Para quem não sabe, é a modalidade de transporte que, regulada por um ´[único contrato, pode utilizar de quantos meios de transporte se fizerem necessários, desde a coleta no ponto de origem até a posterior entrega, no endereço de destino.
Futuro do Transporte
Devido a globalização é fato dizer que o sistema multimodal de transporte será o principal foco desta categoria no século 21, principalmente baseado no crescente da demanda das grandes cadeias globais de suprimento. Até então, cada um dos ramais do transporte seja o viário, o aeroviário, o ferroviário ou o marítimo estavam sofrendo grandes impactuações e desenvolvimento tecnológico acelerado, mas entravados por um sistema regulatório que inviabilizava a utilização do mesmo integralmente.
Aereo
As Mudanças Provocadas:
A competitividade global, especialmente aguçada no final do século 20 para o início deste século provocou inevitável mudança nas regulamentações, que por fim, estão promovendo a desobstrução e o crescimento do transporte multimodal, não só no Brasil, mas no mudo como um todo. A multimodalidade vem tendo instruções e se fortificando apoiando em quatro principais diretrizes:
– A crescente competiçãos introduzida pelas cadeias de marketing global;
– Confiabilidade e flexibilidade para atender as mudanças de requisição entre usuários;
– Associação através de conhecimento quanto as atuais e futuras alternativas de operações multimodais, inclusive quanto a abrangência sobre as tecnologias de informação e as mudanças que se vierem a fazer;
– Necessidade de restringir a coordenação e a capacidade da infra-estrutura, bem como as regras ou prática de mercado, proporcionando uma melhor gestão da estrutura existente e possibilitando melhores investimentos em novas estruturas.
História do Multimodalismo
Notadamente, o Brasil tem preferência pela malha rodoviária, baseado na teoria de que permitem uma malha maior e mais ramificada, ou seja, mais bifurcada e com maiores ligações. Essa opção por esse sistema foi um tiro no pé para o multimodalismo.
Diante das possibilidades amplas do multimodalismo, era esperado que o governo criasse um órgão competente para gerir e regulamentar o amplo leque dos quatro modais de transporte. Devido à pressão exercida primeiro pela aeronáutica, esse intuito foi frustrado, com o Governo então criando 2 órgãos para organizar o transporte: a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários.
Rodovias
A Burocracia
A expectativa é que as duas agências controlem o sistema integralmente, especialmente após 10 anos do início da privatização dos transportes, sob o castigo de ver morrer o progresso da multimodalidade.
O interessante é que a ANTT é a responsável pelo controle do transporte multimodal, embora não faça a fiscalização e o controle do sistema de transportes aquaviário, que é de responsabilidade da ANTAQ. Esperamos que a morosidade de Ter dois órgãos inspecionando, legislando e executando quase a mesma coisa não atravanquem o desenvolvimento e o avanço do multimodal, pois é de suma importância que o sistema sobreviva e traga além de empregos, desenvolvimento para o país.
No Mar
