.

Mas, você já parou pra pensar quando foi o inicio de tudo? Isto é, quando é que os nossos automóveis como conhecemos hoje começaram a circular no nosso planeta? Não? Então, se liga no nosso artigo de hoje que irá falar um pouco mais sobre isso.

Os Automóveis: O Início De Tudo

Quando o ser humano percebeu que teria de fazer alguma coisa para poder facilitar o seu trabalho ao carregar coisas pesadas demais, a sua criatividade rolou solta. Os primeiros indícios da criação da roda se dá na antiguidade, na China e, provavelmente, no Egito. Isso porque, muito se questiona sobre a construção das grandes pirâmides egípcias, já que, cada bloco que compõem as pirâmides podem pesar toneladas.

Automóveis

Automóveis

Com a invenção da roda, o transporte de coisas e de pessoas ficou muito facilitado. Com o passar do tempo, eles puderam associar o uso da roda com alguma tração para deixar o trabalho ainda mais fácil. Com isso, os animais passaram a ser empregados como tração animal para poder carregar os veículos, que são comumente conhecidos como carroças ou charretes.

E assim foi por muitos e muitos anos, tendo diferença social até mesmo para esse tipo de transporte: existiam charretes exclusivas para pessoas com condições melhores de vida. Ou seja: as que tinham um requinte maior, um maior conforto e uma ótima pintura, eram compradas pelos mais abastados. As charretes mais simples e com menos detalhes eram relados aos mais pobres.

O Motor a Vapor

Carro Com Motor a Vapor

Carro Com Motor a Vapor

Mas tudo começou a mudar quando se deu a Revolução Industrial. Nessa época, uma das invenções mais importantes foi a do motor movido à vapor que, entre outras coisas, ajudou a criar os trens, que podemos dizer que foram os primeiros automóveis realmente independentes da  tração animal. E, a partir disso, diversas pesquisas buscavam fazer com que as charretes e carroças abandonassem os animais em prol de sua própria saúde, bem como, também, ter uma maior potência em relação à autonomia do veículo.

A partir do século XIX, os primeiros veículos com motor à combustão começaram a surgir. Incialmente, foi visto como uma verdadeira revolução, mesmo a autonomia sendo um pouco baixa. E, como era de se esperar, esses veículos eram caros demais, por serem feitos de modo artesanal, fazendo com que esses veículos seja, então, direcionados para um mercado mais reservado: isso é, para pessoas que poderiam pagar mais.

Ford

Ford

Ford

Só que a indústria artesanal não contava com uma coisa: a genialidade de um engenheiro chamado Henry Ford.

Ele acreditava piamente que era necessário que os carros fossem acessíveis não somente aos mais ricos, mas, também, as demais classes menos favorecidas. Ele criticava o modo artesanal de se fazer um carro, alegando que, daquela maneira, o serviço ficava demorado e muito engessado. Por conta disso, estudou e decidiu criar uma linha de produção, linha essa que é usada até hoje na indústria. Com essa linha, seria possível diminuir e muito o tempo de produção de um carro: de 12 horas, passaria para incríveis 40 segundos.

Com isso, no fim do século XIX, o engenheiro tinha começado os estudos para a viabilidade da sua fábrica. No início do século XX apresenta ao mundo a sua primeira criação: o Ford T, que, com mais de cinco mil peças e com o tempo de quarenta segundos de produção, passaria a custar 900 dólares, que era um preço considerado acessível.

O Auge e o Declínio

Henry Ford

Henry Ford

Com isso, o sucesso de Ford só cresceu: aclamado em vários lugares, o pai da Ford continuou em estudos para poder fazer com que a sua linha de produção crescesse cada vez mais, bem como, também, investir na produção de mais Ford’s T’s. E assim se foi, até que nos anos 1920 a produção do automóvel sofreu um terrível baque: a concorrência estava batendo à porta. Era necessário que ele se reinventasse, pois ela estava querendo roubar seus clientes com a premissa de personalização.

Para poder adequar sua linha de produção a um novo modelo de veículos, Ford teve de parar sua linha de produção por mais de seis meses, o que acarretou um grande prejuízo para a montadora. Mas isso não impediu, de jeito nenhum, que ele pudesse se estabelecer no mercado de automóveis.

A Ford é hoje uma das referências nesse setor, tanto por conta de sua história a frente do automobilismo, bem como, também, pela grande ciência que foi oferecida por Ford à indústria em geral, já que seus ensinamentos foram empregados em diversas dessas empresas. A sua teoria é chamada de “Fordismo”, amplamente estudado em diversas faculdades Brasil afora. Embora outras teorias tenham surgido, como o Toyotismo, o Fordismo ainda continua sendo bastante importante.

Não podemos nos esquecer que os carros deram origens aos grandes caminhões e ônibus que carregam grande peso, e, também, pessoas. É por causa deles, também, que existem os ônibus escolares, responsáveis por deixar nossos filhos em segurança na escola.

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